Mãe e filha chamavam a atenção na pista do Parque da Barragem, não somente pela graça e pela beleza de ambas, mas também pelo jeito que Mariana Nahas (foto) carregava a bebê Luana, de nove meses.
Um pano azul, amarrado, deixava a pequena com movimentos e olhos livres para curtir toda a beleza e exuberância da natureza.
Trata-se, na verdade, de um sling, muito usado pelas mães de tribos africanas, de comunidades hindus e também por algumas tribos indígenas.
Copiados pelas indústrias europeias e norte-americanas, agora é que estão se popularizando no Brasil, produzidos por algumas marcas nacionais. A vantagem é que deixam o bebê confortável, seja em pé, seja deitado.
Para Luana, que gosta de ficar olhando para tudo, é uma festa, conta Mariana: “de manhã, quando ela vê o pano azul, já fica impaciente para sair de casa”.
Elas moram na Avenida Arthur Bernardes e o acesso é fácil, apenas atravessar para chegar à pista. A mãe se exercita e a bebê se diverte.
Economista, Luana trabalha das 11 às 18h, em uma empresa que realiza projetos para mineradoras e para o Governo.
Diferentemente de muitos pais jovens, ela quer ter mais filhos, para fazer companhia à primogênita.
Otimista, Mariana acredita que o Brasil chegará ao fundo do poço até meados do ano, quando então começará a vislumbrar um futuro econômico mais promissor.
“Isso é típico do capitalismo, há sempre um país em crise, desta vez aconteceu com o Brasil. Mas as exportações já estão melhorando, o Estado começa a contratar novamente, as coisas vão se ajeitando.
Daqui a pouco será outro país a enfrentar uma crise, enquanto a gente se recupera”, prevê. Para a economista, a questão é que a crise é tratada com muita passionalidade, muito drama. “O segredo é que não haja envolvimento emocional”, ensina a profissional. (Post Tetê Rios)
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