quinta-feira, 14 de abril de 2016

Maria José já esteve no Partidão. Agora é ativista no Clube da Maturidade


Nos anos 60, durante a ditadura militar, a jovem estudante de sociologia filiou-se ao Partidão, o Partido Comunista Brasileiro, mas não ficou muito tempo.

Preferiu se transferir para o Polop, o Partido da Luta Operária, de linha chinesa, mais agressivo, “bem melhor que o Partidão, muito conservador para o meu gosto da época”.

A jovem estudante de sociologia que achava o Partidão conservador, é Maria José Lage Ottoni (foto), agora ativista comunitária, presidente do Clube da Maturidade, na avenida Prudente de Morais, na Cidade Jardim. 

Presidente pela segunda vez, ela é muito querida pelos mais de dois mil associados, que se dedicam aos bailes semanais e inúmeras atividades culturais e recreativas.

O casamento de Maria José com o jornalista Ildeu José Ottoni, que fez carreira na Imprensa Oficial de Minas, terminou também com aquela militância, especialmente depois do nascimento dos filhos.


Viúva há 27 anos, Maria José é a locomotiva que puxa o mais antigo Clube da Maturidade de Belo Horizonte, criado em 1985 pelo então deputado federal Leopoldo Bessone, secretário da Selt – Secretaria de Esportes, Lazer e Turismo – no governo Tancredo Neves.

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