A arrogância técnica das empresas de mineração brasileiras
aliada a uma legislação conivente com interesses subalternos capitalistas
também podem ser causas para o maior desastre ambiental brasileiro, com o rompimento
da barragem do Fundão, da Samarco, em Mariana.
Especialistas consultados pelo Blog, técnicos altamente
especializados que fazem caminhadas no Parque, entendem que o Brasil poderia
descer do salto alto e adotar legislação semelhante à do Chile, que aprendeu na
marra, com os fabulosos desastres de rompimentos de barragens de rejeitos entre
os anos de 1928 a até 1965, quando houve o rompimento da barragem de El Cobre,
com mais de 200 mortes.
As barragens alteadas pelo método de montante já caíram em
desuso no Chile desde o decreto Supremo 86 de 1970.
Os chilenos desenvolveram o método de jusante, construindo
suas barragens utilizando-se dos próprios rejeitos do minério. E no Chile, os
terremotos são uma constante, pelo fato de o país estar localizado sobre as placas
sul americana e de Nazcar.
O detalhe é que as empresas brasileiras conhecem o método
chileno e os utilizam em suas minas no país andino. Mas no Brasil é o que se
conhece.
Aliás, Luiz Valenzuela e Sergio Barrada, os maiores especialistas
chilenos neste tipo de barragem, vêm ao Brasil em outubro, dar umas dicas aos
brasileiros. Quem sabe nós aprendemos?
O desastre ambiental de Mariana foi o maior do Brasil (fotos Exame e G1) |
Chile, outro pais, com educação crescente, respeito, ética.
ResponderExcluirO maior pais em tudo, hoje, em la América del Sur. (exceto km2)
Aqui, um paiseco bolivariano abandonado às própria sorte.
Estamos colhendo o que plantamos ao longo dos anos. Et voilà!
A fim de manter maior recolhimento de impostos e gerar mais empregos, nossos governos fazem de tudo para agradar as grandes empresas e são coniventes com elas em suas pretensões que nem sempre são boas para o Estado.
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