Elvino Fonseca (foto)
era empresário do ramo de farmácias, mora em espaçosa casa no Luxemburgo, está
aposentado e caminha diariamente no parque com a turma das dez da manhã.
Do alto dos seus 1,83 metro não dispensa seu chapéu-panamá,
que comprou no Panamá em uma de suas inúmeras viagens internacionais.
O chapéu-panamá é um acessório que, apesar do nome, é produzido no Equador (onde é chamado de El Fino), especialmente em Cuenca e
Montecristi.
É fabricado com a palha da planta Carludovica palmata,
encontrada no Equador e em países vizinhos, e tecida em trama fechada.
Elvino explica que o chapéu recebeu este nome porque o
presidente estadunidense Theodore Roosevelt usou-o durante uma visita ao canal
do Panamá, em 1906.
Em razão disso, chapéu tornou-se moda, principalmente para
homens, até a Segunda Guerra Mundial.
Getúlio Vargas, Tom Jobim e Humphrey Bogart usavam panamás. Pela internet, os legítimos chegam a
custar R$380,00.
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