Conhecida pela sua versatilidade, já que passeia pela escultura, a pintura e a restauração com a mesma desenvoltura, a artista plástica mineira Virgínia Ferreira (foto) dá os últimos retoques à maquete do Monumento ao Garimpeiro de Diamantes.
O projeto será apresentado, nesta segunda-feira, dia 17, ao prefeito de Diamantina, Paulo Célio, que encomendou a escultura a ser instalada na entrada da cidade.
O projeto é antigo: há 27 anos, quando ocupava o cargo de vice-prefeito da cidade, Paulo Célio tinha convidado a artista para desenvolvê-lo.
Com ateliê na Pampulha, Virgínia caminha sempre pela orla da Lagoa, mas, de vez em quando, faz suas incursões no Parque da Barragem, quando atravessa a cidade para visitar amigas que moram no Bairro São Bento.
Formada pela Escola de Belas Artes da UFMG, Virgínia foi aluna de Amílcar de Castro e Álvaro Apocalypse. Sua obra mais conhecida é a escultura “Juquinha da Serra”, o ermitão imortalizado em cimento, parada obrigatória dos visitantes que passam pela estrada que conduz à Serra do Cipó.
A artista esculpe também em ferro, mármore e madeira, criando peças arrojadas, como o seu último trabalho, a estátua de 2m10 de Frei Rosário, instalada na entrada do Santuário de Nossa Senhora da Piedade, na Serra da Piedade.
Outro grande monumento, com 9 metros de altura, é a escultura "Mater", em Inhaúma e o Monumento a Carlos Drummond de Andrade, na entrada de Itabira.
A restauração é outra arte marcante em sua carreira: no Palácio da Liberdade, restaurou o forro da Sala do Coro, Os Lampadários. Projetou e executou ainda a restauração do Monumento a Tiradentes, em Ouro Preto, e a fachada do famoso Castelinho, em Ipanema, no Rio de Janeiro. (Post Tetê Rios)
"Mater" tem 9 metros de altura e está em Inhaúma |
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