Além de frequentador assíduo do Parque da Barragem, e leitor do Blog, o biólogo Júlio César Maciel (foto),
doutorando em Biologia pela UFMG, é um de nossos olheiros de plantão. Nada do que
acontece no parque escapa de seu olhar atento.
Desta vez, Júlio César está implicado com o plantio de mais
de 70 mudas no parque.
É que, segundo ele, a Fundação de Parques optou por plantas ornamentais que sequer são nativas do Brasil, como as palmeiras imperiais, e nem dão sombra.
Deveriam escolher árvores
frutíferas como pitangueiras, goiabeiras, jabuticabeiras, araçás ou buritis,
que não somente atraem, mas alimentam os pássaros.
Outra árvore plantada, a leucena, segundo Júlio César não
aguenta uma ventania. As grandes mangueiras, no entanto, trazem até tucanos na
época das frutas, observa.
Por falar em tucanos, Júlio César, que mora há mais de 30
anos no bairro São Bento, acompanha atentamente a rotina de um casal desses
pássaros que está morando em plena avenida atrás do shopping.
“Mas eles são
ariscos, principalmente devido ao barulho dos carros e à presença de predadores
como uma família de carcarás, aves rápidas e ágeis na hora da caçada, que mora
na torre da Vivo”, conta ele.
O biólogo está com 12 mudas de pitangueiras prontas para
serem transplantadas de seu quintal para o parque, mas teme que a Prefeitura
não aprove e os vândalos, que agem ativamente no espaço, não deixem as plantinhas
irem pra frente.
Pois Júlio César tem toda razão: nem bem foram plantadas e
as mudas já foram castigadas pelo vandalismo, como esta palmeira da foto abaixo. (Post Tetê Rios)
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