domingo, 17 de janeiro de 2016

Amira tem cuidado dos direitos das crianças e dos idosos de BH


A assistente social Amira Carvalho (foto) mora na Vila Paris e, há cinco anos, frequenta a pista do Parque da Barragem, especialmente aos finais de semana. Nos dias de semana, prefere o pilates, exercício que adotou para manter a forma.

Funcionária da Prefeitura de Belo Horizonte, atualmente ela é responsável pelo gerenciamento da equipe técnica dos centros de referência que tratam da prevenção e da assistência social quando o assunto é violação dos direitos de crianças e idosos da capital.

Segundo ela, a profissão ganhou espaço justamente com a abertura desses centros, como o CRAS – Centro de Referência Especializado de Assistência Social – um equipamento da política de assistência social da PBH.

Embora não possa afirmar que a violação dos direitos dos idosos tenha aumentado em Belo Horizonte, ela garante que o número de denúncias cresceu muito. 

A expectativa de vida aumentou, o número de filhos diminuiu, há muitos idosos abandonados à própria sorte”, lamenta. 

Outra questão difícil de ser solucionada é a acessibilidade para as pessoas que já entraram na terceira idade, lembra a profissional.

Para Amira, o Brasil não se preparou para o envelhecimento de sua população, e somente com a implantação dos serviços oferecidos pelos centros de convivência é que a situação do idoso tem melhorado, ainda que falte muito por fazer.

Nestes centros, por exemplo, os idosos são submetidos a um check up completo, são acompanhados por assistentes sociais que tentam evitar os abusos de vizinhos, o abandono, e, ao mesmo tempo, buscam minimizar o sofrimento daqueles que dependem do atendimento público. (Post Tetê Rios)

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