A cidade de Belo Horizonte inova a cada dia, experimenta
novas tecnologias e busca fazer com que os cidadãos caminhem na direção certa
por uma mobilidade urbana satisfatória e numa cidade íngreme, de muitas ladeiras,
com uma topografia difícil.
Ainda agora vemos um ônibus elétrico chinês rodando na linha
9105, Nova Vista-Sion, em experiência desde dezembro do ano passado. Quem andou,
elogia.
Dois motores são acoplados nas rodas traseiras e possuem uma
autonomia de 250 quilômetros. As baterias são compostas de fosfato de ferro.
No painel, o condutor tem as informações da quantidade de
bateria disponível, da mesma forma que ocorre com os celulares e outros
dispositivos tecnológicos. São 240 cavalos de potência.
“Chega a ser até mais
forte do que os convencionais a diesel. Não tem marchas, nem arranques bruscos
nem trancos, o que garante um conforto maior à viagem”, diz o motorista Leandro
Carlos Galdino.
BH já teve ônibus elétricos há quase 50 anos atrás, quem diria. E funcionavam muito bem, mas exigiam as linhas aéreas com os cabos, semelhantes aos utilizados pelos bondes.
Eram grandes, confortáveis, silenciosos e macios, com pneus, sem aquela sensação ruim que os bondes de antigamente provocavam, com rodas de ferro, “ferro sobre ferro”.
Aí está o troleibus, o ônibus elétrico da década de 50, que circulava com muita eficiência, do Coração de Jesus, passando pela Cidade Jardim, Lourdes e Centro da cidade. |
Oi Eustáquio, é com muita alegria e saudosismo que vejo esta foto e li o texto. Nasci na rua Conde de Linhares, 1064 perto do ponto final da linha 2-Coração de Jesus e moro até hoje em nosso Bairro. Tenho 68 anos e estudava no Pandiá Calógeras, tempos de Dª Ema Ciodaro e Dª Rosinha. Deslocava antes pelo Bonde, também linha 2. A linha 1 era Lourdes. BH trocou o troleibus por onibus a diesel com Recife e lá também dei uma volta nele, em férias. Eram de dois tamanhos um grande e outro mais curto. Este modêlo ai era um nacional que não deu certo. Os antigos rodam até hoje em Recife, creio.Obrigado pela oportunidade, Adilson Lopes, um dos moradores mais antigos do Bairro.
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