segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Frequentadores do parque divertiram-se a valer praticando saúde




O fim de semana foi de dança, brincadeiras, exercícios físicos, palestras sobre saúde, alimentação saudável e medição de pressão arterial. 

No sábado e no domingo pela manhã, o Projeto Caminhar levou centenas de pessoas a tirarem um tempinho para se cuidar.

Mesmo sob o forte calor, em uma grande tenda, professores de dança e de educação física coordenavam longas sessões de alongamentos e de aeróbica. Palhaços divertiam a meninada enquanto, em outra tenda, centenas de pessoas puderam medir a pressão arterial.

“A grande maioria estava bem”, comemorou Ana Lúcia Lisboa, enfermeira que comandou o trabalho de uma dezena de colegas de profissão, como  Ana Paula da Cruz Souza, que atendeu Bárbara Rafaela, de 25 anos, com a pressão nos trinques, exatos 12x8.

Umas três pessoas, no entanto, foram encaminhadas diretamente para uma ambulância de apoio, com a pressão na casa dos 20X11.  

Até esta repórter do Blog Parque resolveu ver a quantas andava a sua, depois de uma boa caminhada, e ficou feliz com a marca dos 10X7. Afinal, antes baixa do que nas alturas, ensinam os médicos.

O projeto, que roda praças de BH e de Contagem e Betim até o final de março, leva a logomarca de três poderosas da saúde, da comunicação e da indústria: Globo, Unimed e Fiemg. Difícil dar errado, né? (Post Tetê Rios) 


domingo, 28 de fevereiro de 2016

Os restos do fim de semana. Colabore, não suje o parque




Quem chega ao Parque da Barragem às segundas-feiras pela manhã se depara com uma sujeira e uma bagunça de fazer dó.

Em total desrespeito a este nosso patrimônio aberto a todos, pobres e ricos, crianças, jovens, adultos e idosos, caminhantes, corredores, ciclistas, skatistas, cachorrinhos e cachorrões, o Parque é detonado a cada final de semana.

E não pensem que são vândalos escondidos sob as sombras das noites, encorajados pelas drogas e pelas baladas regadas a bebidas e muito mais. 

Não somente eles, mas, tristemente, a classe média que usa e abusa do parque também deixa a marca de sua lambança.

Como na última segunda-feira, quando os restos de uma festinha de Carnaval do sábado ainda permaneciam no local.

Importante explicar que os funcionários responsáveis pela limpeza têm folgas aos fins de semana, já que ninguém é de ferro. Mas quando retornam na segunda, encontram verdadeiro caos. 

Que o diga o David, um servidor terceirizado da Prefeitura de BH mas dedicado e apaixonado pelo parque, que está sempre a mostrar sua indignação com os estragos e o desrespeito com a coisa pública com que se depara após o fim de semana. (Post Tetê Rios)


sábado, 27 de fevereiro de 2016

Igreja Batista vai erguer novo prédio no Coração de Jesus


A Igreja Batista Central de BH está com novo projeto para o bairro do Coração de Jesus: vai erguer um prédio de 11 andares, com cinco de garagens para mais de 200 vagas, e outros seis para escolas de ensino religioso.

O novo prédio será na rua Gentios e vai compor com o enorme templo que já funciona no bairro, com cultos nos finais de semana e que causam enormes e naturais transtornos de trânsito, que poderão ser mitigados com estes cinco andares de garagens previstos no projeto do arquiteto Elísio S. Lacerda.

A Igreja Batista Central de BH, ao contrário das igrejas católicas na região, está preocupada com o impacto ambiental da nova obra e tem realizado pesquisas entre os moradores da Vila Paris e Coração de Jesus.

Técnicos da Eme Engenharia e o arquiteto Elísio Lacerda se reuniram com moradores e se comprometeram a estudar todas as sugestões apresentadas para minorar o impacto ambiental, especialmente pelo estacionamento de carros em frente a garagens dos moradores durante os cultos nos finais de semana.

O templo, com capacidade para receber 2.500 fiéis, tem água própria de nascentes e poços artesianos usados para limpeza e jardins, sofisticado sistema de ventilação e iluminação e um eficiente e inédito sistema de contenção do som, que não deixa escapar qualquer ruído para o exterior durante os cultos.

O arquiteto Elísio S. Lacerda é o autor do projeto do templo e do novo prédio na Gentios

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Deixe de carregar o mundo nos ombros. Realinhe seu Atlas

“Você sabia que a primeira vértebra cervical chamada Atlas está mal posicionada em praticamente todos os seres humanos, causando uma infinidade de enfermidades físicas e psíquicas que podem ser eliminadas?”

Pois um médico suíço, René-Claudius Schümperli, afetado gravemente pelo desalinhamento da primeira vértebra desenvolveu um método nos anos 90 que devolve o Atlas à posição correta.

E este método chegou a Belo Horizonte através do fisioterapeuta e psicanalista Haroldo Leite Fonseca (foto), dono de conceituada e antiga clínica no bairro do Santo Antônio. 

Segundo o fisioterapeuta, “o Atlas é o responsável pelo equilíbrio, postura e é o guia da coluna vertebral e do esqueleto humano”.

Desalinhado, pode provocar sintomas como dores de cabeça, dores na coluna, insônia, hérnia de disco, escoliose, perna curta funcional, dores nos joelhos, dormência nas mãos, bruxismo e fadiga crônica.

O Dr. Haroldo Fonseca realinha o Atlas em apenas uma sessão com uma massagem curta na nuca.

Vários frequentadores do Parque da Barragem Santa Lúcia fizeram o tratamento de apenas uma sessão e elogiam o método. Especialmente os que abandonaram as caminhadas por problemas nos joelhos, como o engenheiro Lúcio Condé

Agora, feliz da vida, recomenda o método aos amigos.

Telefone do Dr. Haroldo: 31 3344 2222. Informações sobre o Atlas: http://www.atlasprofilax.la/ 

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Jade comanda os passeios de Helenice


O nome dela é Jade e ela é frequentadora assídua e conhecida do Parque da Barragem. A simpática e espevitada shitsu de um ano de idade comanda os passeios matinais diários pela pista, mesmo sob a condução da coleira de sua dona, Helenice de Souza.

Moradoras da Vila Paris, as duas chegam ao Parque caminhando, para deleite da cachorrinha que, se não vê a dona se movimentar logo cedo para o passeio, já começa a se impacientar, a latir, como que chamando para sair de casa.

Educada, não faz xixi nem coco dentro do apartamento, tarefa que é cumprida por uma vizinha amiga, enquanto sua dona está trabalhando.

Gerente comercial de uma loja de moda de alto luxo, no Bairro de Lourdes, Helenice diz que a crise ainda não chegou à sua área de atuação: as clientes continuam consumindo. “O atendimento e os produtos à venda são a arma do empresário contra qualquer turbulência”, ensina.

Segundo ela, muitos comerciantes pensam  negativamente, acham que não vão vender, daí não fazem as compras necessárias e, é claro, quando o cliente chega, não encontra o item que procura. “Daí, é lógico que a venda vai cair”, ensina. 

“Além disso, o atendimento é um lixo, então o consumidor vai e nunca mais volta”, observa. Segundo ela, as pessoas pensam na crise antes que ela chegue, esquecendo-se de que quem tem um diferencial tem sempre sucesso

Na empresa em que trabalha, por exemplo, o atendimento é o item mais observado e valorizado, além, é claro, da qualidade e exclusividade dos produtos. “Daí o sucesso do empreendimento”, garante.

No Parque,  Helenice é apenas a “mamy”carinhosa e orgulhosa de Jade, que, como uma criança, pede colo quando está cansada, corre pelo gramado, late para os cachorros maiores, para por longos minutos para cheirar flores, enfim, comanda mesmo o passeio matinal, geralmente três ou quatro longas voltas pela pista, sem pressa.

Solteira, Helenice diz que a compra de Jade foi uma das melhores coisas que fez na vida. Além da companhia e do carinho da cachorrinha, ela se diverte com suas peripécias. 

Como quando vai sair para o trabalho e Jade faz pirraça, se escondendo debaixo do armário. Os gastos para mantê-la – banhos semanais, tosa, brinquedos, vacinas, rações, veterinário, entre outros - são altos mas compensam. “Nem paro para fazer as contas”, sorri. (Post Tetê Rios)


quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

O agradável peso da bebê Luana


Mãe e filha chamavam a atenção na pista do Parque da Barragem, não somente pela graça e pela beleza de ambas, mas também pelo jeito que Mariana Nahas (foto) carregava a bebê Luana, de nove meses.

Um pano azul, amarrado, deixava a pequena com movimentos e olhos livres para curtir toda a beleza e exuberância da natureza.

Trata-se, na verdade, de um sling, muito usado pelas mães de tribos africanas, de comunidades hindus e também por algumas tribos indígenas.

Copiados pelas indústrias europeias e norte-americanas, agora é que estão se popularizando no Brasil, produzidos por algumas marcas nacionais. A vantagem é que deixam o bebê confortável, seja em pé, seja deitado.

Para Luana, que gosta de ficar olhando para tudo, é uma festa, conta Mariana: “de manhã, quando ela vê o pano azul, já fica impaciente para sair de casa”.

Elas moram na Avenida Arthur Bernardes e o acesso é fácil, apenas atravessar para chegar à pista. A mãe se exercita e a bebê se diverte.

Economista, Luana trabalha das 11 às 18h, em uma empresa que realiza projetos para mineradoras e para o Governo. 

Diferentemente de muitos pais jovens, ela quer ter mais filhos, para fazer companhia à primogênita.

Otimista, Mariana acredita que o Brasil chegará ao fundo do poço até meados do ano, quando então começará a vislumbrar um futuro econômico mais promissor.

“Isso é típico do capitalismo, há sempre um país em crise, desta vez aconteceu com o Brasil. Mas as exportações já estão melhorando, o Estado começa a contratar novamente, as coisas vão se ajeitando. 

Daqui a pouco será outro país a enfrentar uma crise, enquanto a gente se recupera”, prevê. Para a economista, a questão é que a crise é tratada com muita passionalidade, muito drama. “O segredo é que não haja envolvimento emocional”, ensina a profissional. (Post Tetê Rios)

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Saar, a concentração da arte marcial na criatividade do design gráfico


A crise econômica não desenhou seus contornos na área de design gráfico, com os profissionais trabalhando bastante, especialmente para dar conta de novas de contas dos empreendedores brasileiros incentivados pelo Sebrae.

Miguel Saar (foto) é design gráfico e digital formado pelo INAP – Instituto Nacional de Artes e Projetos e pela UEMG – Universidade do Estado de Minas Gerais – e trabalha em sua concorrida loja, a Marcopy, ali na galeria do Othon Palace Hotel, bem no centro de Belo Horizonte.

Mas Miguel tem uma forte ligação com o bairro do São Bento, pois foi instrutor de Kung Fu na escolinha do “Ranca Unha” no final da avenida Consul Cadar.

A arte marcial permitiu que ele tivesse a paciência necessária para se dedicar horas a fio debruçado em computadores para desenvolver seus projetos.


Ainda agora está debruçado no projeto gráfico do novo jornal Cidade Sul a ser lançado brevemente pelo Blog Parque da Barragem e com circulação dirigida aos moradores e comerciantes dos oito bairros no entorno do Parque da Barragem Santa Lúcia, uma população total estimada em 60 mil pessoas.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

A crise chegou também aos grandes prédios na zona sul


O Centro Empresarial Cidade Jardim, na avenida Prudente de Morais, também foi atingido pela crise econômica e tem provocado situações constrangedoras especialmente aos comerciantes que alugam lojas.

A prefeitura notificou o condomínio recentemente para reformar a fachada do imenso prédio, uma vez que o revestimento está caindo e colocando em risco as pessoas que passam pelas calçadas.

Tem faltado água, com cortes diários “por motivo de economia”. 

Segundo frequentadores, a limpeza do prédio também está ruim e as reclamações são das pessoas que frequentam os escritórios nos andares mais elevados.

Como se não bastasse, o corte de funcionários da prefeitura afetou também a capina na cidade e as escadarias ao lado do edifício, entre a Prudente e a Teixeira de Freitas, estão tomadas pelo mato e capim alto.

Já no supermercado Epa, entre a Iraí e Prudente, a crise não chegou, com as pessoas comprando o de costume e o sol nascendo atrás da caixa dágua da rua Irai, numa composição com a tenda árabe da faculdade Pitágoras  onde funcionou os primórdios da cerveja Backer, como mostra a foto abaixo.


domingo, 21 de fevereiro de 2016

Professor em Mariana sugere mudanças na comunicação da Samarco

O professor André Quiroga (foto), de Comunicação Organizacional e Assessoria de Imprensa do curso de Jornalismo da UFOP – Universidade Federal de Ouro Preto, campus de Mariana, a cidade atingida em cheio pelo desastre ambiental da Samarco, tem reparos à comunicação institucional da empresa.

O Blog Parque provocou o professor depois que um promotor de Justiça ameaçou a empresa por gastar com publicidade para melhorar sua imagem, ao invés de aplicar estes recursos na construção de casas para os desabrigados, e o CONAR anunciar que fará uma investigação para verificar a veracidade dos depoimentos dos funcionários colocados em rede nacional de TV.

Alguns sites falam em custo de cerca de R$3 milhões para esta campanha de "humanização" da empresa. 

André Quiroga entende que ainda não estava no momento de mostrar uma empresa humanizada, com este tipo de depoimento verdade, mas sim divulgar informações sobre suas ações para minorar os efeitos catastróficos provocados pelo rompimento da barragem do Fundão.

O professor esclarece, no entanto, que, com este tipo de publicidade, a empresa mostra seu interesse pelas pessoas e que pretende continuar suas atividades em Mariana, onde seus impostos garantem 84 por cento da renda anual da prefeitura.

Ele alerta para o fato de a Samarco não ter um plano de comunicação constante, de forma a manter os cidadãos informados de suas ações durante o ano. 

Para usar a palavra do momento, transparência, que poderia aliviar o mau conceito que as pessoas fazem hoje da empresa.

Num ambiente possível de crises, um plano de comunicação constante é altamente recomendável.

sábado, 20 de fevereiro de 2016

BH e seus ônibus elétricos, o de hoje e os trolleybus de ontem


A cidade de Belo Horizonte inova a cada dia, experimenta novas tecnologias e busca fazer com que os cidadãos caminhem na direção certa por uma mobilidade urbana satisfatória e numa cidade íngreme, de muitas ladeiras, com uma topografia difícil.

Ainda agora vemos um ônibus elétrico chinês rodando na linha 9105, Nova Vista-Sion, em experiência desde dezembro do ano passado. Quem andou, elogia.

Dois motores são acoplados nas rodas traseiras e possuem uma autonomia de 250 quilômetros. As baterias são compostas de fosfato de ferro. 

No painel, o condutor tem as informações da quantidade de bateria disponível, da mesma forma que ocorre com os celulares e outros dispositivos tecnológicos. São 240 cavalos de potência. 

“Chega a ser até mais forte do que os convencionais a diesel. Não tem marchas, nem arranques bruscos nem trancos, o que garante um conforto maior à viagem”, diz o motorista Leandro Carlos Galdino.

BH já teve ônibus elétricos há quase 50 anos atrás, quem diria. E funcionavam muito bem, mas exigiam as linhas aéreas com os cabos, semelhantes aos utilizados pelos bondes. 

Eram grandes, confortáveis, silenciosos e macios, com pneus, sem aquela sensação ruim que os bondes de antigamente provocavam, com rodas de ferro, “ferro sobre ferro”.

Aí está o troleibus, o ônibus elétrico da década de 50, que circulava com muita eficiência, do Coração de Jesus, passando pela Cidade Jardim, Lourdes e Centro da cidade.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

No Chile, país de terremotos, as barragens de rejeitos são se rompem mais


A arrogância técnica das empresas de mineração brasileiras aliada a uma legislação conivente com interesses subalternos capitalistas também podem ser causas para o maior desastre ambiental brasileiro, com o rompimento da barragem do Fundão, da Samarco, em Mariana.

Especialistas consultados pelo Blog, técnicos altamente especializados que fazem caminhadas no Parque, entendem que o Brasil poderia descer do salto alto e adotar legislação semelhante à do Chile, que aprendeu na marra, com os fabulosos desastres de rompimentos de barragens de rejeitos entre os anos de 1928 a até 1965, quando houve o rompimento da barragem de El Cobre, com mais de 200 mortes.

As barragens alteadas pelo método de montante já caíram em desuso no Chile desde o decreto Supremo 86 de 1970.

Os chilenos desenvolveram o método de jusante, construindo suas barragens utilizando-se dos próprios rejeitos do minério. E no Chile, os terremotos são uma constante, pelo fato de o país estar localizado sobre as placas sul americana e de Nazcar.


O detalhe é que as empresas brasileiras conhecem o método chileno e os utilizam em suas minas no país andino. Mas no Brasil é o que se conhece. 

Aliás, Luiz Valenzuela e Sergio Barrada, os maiores especialistas chilenos neste tipo de barragem, vêm ao Brasil em outubro, dar umas dicas aos brasileiros. Quem sabe nós aprendemos?

O desastre ambiental de Mariana foi o maior do Brasil (fotos Exame e G1)

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Criadouro de mosquitos a 20 metros do posto de saúde na zona sul


Educação e respeito aos vizinhos são o que faltam ao dono desta carretinha estacionada há meses em frente ao número 40 da rua Gonçalves Veloso, no Coração de Jesus, que ele enche de lixo, quinquilharias, copos de plásticos vazios, garrafas pet e até pneu velho.

Parece que os moradores não assistem televisão, não lêem jornais, não ouvem rádio, não navegam pela internet, não sabem de nada, moram na lua, não se tocam que existe uma epidemia seríssima de Zica virus, dengue e Chikungunya no nosso bairro, em Belo Horizonte, no Brasil, na América Latina.


E esta lata de lixo enorme, a céu aberto, está a 20 metros dos portões do Centro de Saúde Tia Amância e a 30 metros de uma escola estadual com centenas de crianças e adolescentes.

Vizinhos, moradores que passam por ali e até a Associação do Bairro têm denunciado o fato à Prefeitura, que, devido à grande demanda ainda não chegou por ali.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Gabriel, violinista, campeão do rolimã, o rei das pistas


Acompanhado do pai, Antônio, e da mãe, Maria AparecidaGabriel Rodrigues, 10 anos, fazia sucesso na manhã de domingo no Parque da Barragem.

A bordo de um reluzente carrinho tipo rolimã, mas bem mais sofisticado, ele arriscava manobras arrojadas no espaço em frente à bica, arrancando suspiros de inveja de outras crianças de sua idade, principalmente os meninos.

Brinquedo cobiçado e predileto de muitos adultos, os carrinhos de rolimã marcaram época no século passado, para depois caírem no esquecimento. 

Preteridos por conta de “máquinas” eletrônicas, movidas a pilha, de controle remoto, ou mesmo devido ao aumento do trânsito nas ruas das cidades, acabaram por se tornar inviáveis. 

São poucas as crianças dos tempos atuais que viveram a emocionante aventura que era descer ladeiras a bordo dos carrinhos de madeira, gastando as solas dos tênis e sapatos, usadas como eficientes freios.

Filho de um técnico especializado na instalação de alarmes e sons de carros, mas um habilidoso designer de carrinhos, Gabriel tanto pediu que finalmente ganhou a sua Ferrari.

Bom, pelo menos a tinta vermelha é a autêntica que colore os bólidos da grife italiana. Explica-se: Antônio trabalha na Automax, revendedora Fiat localizada na Raja Gabaglia, e construiu o carrinho ali mesmo, nas folgas do almoço, tudo com material que viraria sucata. A pintura foi feita com restos de tinta vermelho Ferrari.

As rodas são de carrinhos de supermercado, destinadas à reciclagem. Os adesivos, da própria Fiat, do Punto e do Bravo. 

Construído em ferro, o carrinho fez tanto sucesso que, antes de chegar em casa, Antônio foi parado e recusou R$ 600 pelo brinquedo. “Este é do meu filho”, argumentou, em resposta à avó ansiosa que o abordou querendo presentear seu neto com um brinquedo diferente.

Ele próprio surpreso com o sucesso, Antônio está pensando em comprar alguns equipamentos para uma fabricação caseira, de forma a atender as encomendas.

Por enquanto, somente Gabriel desfila com seu modelo inédito. Aliás, o garoto não é de brincadeira: aprendeu a tocar violino, é um aluno nota 100 e seu sonho é ser músico e fazer parte de uma grande orquestra. Se depender do incentivo dos pais e de sua obstinação, ele chega lá. (Post Tetê Rios) 


terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

No parque também se aprende a andar


Primeiro filho do jovem casal Ana Flávia Guimarães, psicóloga, e do médico Bruno Piassi (foto), Pietro acaba de completar um ano e dois meses e faz a festa no Parque da Barragem, aos fins de semana.

Ativo e irrequieto, o garoto não quer saber somente de andar, mas de correr pra todo lado, exigindo a atenção constante do pai ou da mamãe.

Ana Flávia e Bruno moram no Santo Antônio, mas trabalham bem longe, em Ribeirão das Neves, onde implantaram uma clínica de imagem. 

Por conta disto, ela deixou a profissão e tornou-se a administradora do negócio do casal, que vai de vento em popa.

Com 400 mil habitantes, Ribeirão das Neves, apesar do tamanho, é uma das cidades com menor IDH de Minas Gerais. 

Ali, os problemas urbanos são muitos, especialmente porque o município é considerado uma cidade-dormitório: a maioria de seus habitantes trabalha fora e só vai pra casa para dormir.

Apesar de tudo, a clínica conseguiu preencher um nicho de mercado e, desde a sua inauguração, só tem crescido.

No início, Ana Flávia e Bruno levavam o bebê Pietro para o trabalho, mas neste ano ele fez sua estreia na escolinha, em horário integral. 

Neto de italianos, dos quais herdou o nome e o sobrenome, Pietro Piassi adaptou-se com facilidade à escolinha, para tranquilidade dos papais de primeira viagem. (Post Tetê Rios)

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Magali foi pro parque matar a sede dos caminhantes


Bruna Gontijo (foto) é publicitária, formada pela PUC Minas, mas sempre teve o espírito empreendedor, que a levou a querer fazer algo diferente do tradicional de sua profissão.

Há três meses associou-se à colega Thais Moura para fundar a Magali Saladas e Frutas, um food kart que, até o final do mês, ganha uma loja física, na rua André Cavalcanti, no Bairro Gutierrez, com delivery e atendimento personalizado.

Por enquanto, as duas jovens mantêm uma cozinha industrial e os carrinhos que, em pouco tempo, atraíram as atenções especialmente de mães ávidas por novidades para as festas de suas crianças.

No food kart, que também vem fazendo sucesso em eventos comerciais, Bruna e Thais comercializam sucos, saladas de frutas, sucos e sanduíches naturais. 

Na onda da comida saudável, elas fazem misturas de encher o paladar, sem água, açúcar e conservantes.

No final de semana, Bruna fazia seu marketing no Parque da Barragem, com o carrinho colorido, todo decorado com pequenas melancias, inspirado na Magali da história em quadrinhos.

A publicitária tinha um food kart de churros, com boa clientela de eventos e festas de crianças. Observando a carência de produtos naturais e saudáveis para essas ocasiões, as sócias criaram a Magali.

“Para nós, a palavra crise não existe. Só pensamento positivo, e tem dado muito certo”, comemora a jovem empreendedora, que já sonha alto, com novas smothies, as famosas misturas naturais que vêm conquistando a cada dia um público fiel.

Antes de inaugurar a loja, elas atendem pelo telefone 9- 8928-5412, ou no instragram @magalisaladasefrutas. (Post Tetê Rios)

domingo, 14 de fevereiro de 2016

Grafiteiros pintam uma comunidade inteira e transformam Las Palmitas


A organização Germen Crew em parceria com o governo do México revitalizou a comunidade de Las Palmitas inteira apenas com o uso da arte do grafiti, na cidade de Pachuca

O objetivo era tirar a imagem negativa do bairro, e para isso artistas pintaram 209 casas, ou vinte mil metros quadrados de fachadas, por 14 meses.

A obra é uma homenagem ao vento, já que o apelido da cidade é “La Bella Airosa”, uma frase espanhola que significa “a cidade de belos ventos”.

“Cada cor representa a alma do bairro. Tem sido um esforço de toda comunidade, cada família tem participado de alguma forma“, disse o diretor do projeto, Enrique “Mybe” Gomez, para o jornal The Guardian.

No total, 452 famílias foram beneficiadas. E segundo relatos locais, o índice de violência entre os jovens diminuiu consideravelmente, provando que o projeto é um grande sucesso. 

De acordo com o diretor Mybe, antes da grafitagem ser feita, Las Palmitas era mais uma área onde as pessoas evitavam sair às ruas depois de anoitecer. Mas agora ele começou a notar pessoas na rua conversando entre si e mais crianças fora de casa.

Esta notícia e as fotos estão no site http://razoesparaacreditar.com/urbanidade/grafiteiros-pintam-comunidade-inteira-no-mexico-e-violencia-na-regiao-diminui/  que o Blog reproduz por considerar o projeto muito importante. 

E até para estimular a que um projeto semelhante tentado no Aglomerado Santa Lúcia anos atrás, e que não deu certo, retorne agora, em novas bases.


Então prefeito Marcio Lacerda? Quem sabe a Urbel, que está na área promovendo a urbanização do Aglomerado, não pinta esta ideia?



sábado, 13 de fevereiro de 2016

Ambientalista propõe viveiro de plantas contra mosquito da dengue

Libélula na Crotalária
O ambientalista Emilio Diniz está propondo a ocupação e limpeza dos lotes da rua Josafá Belo, na Cidade Jardim, hoje pertencentes à Polícia Federal e que deverá instalar no local um estacionamento para o futuro Museu Nacional de Ciências Forenses.

A instituição será implantada no prédio a 50 metros de distância, onde funcionou a antiga Faculdade de Odontologia da UFMG.

Emilio Diniz mora na região, no bairro do Coração de Jesus, conhece o local e está se oferecendo para, num esquema de voluntariado, criar nos lotes um viveiro de mudas de árvores de várias espécies a serem oferecidas aos moradores, aos poderes públicos e escolas.

O ambientalista esteve no local com o presidente da Associação de Moradores da Cidade Jardim, Eduardo Calazans, e acha que poderia até mesmo desenvolver uma plantação da planta Crotalária, o novo sucesso do mundo vegetal para exterminar as larvas do Aedes aegypti, da dengue.

A planta atrai a libélula, um inseto predador do mosquito da dengue. Com o plantio da Crotalária a libélula, que busca colocar ovos em água parada, assim como o mosquito Aedes Aegypti, vai depositar seus ovos, e essas larvas vão se alimentar das larvas do mosquito transmissor da dengue acabando com aquele foco.


O mesmo acontece com a libélula adulta, ela é predadora e se alimenta de pequenos insetos, o que inclui o Aedes Aegypti. Assim, quebra-se a cadeia reprodutora do mosquito da dengue. 

O detalhe é que a Crotalária é linda, amarela, exala perfume agradável e ainda é ornamental.

Emilio Diniz e Eduardo Calazans nos lotes da rua Josafá Belo

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Olhe para cima. Veja os galhos se contorcendo ao redor da fiação



Já repararam como nossas árvores estão com recortes diferentes, crescem com grandes vãos ao centro, às vezes só para o lado da rua, estão meio que “aleijadas”?

Olhe para cima quando estiver caminhando por nossas ruas arborizadas. A avenida Prudente de Morais apresenta muitas espécies dessas árvores “canibalizadas” pelas motosserras da Cemig.

Sim, a empresa de energia elétrica tem realizado estes recortes durante todos esses anos com podas seletivas, protegendo sua fiação, afastando os galhos que impeçam a livre circulação da energia elétrica.

Esta poda é necessária. O ideal mesmo é que as novas redes sejam subterrâneas, como já acontece no centro da cidade. Mas esta é uma transição cara. E com esta crise, então, nem se fala.

Enquanto isso. Olhe pra cima. Você verá situações interessantes.


quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Parque recebe novos equipamentos para crianças


Nem o feriadão de Carnaval foi motivo para a paralisação das obras para a instalação de uma academia ao ar livre no Parque da Barragem, bem ao lado das quadras de futebol.

Agnaldo, Gilberto, Edmar, Robson e Sulivan trocaram a folia pelas pás para acelerar os serviços, aproveitando o pequeno movimento durante o Reinado de Momo.

Funcionários de uma empresa terceirizada da Prefeitura de BH, eles calculam que até o final deste mês de fevereiro os equipamentos já estarão instalados, como mais uma opção para os exercícios físicos dos frequentadores do Parque.

Além da academia, o parquinho para crianças, hoje caindo aos pedaços, também está sendo revitalizado.

Os balanços já foram instalados, fazendo a festa dos irmãozinhos de Jéssica, que vigiava de perto as brincadeiras dos pequenos, todos moradores dos novos apartamentos da Vila São Bento.

E pra quem pensa que o serviço dos pedreiros e ajudantes é fácil, é bom recorrer aos números: debaixo de um sol escaldante, eles gastaram nove sacos de cimento, 1m3 de areia e 1m3 de brita para fazer a base onde serão instalados os equipamentos de ginástica, e também para consertarem os brinquedos em alvenaria. (Post Tetê Rios)


quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Parque Jornalista Eduardo Couri




O jornalista Eduardo Couri foi um ícone do século passado na chamada coluna social, ainda hoje em evidência em alguns jornais impressos e internet.

Ele trabalhava no diário ‘Estado de Minas”, era íntimo de “dondocas”, políticos e empresários, arrecadava milhões para obras sociais no seu “Showçaite”.

Virou nome de parque, o nosso Parque da Barragem Santa Lúcia, na verdade Parque Jornalista Eduardo Couri. Está lá, no monumento em sua homenagem, hoje degradado e sujo, uma janela para o lago.

O monumento fica no alto, uma espécie de pracinha, pertinho do quiosque do açaí, e mostra o perfil do jornalista em seu traje típico de festa, com uma gravata borboleta, do smoking.

Lembra os tempos nos quais o “Estado de Minas” era o jornal forte do Estado – “não deu no Estado, não é notícia”, diziam na época. 

Hoje o jornal está falindo, prestes a fechar as portas, com dívidas trabalhistas impagáveis e um enorme desrespeito para com os profissionais que ainda ali estão, os mais velhos, de indenizações mais altas.

O jornal sofreu até uma inédita greve de jornalistas no mês passado. Parece que não chega ao final do ano.