Sheila Gontijo (foto) é psicopedagoga e trabalha em uma escola da rede pública municipal, em Betim. Moradora do Santo Antônio, aproveita os finais de semana para caminhar com Bidu, o shitsu de um ano e meio que se diverte, correndo solto, livre da coleira.
Antes, ela curtia mais o Parque, nos fins de tarde, quando chegava do trabalho. Mas há uns quatro meses, seu marido foi assaltado no meio da tarde, quando descia as escadarias que ligam a Teixeira de Freitas à Prudente de Morais no Santo Antônio.
Foi agredido, bateu com as costas no meio fio, quase quebrou as costelas, teve de se submeter à fisioterapia, mas, felizmente, agora já está recuperado.
A Polícia também agiu rápido, prendendo os assaltantes e recuperando um cordão de ouro e o celular que eles haviam levado.
Por isto, o casal restringiu as caminhadas para horários de maior movimento. Os dois também gostam dos domingos na Prudente de Morais, quando levam a filha para andar de patins nos quarteirões fechados.
Como psicopedagoga, Sheila diz que o chamado ciclo de formação humana, que instituiu o fim das “bombas” de estudantes, que não repetem mais o ano quando não têm bom desempenho, está acabando com a educação pública.
“O ensino perdeu a qualidade. Os alunos não têm interesse em aprender porque sabem que vão passar de ano de qualquer forma. Além disso, desacatam e desrespeitam os professores. Não sei aonde vamos parar”, constata.
Segundo a profissional, os problemas vêm se agravando, e a solução, na sua opinião, está longe de ser alcançada: “Teríamos de voltar ao que era antigamente, mas isto é muito difícil de acontecer”. (Post Tetê Rios)
Concordo plenamente. Essa história de passar, diretamente,
ResponderExcluirde um ano para o outro é - na minha modesta opinião. Um
retrocesso. Vamos continuar formando analfabetos...