O nome dela é Jade e ela é frequentadora assídua e conhecida do Parque da Barragem. A simpática e espevitada shitsu de um ano de idade comanda os passeios matinais diários pela pista, mesmo sob a condução da coleira de sua dona, Helenice de Souza.
Moradoras da Vila Paris, as duas chegam ao Parque caminhando, para deleite da cachorrinha que, se não vê a dona se movimentar logo cedo para o passeio, já começa a se impacientar, a latir, como que chamando para sair de casa.
Educada, não faz xixi nem coco dentro do apartamento, tarefa que é cumprida por uma vizinha amiga, enquanto sua dona está trabalhando.
Gerente comercial de uma loja de moda de alto luxo, no Bairro de Lourdes, Helenice diz que a crise ainda não chegou à sua área de atuação: as clientes continuam consumindo. “O atendimento e os produtos à venda são a arma do empresário contra qualquer turbulência”, ensina.
Segundo ela, muitos comerciantes pensam negativamente, acham que não vão vender, daí não fazem as compras necessárias e, é claro, quando o cliente chega, não encontra o item que procura. “Daí, é lógico que a venda vai cair”, ensina.
“Além disso, o atendimento é um lixo, então o consumidor vai e nunca mais volta”, observa. Segundo ela, as pessoas pensam na crise antes que ela chegue, esquecendo-se de que quem tem um diferencial tem sempre sucesso.
Na empresa em que trabalha, por exemplo, o atendimento é o item mais observado e valorizado, além, é claro, da qualidade e exclusividade dos produtos. “Daí o sucesso do empreendimento”, garante.
No Parque, Helenice é apenas a “mamy”carinhosa e orgulhosa de Jade, que, como uma criança, pede colo quando está cansada, corre pelo gramado, late para os cachorros maiores, para por longos minutos para cheirar flores, enfim, comanda mesmo o passeio matinal, geralmente três ou quatro longas voltas pela pista, sem pressa.
Solteira, Helenice diz que a compra de Jade foi uma das melhores coisas que fez na vida. Além da companhia e do carinho da cachorrinha, ela se diverte com suas peripécias.
Como quando vai sair para o trabalho e Jade faz pirraça, se escondendo debaixo do armário. Os gastos para mantê-la – banhos semanais, tosa, brinquedos, vacinas, rações, veterinário, entre outros - são altos mas compensam. “Nem paro para fazer as contas”, sorri. (Post Tetê Rios)
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