Enquanto o país assistia a inúmeros protestos contra a corrupção em várias capitais, no Parque da Barragem o assunto também girava em torno dos descalabros do petrolão, o bilionário escândalo nas contas da principal empresa brasileira.
Na feirinha do sábado, em pleno feriado da Proclamação da República, dona Marley Gigliotti (na foto com a repórter Tetê Rios) aecista declarada, engrossava o coro dos descontentes com o escândalo da Petrobras, com a alta de preços, da inflação galopante e com a insegurança jurídica.
Funcionária aposentada do STF, uma filha e dois netos, ela bradava sua indignação contra os preços dos alimentos e dizia, alto e bom som, que, quando na ativa, o Judiciário brasileiro era formado por nomes de alto saber jurídico, citando uma meia dúzia de juristas que fizeram história.
“Vai ser difícil pra Dilma governar”, afirmava, enquanto fazia questão de dizer que gostou de ver a prisão de executivos de grandes empreiteiras e de diretores da Petrobras.
“A presidente vai ter de tomar medidas drásticas para poder governar o Brasil”, ressaltava, defendendo uma ampla reforma ‘em tudo’, da política, à Justiça.
“Pra ser candidato a qualquer cargo público a pessoa tinha de ter no mínimo um curso superior, e passar por um concurso, como todos os que almejam um cargo de funcionário público têm de submeter”, exagerava.
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