Conrado Fabrino (o primeiro à esquerda, na foto) é o que se pode chamar de um folião de primeira categoria. Em suas contas, estão registrados nada menos do que 45 carnavais, à frente da Bartucada.
Mineiro de Diamantina, junto de uma turma de amigos e parentes e sem nenhuma pretensão maior do que a de animar o carnaval de sua cidade, ele fundou há quase meio século a charanga que ganhou fama Brasil afora.
E que virou sinônimo do mais puro Carnaval das Minas Gerais, aquele batuque gostoso, que não deixa ninguém ficar parado.
“A gente só queria se divertir”, brinca ele, contando como tudo começou.
A coisa cresceu, virou a Associação dos Amigos de Diamantina e hoje tem 150 músicos voluntários, que não recebem cachê para se apresentarem. Todo faturamento é revertido na própria Bartucada, especialmente para a compra de instrumentos e nas viagens feitas pelo grupo.
Conrado, (primeiro à esquerda) é irmão de Ricardo (o segundo), pai de César (o terceiro) e tio de Henrique (o quarto), que é filho de Ricardo e marido de Carol (a última).
Aos 71 anos, ele se orgulha de reunir várias gerações de muitas famílias diamantinenses em torno da alegria do Carnaval.“Tocamos para qualquer público. Nossos integrantes têm de cinco a 71 anos”, comemora.
Vários integrantes da Bartucada animaram o domingo no Parque da Barragem, quando se comemorou o Dia Síndrome de Down. (Post Tetê Rios)
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