O jornalista Eduardo Couri foi um ícone do século passado na
chamada coluna social, ainda hoje em evidência em alguns jornais impressos e
internet.
Ele trabalhava no diário ‘Estado de Minas”, era íntimo de “dondocas”,
políticos e empresários, arrecadava milhões para obras sociais no seu “Showçaite”.
Virou nome de parque, o nosso Parque da Barragem Santa
Lúcia, na verdade Parque Jornalista Eduardo Couri. Está lá, no monumento em sua
homenagem, hoje degradado e sujo, uma janela para o lago.
O monumento fica no alto, uma espécie de pracinha, pertinho
do quiosque do açaí, e mostra o perfil do jornalista em seu traje típico de festa, com
uma gravata borboleta, do smoking.
Lembra os tempos nos quais o “Estado de Minas” era o jornal
forte do Estado – “não deu no Estado, não é notícia”, diziam na época.
Hoje o
jornal está falindo, prestes a fechar as portas, com dívidas trabalhistas
impagáveis e um enorme desrespeito para com os profissionais que ainda ali estão,
os mais velhos, de indenizações mais altas.
O jornal sofreu até uma inédita greve de jornalistas no mês
passado. Parece que não chega ao final do ano.
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