Dona Yolanda Gonçalves Rezende (foto) tem 89 anos bem vividos. É um exemplo de longevidade com saúde. Há mais de 20 caminha diariamente pelo Parque da Barragem.
Todas as manhãs, lá está ela, simpática, cumprimentando um aqui, outro ali. Depois de uma queda em casa, reduziu o tempo das caminhadas: atualmente, anda por meia hora, amparada por uma bengala, sugestão do médico para lhe dar mais segurança.
“Até em casa eu uso a bengala, pois os acidentes domésticos são os mais perigosos na minha idade”, explica.
Considera-se uma das mais antigas moradoras da Vila Paris: sua casa foi uma das primeiras a serem construídas quando chegou ao bairro, há mais de 50 anos. “Era muito mato, tinha até uma fazendinha ao lado de onde hoje é o Parque. Vi o bairro crescer”, conta.
Tem saudades daquele tempo, “quando não havia ladrão, nem bandidos. A gente andava tranquilamente”.
Para dona Yolanda, a receita de longevidade com saúde e disposição é não parar nunca. “Acordo às seis da manhã e vou dormir às 10 da noite.
Faço de tudo em casa. Só tenho uma faxineira, uma vez por semana. Tudo o que eu fazia aos 50 anos continuo fazendo hoje”, diz, orgulhosa.
O marido, Antônio Rezende, também mantém uma rotina de trabalho árduo: todos os dias vai à Cidade Industrial, onde é construtor de casas.
Mãe de uma única filha, Ana Rita, dentista, e avó de uma neta, dona Yolanda diz que é muito paparicada por ambas. “Elas fazem de tudo por nós, se temos saúde e estamos bem é graças a elas”, admite.
Mineira de Araxá, logo que se casou mudou-se para Belo Horizonte. De uma família grande, de nove filhos, ainda tem hoje duas irmãs, a mais velha e a mais nova, que ainda moram no Triângulo Mineiro, para onde viaja de vez em quando, para revê-las. (Post Tetê Rios)
Caminhar na barragem é mais que uma terapia, é vida.
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