Nos anos 60, durante a ditadura militar, a jovem estudante
de sociologia filiou-se ao Partidão, o Partido Comunista Brasileiro, mas não
ficou muito tempo.
Preferiu se transferir para o Polop, o Partido da Luta
Operária, de linha chinesa, mais agressivo, “bem melhor que o Partidão, muito
conservador para o meu gosto da época”.
A jovem estudante de sociologia que achava o Partidão
conservador, é Maria José Lage Ottoni (foto), agora ativista comunitária, presidente do
Clube da Maturidade, na avenida Prudente de Morais, na Cidade Jardim.
Presidente pela segunda vez, ela é muito querida pelos mais de dois mil
associados, que se dedicam aos bailes semanais e inúmeras atividades culturais e recreativas.
O casamento de Maria José com o jornalista Ildeu José
Ottoni, que fez carreira na Imprensa Oficial de Minas, terminou também com aquela
militância, especialmente depois do nascimento dos filhos.
Viúva há 27 anos, Maria José é a locomotiva que puxa o mais
antigo Clube da Maturidade de Belo Horizonte, criado em 1985 pelo então
deputado federal Leopoldo Bessone, secretário da Selt – Secretaria de Esportes,
Lazer e Turismo – no governo Tancredo Neves.
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