sábado, 19 de outubro de 2013

Guarda municipal, entre o patrimônio e a vida

Guardas Osmar Rodrigues, André Trindade e Renato Pires, com a segurança comprometida
Os três guardas municipais que fazem o policiamento patrimonial do Parque da Barragem Santa Lúcia retornaram hoje, para satisfação dos frequentadores de final de semana. Eles estão impedidos de atuarem contra os meninos que teimam em hostilizar os caminhantes ali pelos lados dos campos de futebol, especialmente mulheres e marmanjos que insistem em mostrar ostensivamente suas correntinhas de pescoço, celulares e que tais.

Os guardas têm impedimento legal de atuarem contra os menores que agem na área, mas a simples presença impõe algum respeito e traz tranquilidade aos usuários da pista da barragem. Hoje mesmo eles atenderam a pedidos e deram uma geral na área, afugentando meninos hostis que andavam por ali.
Duas turmas de policiais se revezam em turnos de 6 às 18 horas, dia-sim-dia-não, na área da barragem, a 2231, armadas de cassetetes e Tasers, uma arma de choque, com dardos suportados por fios especiais e que atingem alvos a até 6 metros.

A guarda municipal de Belo Horizonte, com 1899 policiais, e perdendo gente a cada dia para as corporações da PM e bombeiros que pagam salários melhores, ainda precisa de importante apoio institucional para melhor desempenhar suas atividades de garantir o patrimônio público, mas especialmente garantir a vida das pessoas.
O segway, aquele veículo, espécie de patinete motorizada, que utilizavam para circular pela área do parque, está estragado ha meses, sem previsão de voltar a funcionar.

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