domingo, 20 de setembro de 2015

A ambição empresarial e a preservação da vida

Por Fabíola Carvalho, psicóloga social e ativista comunitária


As montanhas de Minas são um símbolo de sua identidade. O belo horizonte de nossa cidade só é possível pela sua topografia, seus morros, o céu, árvores e construções.

A beleza das montanhas, encostas e morros de Belo Horizonte necessitam de um olhar mais criterioso sobre sua preservação. 

Preservação ambiental é coisa séria, é o respeito original à Natureza.

Pela lei ambiental são consideradas áreas de preservação permanente, APP, as encostas muito íngremes, com 45º ou mais. 

A proteção destas áreas é extremamente importante para evitar deslizamentos, desastres, que, em épocas chuvosas, são notícias rotineiras na mídia.

O risco de construção não se dá somente nas encostas ocupadas por invasões. Edificações luxuosas, por vezes, desconsideram ou subestimam a necessidade de preservação destes locais. 

No bairro Santa Lúcia os moradores têm atuado como “fiscais”, denunciando ao Ministério Público a tentativa de empresas edificarem em áreas perigosas, que por lei seriam de Preservação Permanente, mas que a ambição humana insiste em desafiar.


Respeitar os preceitos do equilíbrio ambiental significa um ganho para a comunidade, o bem de cada um e a preservação da vida de todos.

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