Gentil Naves Figueiredo é do tempo da política sem salários, preço justo no café e palavra valendo mais do que o escrito |
O editor do Blog está em Três Corações, no Sul de Minas.
E hoje mostra um personagem importante na cidade: o mais
antigo cafeicultor ainda em atividade em
Minas Gerais, Gentil Naves Figueiredo, um mineiro de quatro costados, 98 anos,
lúcido e ainda ativo para reclamar dos baixos preços do café no mercado internacional e
dos altos custos dos insumos no mercado interno.
Ele reclama do preço, mas o faz mais pelo cacoete de todo
fazendeiro, acostumado a reclamar do governo e suas promessas nunca cumpridas.
Gentil nasceu em Carmo da Cachoeira, também no sul de
Minas, esteve como vereador na primeira legislatura da cidade, lá no início do
século passado, sem salário ou benefícios, pois naquela época ser político era
dedicação à causa pública e não negócio de vida, como hoje.
O cafeicultor tem duas filhas, Elisabeth e Raquel, um
genro e uma neta, Isabela, morando no
exterior.
Dono de memória privilegiada e muitos casos de vida, este
mineiro típico gosta de lembrar da usina hidrelétrica que implantou em sua
propriedade na Serra das Abelhas, município de Três Corações, durante a segunda
grande guerra mundial. “E olha, energizava bem, até mesmo sem estas constantes
quedas de energia que hoje ocorrem e que nos faz perder alimentos estocados em
freezers e geladeiras.”
Sua fazenda continua muito bem servida de
nascentes de água boa e limpa, recebe um córrego de dois metros de largura e apresenta ao distinto público uma preciosidade negra: 23 centenários pés de jabuticabas,
carregadinhos, carregadinhos, de frutos doces e frequentados por macaquinhos e
quatis, “sócios” anuais a cada temporada.
Que delícia, traz um pouquinho pra mim!!!
ResponderExcluir
ResponderExcluirViva o sogrão!