sábado, 3 de outubro de 2015

Zaira Faria, enfermeira e comerciante, metro e meio de garra e trabalho


Depois de uma queda na chácara da irmã, ela ficou um tempo impedida de caminhar. Mas agora está de volta ao Parque da Barragem, com a simpatia que é inversamente proporcional ao seu tamanho. 

Vai andando e cumprimentando todos os que cruzam o seu caminho, sejam eles conhecidos ou não.

A pequena Zaíra Faria de Oliveira (foto) não tem 1,50m de altura, mas, do alto de seus 79 anos bem vividos, demonstra a valentia de uma mineirinha nascida na zona rural de Santo Antônio do Monte, a terra dos  foguetes.

Ainda adolescente, mudou-se com a família para a capital, em busca de uma vida melhor, como tantos e tantos migrantes do meio rural para o urbano. 

Mora há mais de 60 anos na mesma casa, no Aglomerado Santa Lúcia, onde criou seus quatro filhos, dois homens, duas mulheres.

Viúva há mais de 30 anos, orgulha-se de contar dos filhos, que educou com seus ganhos de auxiliar de enfermagem, profissão que aprendeu na prática, ali mesmo, no posto de saúde da comunidade.

Depois, com um espírito empreendedor raro para a época, tornou-se comerciante, abriu uma pequena mercearia, “onde tem de tudo”, e que hoje é dirigida pelo genro. 

De herança para os filhos, comprou “uma posse” para cada um, perto de seu terreno. É ali que a família cresceu, hoje com sete netos.

Do Parque, lembra-se de quando a lagoa sequer existia: "era um tremendo taboal, hoje essa beleza pura da natureza”, comenta.

Sobre a baixa estatura, acha que puxou do avô materno, que era baixinho. “Meus irmãos eram todos muito altos, meus filhos são todos altos, vai saber porque sou tão baixinha”. (Post Tetê Rios)

Um comentário:

  1. Marcio da Conceição3 de outubro de 2015 às 10:37

    A baixinha é uma figuraça. Parabéns Zaira pela força e garra. Sucesso!

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