Silvio Pinto Coelho
(foto) tem 78 anos, 4 filhos já criados e bem encaminhados na vida, mora no
bairro Santa Lúcia, em prédio de frente para o lago do Parque da Barragem, mas
nunca caminhou por ali. Ele é avesso ao esporte, caminhadas e quetais.
Gosta mesmo é de um bom bate-papo diário ali na banca do
Fred com amigos de ontem e de hoje. Conversa que ele leva com humor e otimismo,
mesmo com a vida atribulada que levou.
Ele foi representante comercial e jogador de pôquer, “caixeta
também, mas eu gostava mesmo era do pôquer. Jogo de habilidade e montes de
dinheiro crescendo na mesa, em grana ou fichas.”
Silvio ganhou muito. Mas perdeu mais, muito mais no pôquer que
jogava em Belo Horizonte, Juiz de Fora, Montes Claros, Ubá, Teófilo Otoni.
Para
onde ele viajava comprando ouro em pepitas ou vendendo joias, relógios, televisões e ações sempre havia
também uma mesa de pôquer clamando por ele.
Perdeu alguns milhões em dinheiro da época, assim cash ali
no pano verde, e perdeu também imóveis, como 16 apartamentos em um único prédio.
Mas aí também entrou o descontrole empresarial, pois foi lesado anos a fio por
empregados desonestos.
Silvio foi rico e hoje leva a vida assim, lembrando a adrenalina do passado, sem projetos para o futuro.
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