terça-feira, 31 de maio de 2016

Emediato assiste seu livro virar filme. É assim, O Outro Lado do Paraíso


Mineiro de Belo Vale, no Sul do Estado, o jornalista, escritor e editor Luiz Fernando Emediato (foto) recebe convidados nesta terça-feira, dia 31 de maio, no Cineart do Ponteio Lar Shopping, no Alto do Santa Lúcia, para a pré-estreia do filme "O Outro Lado do Paraiso".
Baseado em seu livro homônimo, o filme, de André Ristum, conta a saga da família de Emediato, da saída do interior de Minas para Brasília, às vésperas do golpe de 1964.

Livro e filme retratam a infância e a adolescência e a relação do escritor mineiro com seu pai, vivido pelo ator Eduardo Moscovis. 

Nas telas de todo o país na quinta, dia 2, o filme é uma reflexão sobre um momento determinante da história brasileira, os chamados anos de chumbo, mas, sobretudo, é um filme sobre família, como ressalta o próprio autor e também o cineasta André Ristum.

Formado em Comunicação Social pela UFMG, Emediato teve uma carreira brilhante no jornalismo: começou em 1973, como repórter no extinto “Jornal do Brasil”; foi para o jornal “O Estado de S. Paulo” em 1978 e lá ficou por 10 anos, como repórter especial, editor e correspondente de guerra, até transferir-se em 1988 para o SBT, onde foi diretor-executivo de Jornalismo e de onde saiu em 1990, quando abandonou a profissão.

Como escritor, Emediato ganhou mais de 30 prêmios literários, publicou nove livros e, atualmente, é dono da editora Geração.

Na pré-estreia, somente para convidados, está confirmada a presença de outro mineiro famoso, o compositor Milton Nascimento. (Post Tetê Rios)

segunda-feira, 30 de maio de 2016

Trabalhador, saiba a diferença entre a intrajornada e a interjornada

Coluna Direito do Trabalho

Daniel Tostes *


A maioria das pessoas com quem converso não sabem distinção entre o intervalo intrajornada e o interjornada, então façamos uma breve análise:

Primeiramente vale informar que ambos são direitos concedidos aos empregados pela CLT.

O primeiro (intrajornada) está previsto no artigo 71 da CLT, da seguinte forma:

Art. 71 - Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 (seis) horas, é obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de 1 (uma) hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de 2 (duas) horas.

§ 1º - Não excedendo de 6 (seis) horas o trabalho, será, entretanto, obrigatório um intervalo de 15 (quinze) minutos quando a duração ultrapassar 4 (quatro) horas.

§ 2º - Os intervalos de descanso não serão computados na duração do trabalho.

Portanto, o intervalo intrajornada é o “horário de almoço”, ou seja, o tempo reservado no meio da jornada de trabalho para que o empregado possa se alimentar e descansar.

Conforme expressamente previsto no texto legal, o intervalo intrajornada para os empregados que trabalhem por mais de 6 horas diárias será de no mínimo 1 hora e no máximo 2 horas, ressaltando que quando não concedido ou concedido apenas parte desse intervalo, será devido ao empregado o pagamento integral desse tempo, acrescido de 50%, por exemplo: 

para o empregado que tem direito a um intervalo de 1 hora diária para refeição e descanso e goza apenas de 40 minutos, será devido (nos termos da súmula 437 do TST) o pagamento da hora cheia, acrescida do adicional de 50%, e não apenas dos 20 minutos não usufruídos.

Já o interjornada está previsto no artigo 66 da CLT que é o intervalo mínimo de 11 horas a ser respeitado entre uma jornada e outra, ou seja, o descanso entre o término da jornada de um dia e o início da jornada do dia seguinte.


Ambos os períodos (intervalos) visam preservar a saúde do empregado e a segurança do ambiente de trabalho vez que, comprovadamente, ambientes com jornadas exaustivas favorecem a ocorrência de acidentes de trabalho.

*Advogado: email danielqtostes@hotmail.com


domingo, 29 de maio de 2016

Parque da Barragem, a nova academia ao ar livre

Mateus Trindade tem programa específico para cada aluna, como Nayara Pavuna, que pretende perder sete quilos

Nayara Pavuna é coordenadora financeira e, atendendo à sugestão de seu personal trainer Mateus Trindade, escolheu o Parque da Barragem para cumprir programa individualizado de exercícios físicos.

O objetivo: perder peso, pelo menos sete quilos. 

Com um mês de exercícios intercalados, que constam de estímulos diferenciados em cada período de cerca de uma hora, mais 30 minutos de aeróbica na academia, Nayara consegue perder um quilo e meio em apenas um mês.

“Mas o bom resultado não se deve somente ao exercício, e também à dieta balanceada e ao empenho dela”, explica o professor.

Mateus faz um planejamento semanal para cada aluno, que deve ser seguido diariamente. O programa, explica ele, é direcionado de acordo com o objetivo do aluno e as suas condições físicas e limitações.

Para Nayara, além dos alongamentos, ele desenvolveu um programa que trabalha mais os membros inferiores. “Meu percentual de gordura estava muito elevado”, explica Nayara que, além de perder peso, optou pelo personal para ter mais saúde.

O Parque foi o local escolhido por Mateus por ser um local arejado mas, principalmente, pelo belo visual, emoldurado pela lagoa, um convite a suar a camisa com mais prazer. (Post Tetê Rios) 

sábado, 28 de maio de 2016

E a poesia subiu nas árvores do parque


Palco dos mais diversos tipos de manifestações culturais, de protestos, de campanhas solidárias, políticas, de marketing de produtos e até de declarações de amor, o Parque da Barragem acaba de ganhar poemas colados em árvores e postes.

Alguns são anônimos. Outros levam a assinatura do hashtag #VistaPoesia, que, em sua página do Facebook, se define como “um projeto que experimenta diferentes linguagens artísticas para valorizar as nuances poéticas que perpassam o cotidiano”.

De Carlos Drummond de Andrade a Guimarães Rosa, os recados vão sendo dados para quem caminha pela pista. Como “Infelicidade é uma questão de prefixo”, do universo roseano, bem apropriado para os dias atuais.

Quem tira uns minutos de seu dia a dia para correr, caminhar ou, simplesmente, jogar conversa fora no Parque da Barragem, com toda a certeza, prefere a vida sem o prefixo in. Feliz, assim, simplesmente. (Post Tetê Rios).


sexta-feira, 27 de maio de 2016

Tibi não conseguiu provar que nasceu

Tibi Dias, artista plástico de primeiríssima qualidade, natural de Ouro Preto, morador em Belo Horizonte desde sempre, amigo de longa data, foi renovar a carteira de identidade e, adivinhem, não conseguiu provar que nasceu, cresceu, estudou, casou, teve filhos e está vivo. O prefeito Marcio Lacerda precisa agir.

Leiam esta postagem que ele fez no Facebook:

"AMIGOS, VOCÊS NÃO VÃO ACREDITAR... MAS ACONTECEU.

Na última quinta-feira eu fui ao posto de atendimento PSIU, na Praça Sete, para tirar segunda via de minha carteira de identidade que se encontra muito deteriorada.

Agendei com uma semana de antecedência, dia e hora marcados. Adiei compromissos e fui. Apesar de agendado, tive que pegar senha e entrar em uma fila. 

Esperei ser chamado para pagar taxa de $ 30 reais. Paguei e fui conduzido para outra fila e esperar que minha senha fosse chamada para a entrega dos documentos solicitados, entre eles minha certidão de nascimento. 

A atendente conferiu os documentos e saiu, pedindo que eu esperasse. Uns 5 minutos depois voltou dizendo não poder aceitar meus documentos porque minha certidão de nascimento não explicitava que eu realmente havia nascido em Ouro Preto. Que não havia o nome do hospital, apenas o endereço. 

Eu disse que naquela época, as pessoas não nasciam em hospital; que as parteiras iam nas casas e faziam os partos. Que aquele endereço, por si só, já era um indicativo do local em que eu havia nascido. E além do mais estava escrito, depois do endereço ”naquela sub-comarca”.

A moça perguntou se eu queria conversar com “o chefe”. Claro que eu quis. Ele repetiu a mesma cantilena e disse que eu teria que tirar outra certidão de nascimento porque aquela não estava nos moldes da lei.

Argumentei que uma nova certidão teria que ser baseada naquela mesma que ele dizia ser incorreta e então, também não seria confiável. Ele foi inflexível: “ é a lei, não posso fazer nada”.

"Mas como, se, com esse documento eu cursei o primário, fiz o secundário, entrei na universidade, comprei e vendi apartamento, tirei pelo menos umas quatro vias dessa mesma carteira de identidade? Mostrei a última que estava em meu bolso. Ele me olhou impassível.

Pensei em apelar para sua sensatez de quem, como “chefe”, tem que ter discernimento, competência e poder de decisão para resolver os problemas que porventura apareçam.

Foi aí que resolvi dar uma segunda olhada para aquela figura sem nenhuma expressão facial, que estava postada à minha frente. 

Olhei-o de corpo inteiro; a tônica de seu corpo não estava no rosto, nem nos ombros, nem nos olhos; estava no abdome proeminente, de quem estava contando os minutos para sair dali e tomar umas cervejas antes de ir para casa dormir, com a consciência tranquila do dever cumprido. Desisti.

Depois, mais calmo, pude refletir: ele queria que eu lhe pagasse umas latinhas para “quebrar meu galho”... E eu até me senti aliviado por ter escapado de uma terceira fila para colhimento de impressões digitais.
“Paizinho sete a um, esse!”

quinta-feira, 26 de maio de 2016

Claudia Vasconcelos, a artista correu mundo e agora correu de volta, para Minas


Ela é irrequieta, globe trotter, já viajou mundo, conheceu cidades e pessoas, é multifacetada, viveu muitos amores, tem dois filhos adultos, ela é uma artista que retorna ao lar num estilo bem mineiro, para a fazenda da família, propriedade centenária, e permanece junto ao silêncio dos cafezais do bom fruto arábico.

Claudia Vasconcelos (foto) agora é restauradora. Estudou no Porto, em Portugal, contratada por multinacional de tintas. Mas é artista plástica, pintora figurativa e abstracionista, arte desenvolvida nas suas andanças pelo Rio e Janeiro.

A decoradora de interiores nasceu em Três Corações, no sul de Minas, esteve em Varginha, onde se casou, e Londres, onde virou figurinista, daí sua paixão pelo cinema, atuando nos figurinos e assistência de arte. 

Chegou até a trabalhar em espetáculo do tenor Plácido Domingo, na ópera Carmen, encenada no Rio.Trabalhou como figurinista em grandes produções, como o Grande Mentecapto, e nas Paquitas, produção da Xuxa.


Claudia tem atuado como decoradora de interiores e restauradora de fazendas centenárias, no sul de Minas, na região de Três Corações, Varginha e Pouso Alegre. Mas anda saudosa das areias de Ilha Bela, no Litoral paulista, onde morou por nove anos.

Detalhe do acesso da Fazenda do Paiol, no sul de Minas

quarta-feira, 25 de maio de 2016

Sônia transitou da aridez da economia para a leveza da pintura abstrata


Filha de um arquiteto, irmã de um arquiteto e artista plástico e de outra irmã também artista, a economista Sônia Castanheira enveredou cedo pelo mundo das finanças.

Apesar de, seguindo a veia artística da família, ter tido contato com telas e pinceis desde menina, Sônia se formou em economia e fez pós-graduação em finanças na Fundação João Pinheiro.

Trabalhou em empresas públicas, como o BDMG, e privadas, mas a maternidade a afastou do mercado. “A mulher que se torna mãe geralmente vê as portas do trabalho se fechando”, lamenta.

Há três anos, ela se rendeu ao DNA e mergulhou fundo no mundo das artes plásticas. Passou a frequentar o atelier da irmã, Lúcia Castanheira, e não parou mais. 

“Mesmo na crise em que vivemos, a arte dá leveza, inspiração para enfrentar os problemas”, ensina.

Sônia é um dos artistas da coletiva “A pintura no espaço”, em cartaz no Espaço 670, na Serra, até o dia 13 de junho. Adepta da técnica mista, ela sabe dosar como poucos o guache e a acrílica sobre tela, em seus instigantes quadros abstracionistas.

Todas as obras da exposição terão parte da receita de suas vendas revertida para a Fundação Hospitalar São Francisco de Assis, entidade filantrópica que necessita de doações e parcerias para sua manutenção e tem o apoio deste Blog Parque da Barragem.

O hospital tem campanhas fixas de arrecadação de lacres de latas de alumínio para troca por cadeiras de rodas e cadeiras de banhos para os pacientes, e aceita doações dos mais diversos itens. Quem quiser ajudar pode ligar para o próprio hospital, no telefone 2126-1604. (Post Tetê Rios)

terça-feira, 24 de maio de 2016

Exercício funcional é completo e bem mais gostoso


Implantado no Brasil há mais de uma década, o exercício funcional virou moda no Parque da Barragem, onde professores e alunos suam, literalmente, a camisa a qualquer hora, em qualquer dia da semana.

Na manhã de sábado, um grupo animado, capitaneado pela professora de Educação Física Ana Maria Jünger (foto), participava da aula inaugural do Circuito Parque da Barragem, no espaço ao lado da barraca do coco. E com direito a farto café da manhã e distribuição de brindes de parceiros.

Foi a forma encontrada por Ana Maria para divulgar o trabalho que inicia no Parque às terças e quintas-feiras, em dois horários, pela manhã, às 7h15 e à tarde, às 16h.

A personal, que inaugurou estúdio no São Bento há sete anos, onde dá aulas de treinamento funcional e aeróbica, explica que escolheu o Parque pela excelente localização, a facilidade de estacionamento, o ambiente agradável e o visual.

Ela tem alunos dos 30 aos 60 anos, e garante que o exercício funcional pegou mesmo porque é completo e mais dinâmico e, portanto, mais agradável do que a dura rotina da malhação na academia.

Entre os seus parceiros, o Ponto do Atleta, loja de nutrição esportiva instalada no Mercado Central, e a Arte em Salada, delivery de saladas doces e salgadas, além dos famosos sucos detox, outra mania que tomou conta do país.

Então, fica a dica: quem quiser entrar em contato com Ana Maria, ou vai ao Parque às terças ou quintas, ou pode ligar para o 99861-2288. (Post Tetê Rios)


segunda-feira, 23 de maio de 2016

A estabilidade provisória no emprego e a situação da gestante

Coluna Direito do Trabalho

Daniel Tostes *


A estabilidade provisória de emprego é quando o empregado, em razão de determinada condição, seja pessoal ou profissional, possui a garantia da manutenção do contrato de trabalho por período determinado por lei – período esse que varia de acordo com cada caso.

Esse instituto (estabilidade provisória de emprego) é incompatível com o contrato por prazo determinado, ou seja, quando empregado e empregador sabem, desde o início, a relação firmada entre eles possui prazo certo, por exemplo: contrato de experiência, contrato de safra e outros.

Ocorre que, como quase tudo na vida, a jurisprudência brasileira entende que há uma exceção: a estabilidade provisória da gestante.

O entendimento predominante nos dias atuais é que a gestante, mesmo que no contrato por prazo determinado, tem direito à estabilidade provisória de emprego desde a confirmação da gravidez até 5 meses após o parto, direito previsto no artigo 10 do ADCT (Atos das disposições constitucionais transitórias), que possui força constitucional.

O Tribunal Superior do Trabalho pacificou com a questão com alteração da súmula 244 que passou a prever no inciso III de forma expressa, com a seguinte redação:

“III - A empregada gestante tem direito à estabilidade provisória prevista no art. 10, inciso II, alínea “b”, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, mesmo na hipótese de admissão mediante contrato por tempo determinado. “
Certamente que esse ponto possui excelentes pontos para discussão, seja pela concordância ou em sentido contrário, mas fato é que o entendimento acima tem prevalecido no Brasil nos dias atuais.

* Consulte o Dr. Daniel Tostes (danielqtostes@hotmail.com)


domingo, 22 de maio de 2016

Árvores da Prudente, necessidade ecológica e inconveniências

Av Prudente de Moraes, sentido Barragem (foto Adilson Lopes)
A solução de problemas numa metrópole como Belo Horizonte, muitas vezes ocorre por ações simples. O galho de uma árvore está baixo e precisa de poda? Ligue 156, quem sabe a Prefeitura poda?

Por exemplo. Na avenida Prudente de Morais, esquina de rua Gentios, ali pertinho do McDonalds, existem árvores com galhos baixos que causam inúmeros transtornos a moradores, motoristas e comerciantes: caminhões altos, como os “baús” e até ônibus do Move, estão batendo nas árvores, derrubando galhos, provocando acidentes.

Mas uma metrópole como Belo Horizonte possui em vias públicas 485 mil árvores, sem contar os 73 parques municipais, e somente este ano foram plantadas mais 94 mil novas árvores como murtas, sibipirunas, quaresmeiras ou licuris.

Aliás, BH tem trabalho pioneiro em inventariar todas, mas todas mesmo, árvores do município, em convênio com a Universidade Federal de Lavras e a Cemig. 

A empresa Google também está no projeto, possui um poderoso escritório com 200 engenheiros em BH e fornece tecnologia para localizar cada árvore da cidade, com altura, largura do tronco, idade, copas, variedades, 45 itens diferentes sobre as características de cada planta.


Av Prudente de Moraes, sentido Centro (foto Adilson Lopes)

sábado, 21 de maio de 2016

Santo Antônio consegue policiar o bairro e acabar com a violência

Gabriel Coutinho, o primeiro a esquerda, e o deputado Fred Costa, de terno, conseguiram o apoio policial para diminuir roubos e assaltos a moradores do bairro Santo Antônio.

O populoso, íngreme e até agora perigoso bairro do Santo Antônio tem mostrado como uma liderança eficiente, mobilização, aplicativos de denúncias, apoio político e contatos frequentes com autoridades policiais podem fazer diferença para diminuir os furtos, roubos, assaltos e agressões que aconteciam diuturnamente em suas ruas.

Os furtos e roubos na região diminuíram sensivelmente depois que o presidente da Associação de Moradores do bairro Santo Antônio Gabriel Coutinho arregaçou as mangas e mobilizou os assustados moradores a tomar atitudes contra a violência na região.

Foram seguidas reuniões, criação de dois grupos no WhatsApp, contatos frequentes com o tenente Jerferson, do 22º Batalhão da PM, localizado na Barragem Santa Lúcia, e o decisivo apoio do deputado estadual Fred Costa, que conseguiu cinco viaturas para a PM fazer as rondas diárias no bairro e na praça Cairo, local de constantes assaltos até o mês passado.


Os moradores comemoram mas continuam mobilizados contra a violência. A vigilância e a participação de cada um propiciou esta nova tranquilidade ao Santo Antônio.

sexta-feira, 20 de maio de 2016

Ela deixou os empoeirados canteiros de obras. Virou pintora e já expõe


Letícia Moretzsohn (foto acima) é engenheira civil. Formada pela PUC Minas, acostumou-se ao trabalho nos canteiros de obras, na empresa de projetos estruturais que fundou e dirigiu durante anos.

Mãe de três filhos – um casal de gêmeos de 11 anos e um menino de 10 – Letícia manteve a rotina de dona de casa e chefe dos canteiros de obras até cinco anos atrás.

Foi quando decidiu dar um stop e se dedicar à pintura, uma vocação cultivada desde os tempos de criança. Há um ano, matriculou-se no Atelier Casa da Cultura, dirigido pela artista plástica Lúcia Castanheira (ao seu lado, à esquerda na foto abaixo), buscando o aperfeiçoamento artístico.

A engenheira doublé de artista conta que teve todo o apoio do marido, o também engenheiro Raul Neuenschwander, proprietário de uma empresa de Engenharia de Estruturas, que leva o seu nome.

Realizada com a profissão de artista, Letícia expõe suas acrílicas sobre tela no Espaço 670, na Serra, até o dia 13 de junho. 

Importante  destacar que parte da receita obtida com a venda das obras em exposição será revertida em benefício da Fundação Hospitalar São Francisco de Assis.

Com uma unidade instalada no Bairro Santa Lúcia, a entidade atende exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde, necessita de doações e parcerias para sua manutenção e tem o apoio deste Blog Parque da Barragem.

O hospital realiza campanhas de arrecadação de lacres de latas de alumínio para troca por cadeiras de rodas e cadeiras de banhos para os pacientes, e aceita doações dos mais diversos itens. 

Quem quiser ajudar, pode ligar para o próprio hospital, no telefone 2126-1604. (Post Tetê Rios)


quinta-feira, 19 de maio de 2016

Cenas das manhãs de outono



As metrópoles mundiais podem ser medidas pelos espaços públicos que oferecem aos seus habitantes.

Berlim é imbatível. Paris não tem concorrentes. Londres não tem vergonha de se mostrar. O Rio de Janeiro continua lindo e com muita, muita área livre, e crescendo.

Belo Horizonte tem boas áreas. A Pampulha, o Parque Municipal no Centro da cidade, 72 outros parques espalhados por todos os bairros.


E temos na zona sul o Parque da Barragem Santa Lúcia. Estas são algumas fotos de manhãs de outono no nosso parque.



quarta-feira, 18 de maio de 2016

O dentista passeia com facilidade entre o figurativo e o abstrato


Júlio Noronha (foto) é odontopediatra, um profissional realizado. Há três anos, dedica seu tempo livre à pintura, uma atividade que o atrai desde criança.

Matriculou-se no Atelier Casa da Cultura, dirigido pela artista plástica Lúcia Castanheira, e já participou de várias exposições coletivas com seus quadros em acrílica sobre tela.

Júlio Noronha passeia com facilidade entre o figurativo e o abstrato, e é um dos expositores da mostra “A pintura no espaço”, em cartaz no Espaço 670, na Serra, até o dia 13 de junho.

O importante desta mostra é que a receita obtida com a venda das obras será revertida em benefício da Fundação Hospitalar São Francisco de Assis. 

Com uma unidade instalada no Bairro São Bento, a entidade atende exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde, sobrevive de doações e tem o apoio deste Blog Parque da Barragem.

Os voluntários que se dedicam a buscar auxílio para o hospital estão empenhados em conseguir doações de cadeiras de rodas e cadeiras de banhos para os pacientes. 

Quem quiser ajudar pode ligar para o próprio hospital, no telefone 3298-2300 (Post Tetê Rios)

terça-feira, 17 de maio de 2016

A ordem positivista, a marca do governo Temer




O governo Temer tem nova marca criada pelo publicitário Elsinho Mouco e tem dado o que falar. Em publicidade isto é bom, mas o interessante é que as críticas têm sempre um viés ideológico, com publicitários das agências do PT qualificando a logomarca como “coxinha”.

A marca ficou linda, aproveitou o momento, trouxe de volta a frase da bandeira nacional, Ordem e Progresso.

Estampado na bandeira do Brasil adotada em 1889, ano da Proclamação da República, o lema “Ordem e Progresso” sintetiza uma frase do filósofo francês e fundador da sociologia, Augusto Comte, “o amor por princípio, a ordem por base, e o progresso por fim”.

A ideia está na base da escola filosófica conhecida por “positivismo” surgida na primeira metade do século 19. Ancorado no interesse por leis naturais, a ideia do movimento era interpretar o mundo não a partir das possíveis causas de seus fenômenos, mas buscando as leis que os regem, ou relações constantes entre fatos que podem ser observados.

A ideia positivista foge da religião. O presidente Temer se confessou religioso católico praticante.