Os anos passam, embranquecem os nossos cabelos, tira um
pouco da vontade para algumas coisas, mas não é isso que tem ocorrido com Alfredo Santoro (foto) o “cabeça prateada”
mais animado da pista da barragem. Ele rema contra a maré. Caminha no horário
das 10 da manhã, “que antes disso é para patos e marrecos”, imprime um ritmo
mais rápido, “que é pra fazer efeito”, e então conta as novidades da noite
passada, “que é o meu exercício do prazer”.
Alfredo Santoro é o último da barragem que ainda fuma, e
por isso mesmo frequenta o “Chez Fumoir”,
o antigo Chez Bastião, que virou a casa para os que apreciam umas boas baforadas
noturnas. Noite dessas esteve por lá Simone Drummond, Beth Franco e Sônia
Cabral, todas elas, como Alfredo, amantes dos cubanos, não os que vieram para
curar brasileiros, mas os “Romeu e Julieta” e “Cohibas”, os charutos cubanos
mais apreciados destas nossas frias noites de primavera.
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