Larissa David (foto) é enfermeira e estava morando na Bolívia, onde cursava o segundo ano de medicina. A ideia era fazer o curso em terras bolivianas por mais um ano para, então, tentar se transferir para uma escola brasileira, de preferência em Belo Horizonte, onde mora a sua família.
Mas a gravidez inesperada mudou os planos dela e do marido. Largou o curso de medicina e voltou para ganhar Marcone, hoje com nove meses.
A decisão não foi fácil, conta ela, que até hoje às vezes sente uma angústia e uma insegurança em relação ao futuro. “Mas ser mãe em tempo integral vale a pena, o ganho não tem preço”, garante.
Larissa mora no Santo Antônio, na Rua Zoroastro Torres. Desde os primeiros meses, acostumou-se a frequentar o Parque da Barragem com o pequeno Marcone.
Do carrinho, o bebê, que ainda é amamentado pela mãe, vai curtindo tudo, a lagoa, os patos, os passarinhos. O passeio termina depois de uma água de coco.
Para Larissa, o parque proporciona a interação entre seu filho e outras crianças, e mesmo entre ela e outras mães e babás. “O parque é o nosso refúgio”, define.
Escolinha, somente quando Marcone fizer dois anos, quando ela espera ainda estar amamentando. “Comigo foi assim, minha mãe, psicóloga, deixou a profissão por um tempo para cuidar de mim, me amamentou até os quatro anos”, conta, sorrindo.
Ela cita também uma pesquisa que leu, indicando que crianças criadas pela mãe por mais tempo se tornam adultos mais carinhosos e atenciosos. (Post Tetê Rios)
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