sábado, 13 de fevereiro de 2016

Ambientalista propõe viveiro de plantas contra mosquito da dengue

Libélula na Crotalária
O ambientalista Emilio Diniz está propondo a ocupação e limpeza dos lotes da rua Josafá Belo, na Cidade Jardim, hoje pertencentes à Polícia Federal e que deverá instalar no local um estacionamento para o futuro Museu Nacional de Ciências Forenses.

A instituição será implantada no prédio a 50 metros de distância, onde funcionou a antiga Faculdade de Odontologia da UFMG.

Emilio Diniz mora na região, no bairro do Coração de Jesus, conhece o local e está se oferecendo para, num esquema de voluntariado, criar nos lotes um viveiro de mudas de árvores de várias espécies a serem oferecidas aos moradores, aos poderes públicos e escolas.

O ambientalista esteve no local com o presidente da Associação de Moradores da Cidade Jardim, Eduardo Calazans, e acha que poderia até mesmo desenvolver uma plantação da planta Crotalária, o novo sucesso do mundo vegetal para exterminar as larvas do Aedes aegypti, da dengue.

A planta atrai a libélula, um inseto predador do mosquito da dengue. Com o plantio da Crotalária a libélula, que busca colocar ovos em água parada, assim como o mosquito Aedes Aegypti, vai depositar seus ovos, e essas larvas vão se alimentar das larvas do mosquito transmissor da dengue acabando com aquele foco.


O mesmo acontece com a libélula adulta, ela é predadora e se alimenta de pequenos insetos, o que inclui o Aedes Aegypti. Assim, quebra-se a cadeia reprodutora do mosquito da dengue. 

O detalhe é que a Crotalária é linda, amarela, exala perfume agradável e ainda é ornamental.

Emilio Diniz e Eduardo Calazans nos lotes da rua Josafá Belo

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