No Parque da Barragem Santa Lúcia o policiamento funciona bem e há mais de um ano não se registram assaltos nas pistas de caminhadas. Mas também o 22º Batalhão da PM está colado no Parque. |
A segurança pública em Belo Horizonte está em frangalhos. A
crise política e econômica, aliada à enorme percepção da roubalheira que tomou
conta do país, tem levado ao aumento da criminalidade “corriqueira”, aquela que
atinge a todos nós, nos assaltos na rua, invasões de residências, latrocínios
cometidos por ninharias.
Os moradores dos bairros Vila Paris e Coração de Jesus
criaram um grupo pelo aplicativo Telegram, constituíram uma associação e agora
debatem online as questões dos bairros.
E não se entendem. Os nervos estão à flor da pele. Há
posições fascistas de atirar nos ladrões de residências. O apitaço tem
funcionado razoavelmente.
Quando um morador vê um suspeito na rua, invadindo
casa, subindo muros, mexendo em carros, apita, com uns apitos estridentes
comprados em loja no bairro do Prado.
A partir daí, todos começam a apitar. Tem funcionado. Os
suspeitos se mandam, percebem que estão sendo observados. O detalhe é que os
moradores não se mostram, para evitar retaliações.
Mas as pessoas continuam muito estressadas. Nos debates pelo
Telegram, há críticas violentas contra os poderes constituídos, especialmente à
polícia militar, que demora nos atendimentos, quando aparece.
A polícia civil,
então, nem aparece nas discussões, tão ineficiente. E ainda sobram críticas
contra o governador Pimentel, responsável pela segurança pública, mas que não
consegue sequer manter as viaturas em funcionamento nas ruas.
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