Filha de um arquiteto, irmã de um arquiteto e artista plástico e de outra irmã também artista, a economista Sônia Castanheira enveredou cedo pelo mundo das finanças.
Apesar de, seguindo a veia artística da família, ter tido contato com telas e pinceis desde menina, Sônia se formou em economia e fez pós-graduação em finanças na Fundação João Pinheiro.
Trabalhou em empresas públicas, como o BDMG, e privadas, mas a maternidade a afastou do mercado. “A mulher que se torna mãe geralmente vê as portas do trabalho se fechando”, lamenta.
Há três anos, ela se rendeu ao DNA e mergulhou fundo no mundo das artes plásticas. Passou a frequentar o atelier da irmã, Lúcia Castanheira, e não parou mais.
“Mesmo na crise em que vivemos, a arte dá leveza, inspiração para enfrentar os problemas”, ensina.
Sônia é um dos artistas da coletiva “A pintura no espaço”, em cartaz no Espaço 670, na Serra, até o dia 13 de junho. Adepta da técnica mista, ela sabe dosar como poucos o guache e a acrílica sobre tela, em seus instigantes quadros abstracionistas.
Todas as obras da exposição terão parte da receita de suas vendas revertida para a Fundação Hospitalar São Francisco de Assis, entidade filantrópica que necessita de doações e parcerias para sua manutenção e tem o apoio deste Blog Parque da Barragem.
O hospital tem campanhas fixas de arrecadação de lacres de latas de alumínio para troca por cadeiras de rodas e cadeiras de banhos para os pacientes, e aceita doações dos mais diversos itens. Quem quiser ajudar pode ligar para o próprio hospital, no telefone 2126-1604. (Post Tetê Rios)
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