Mestre Mandruvá e a capoeirista Vagalume mostram a força da tradição em jogo de beleza e raça |
O seu nome é Dimar, mas ele é mais conhecido como Mestre Mandruvá, do Centro de Cultura de Capoeira Terreiro do Brasil, que ele fundou já lá se vão 13 anos.
A academia tem hoje 85 alunos, que praticam na sede da Vila Leonina, no Bairro Jardim América.
O grupo, porém, está sempre presente no Parque da Barragem, com apresentações semanais as segundas e quartas-feiras, das 7 às 8h e das 15 às 16h.
Também mostra a arte do gingado às segundas e quartas-feiras, às 20h, na Praça da Liberdade e aos sábados à noite, na Praça da Savassi.
O gosto pela capoeira veio depois do futebol. Dimar se encantou com o esporte e foi treinado pelo experiente mestre Peixinho, famoso no Bairro do Leme, no Rio de Janeiro. A capoeira o levou também para a Bahia, onde morou por alguns anos.
De volta a BH, dá aulas coletivas e particulares, como para Mariá Gontijo (foto), que ganhou o nome de guerra de Vagalume, por causa dos cílios e belos olhos verdes. Com três anos de treinos, a assistente social já é considerada uma exímia capoeirista.
O novo projeto de Mestre Mandruvá é realizar um trabalho social com jovens do Aglomerado Santa Lúcia, uma forma, segundo ele, de livrar a garotada do caminho das drogas por meio de um esporte saudável e prazeroso. O capoeirista pode ser contactado pelo telefone 31 8601 4583. (Post Tetê Rios).
Trabalho como esse do Mestre Mandruvá precisa ser
ResponderExcluirreconhecido e intensamente divulgado. Que belo
exemplo de solidariedade, que nos leva a concluir
que o mundo (ainda) não está perdido.
Amaury Machado
e reconhecido