Por Fabíola Carvalho, ativista social
As Associações de bairro das grandes cidades têm sido
decisivas para a manutenção e a criação de áreas verdes em áreas urbanas.
Em junho de 2015, mais de 30 organizações da cidade de
São Paulo, representando um imenso número de pessoas apresentou um manifesto em
defesa das áreas verdes do município, propondo a defesa incondicional das
poucas áreas verdes que ainda restam no município.
A proposta incluiu, também, a conclusão do Plano
Municipal de Mata Atlântica, de um Plano Municipal de Arborização, bem como da
ampliação de seus parques e praças, assim como o incentivo para a instalação de
jardins verticais, tetos verdes e mini praças.
Em Belo Horizonte esta mobilização também vem
ocorrendo. No dia 31 de janeiro, hoje, a partir das 13 hs, na praça APA,
Bloco Parque JA, criado em 2014, a
partir do movimento de defesa pela
criação do Parque Jardim América, sairá pelas ruas do bairro Jardim América,
tentando aumentar a visibilidade para a causa ecológica.
No bairro Planalto uma forte mobilização ocorre pela
inclusão da Mata do Planalto como área de preservação ambiental. Guerra com
muitas lutas no município para tentar impedir a ocupação imobiliária deste
espaço verde de tanta relevância.
No São Bento e Santa Lúcia áreas verdes também são
ameaçadas pela mira das construtoras. E todos os movimentos de defesa ambiental
precisam sensibilizar a classe política que, na verdade, é quem decide sobre o
futuro das matas, das nascentes, dos animais e da qualidade de vida da
população.
Sensibilizar a consciência dos políticos para a causa
ambiental implica, também, em mostrar-lhes o quão democrática é a natureza. As
árvores, as águas, os pássaros oferecem sua beleza, seus encantos e todos os
seus benefícios, sem qualquer distinção.
A natureza é pura fartura em benesses e é para todos.
E já que recebemos tanto, cabe a nós o mínimo: conscientizarmo-nos
definitivamente de sua importância e agirmos em sua defesa e proteção.