Doutor em Ciências da Reabilitação na Alemanha, país onde
morou durante seis anos, o professor Pedro Américo de Souza (foto) trabalhou nesta
área durante 40 anos, como docente da Escola de Educação Física da UFMG.
Tão logo se aposentou, há seis anos, ele inaugurou uma
academia completamente diferente das existentes no mercado, e que, por isto
mesmo, ganhou o nome de Academia Especial.
Localizada no andar térreo do Shopping Woods, na Avenida Guaicuí,
a academia é dirigida a uma clientela de risco: pessoas que sofreram AVC,
infarto, câncer, enfisema pulmonar, doenças respiratórias e males graves da
coluna, Mal de Parkinson, esclerose múltipla, paralisia cerebral, dores
crônicas.
Tudo começou na própria UFMG, onde o professor criou o
Projeto Esporte Aplicado à Reabilitação de Pessoas com Deficiência. Foi ali que
ele desenvolveu um método exclusivo de reabilitação, que ganhou o nome de estimulação
neuropsicossocial. “Buscamos a melhora
psicológica, neurológica e social”, explica.
O foco é a qualidade de vida, e os resultados, gravados em
vídeos de cada pessoa, são surpreendentes. “O método funciona onde a
fisioterapia não funciona”, garante o professor.
Autor de dois capítulos do livro Paralisia Cerebral, uma bíblia
dos especialistas nesta área, o professor discorre sobre a esporteterapia como
indutora da neuroplasticidade na paralisia cerebral.
Trocando em miúdos, ele
comprova que o tratamento pode estimular o uso de células não lesadas por quem
teve outras células lesadas pela paralisia. Seu método já foi aceito por
neurologistas, principalmente devido aos bons resultados do tratamento.
No outro capítulo de sua autoria, ele defende a motivação
como resposta nas terapias pelo movimento.
Entre os clientes da Academia, há casos trágicos, como o de
um rapaz de 28 anos que ficou tetraplégico. No entanto, hoje ele consegue ter
uma vida independente, chegando mesmo a dirigir seu carro.
Os equipamentos, semelhantes aos de qualquer academia,
diferem nas adaptações feitas pelo próprio professor. Ali, pessoas que fazem
quimioterapia ou hemodiálise, por exemplo, relatam as melhoras após o
tratamento, não somente físicas, mas também emocionais.
“Dá prazer quando a gente vê os resultados, quando compara
os registros em vídeo feitos no início do tratamento e algum tempo depois”,
comemora Pedro Américo, um idealista, acima de tudo. O professor pode ser
encontrado no telefone 31 2511-6511. (Post Tetê Rios)
Parabéns pelo projeto Doutor.
ResponderExcluirParabéns Prof. Pedro Américo. Quero fazer um estágio, já conheci o trabalho no Cepode na UFMG.
ResponderExcluirParabéns Prof. Pedro Américo. Quero o endereço da nova academia.
ResponderExcluirQueria parabenizar o professor por esse projeto tão importante para as pessoas com necessidade especiais, e dizer que eu e mais dois professores de educação física temos interesse em montar junto com a iniciativa municipal uma Academia especial na nossa cidade, queria muito o contato do Professsor Pedro Américo, para que possa nos ajudar nesse projeto tão maravilhoso...
ResponderExcluirO meu contato é 038.9.9187.6306
ResponderExcluirProfessor:Charles André Cref:18.182/MG