Engenheiros civis, Patrícia Amaral e Rafael Camargo (foto) acabam de completar um ano de casados.
Ele curitibano, que chegou à capital para trabalhar, ela belo-horizontina, conheceram-se em uma casa noturna, namoraram, e hoje formam um jovem casal, de bem com a vida, ambos empregados, apesar da crise que atinge quase todos os setores da economia nacional.
Rafael é calculista, com mestrado em Engenharia Estrutural. Patrícia é engenheira de obras. Moram no São Bento. Juntos, frequentam uma academia perto de casa e caminham na Bento Simão.
O Parque da Barragem fica reservado para as manhãs de sábado, quando curtem a lagoa enquanto saboreiam um coco gelado.
Neste mês, a família vai crescer, mas engana-se quem pensou no primeiro bebê do casal: eles vão receber em casa o schnauzer que compraram e que espera apenas a data certa para ganhar um novo lar.
Como milhares de brasileiros, Patrícia e Rafael ainda não pensam em ter filhos. Nos planos para este ano, apenas o cachorrinho.
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE, aliás, confirmam essa tendência: nas famílias brasileiras, os berços das crianças dão lugar aos animais de estimação.
A pesquisa indica que, de cada cem famílias, 44 criam cachorros, enquanto somente 36 têm crianças de até 12 anos de idade. Os números chegam a assustar: são 52 milhões de cães contra 45 milhões de crianças.
E a tendência, de acordo com o Instituto, é de que haverá cada vez mais espaço nas casas para os animais e menos para os filhos pequenos.
Na contramão da crise, o mercado em torno dos novos filhos de quatro patas movimenta, a cada ano, no Brasil, uma cifra nada desprezível, que beira os R$ 20 bilhões. (Post Tetê Rios)
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