O nordestino acostumado à seca, que aprendeu desde cedo a
importância do respeito à mãe natureza e ainda mais que não e deve tratar com
desprezo gente, água e plantas, Francisco Cesar Amorim caminha indignado pelo
parque da Barragem.
Nascido no Maranhão, mas mineiro por convicção, Amorim, funcionário
público aposentado não se conforma com o fato de que vândalos têm tocado fogo
na grama seca deixada para trás pelos funcionários demitidos recentemente da Fundação
de Parques Municipais.
A grama do parque está queimada, feia, seca, suja, esperando as
chuvas, aguardando cuidados, quem sabe novos funcionários, nem que seja para
quebrar o galho até as eleições.
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