Dayane Helena Vieira (foto) acaba de se formar no ensino médio. Aos 18 anos, pensa em fazer um curso técnico, mas esta não é uma das suas prioridades para este 2016.
Por enquanto, quer mesmo é se matricular em uma autoescola para conseguir a CNH e poder comprar o seu carrinho, com a ajuda do pai, que já prometeu.
Mas, o carro será apenas para passeios aos fins de semana. Para a labuta do dia a dia, no quiosque de churros do Diamond Mall, Dayane prefere o ônibus. Pega dois, desde o bairro Jardim Filadélfia, na região noroeste da capital, até o elegante Bairro de Lourdes, onde fica o shopping.
Aos fins de semana, ela troca o lazer e o descanso pelos free-lancers. Faz de recepção de festas à distribuição de panfletos. Como no domingo, quando distribuia copinhos d’água enquanto divulgava as diárias promocionais de carnaval dos hotéis Ramada Encore e Virginia Residence, ambos no Luxemburgo.
E haja ação de Marketing para lotar os hotéis da capital mineira, apesar do intenso movimento de turistas no carnaval que ganhou um ritmo inusitado nos últimos três anos, atraindo pra cá gente de tudo quanto é canto do país.
É que BH viveu um verdadeiro delírio hoteleiro antes da Copa do Mundo, quando inúmeros projetos de hotéis foram recebidos pela Prefeitura. Alguns foram concluídos, outros paralisaram as obras e o setor, com oferta muito maior que a demanda, entrou em crise profunda, com muitos estabelecimentos cerrando suas portas e demitindo pessoal.
Mas nem tudo está perdido. Dados da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis em Minas Gerais (Abih/MG) indicam que, mesmo com o crescimento do número de leitos na capital, em 2015 cresceu também o movimento de hóspedes.
No ano passado, a taxa de ocupação média chegou a 55%, trazendo um novo alento ao setor, ancorado, principalmente, no turismo de negócios de BH. (Post Tetê Rios)
Vou suspender minha dieta só pra experimentar o churro que ela vende.
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