A pescadora tem histórias e sabe achar água com galho de goiabeira

Ela é figura conhecida no Parque da Barragem. Eva da Conceição (fotos), mineira de Itabirinha de Mantena, gosta mesmo é de pescar no lago.

Com 71 anos, mãe de oito filhos, com 19 netos e oito bisnetos, ela mudou-se para Mutum, onde tem “umas terrinhas”, como diz, e onde também pode exercer seu lazer predileto, a pescaria. 

Quando vem a BH para visitar os filhos, sempre arruma um tempinho para a pescaria. “Gosto de ficar na sombra”, diz.

Na lagoa, diz já ter pescado uma carpa de 10 quilos (história de pescadora?), mas conta que há também tilápias, traíras e até tucunarés. 

Artesã, faz tapetes de tiras de malhas e confessa, sempre sorrindo: “Gosto demais da vida, a vida é muito bela”.

De sua vivência no interior, em tempos de escassez de água, mostra a goiabeira à beira da lagoa e ensina: “onde tem goiabeira, tem água”. Antes de cavar um poço, aconselha: “É só pegar um galho de goiabeira e apontá-lo para o chão. Onde tiver água, o galho enverga. 

Pode cavar o poço que ali vai ter água”, garante, com sorriso largo e sua sabedoria popular." (post Tetê Rios)

Eva, a fisioterapeuta que cuida da beleza de homens e mulheres

Eva Abreu (foto) é recém-casada e uma das mais novas moradoras do São Bento. Além de estar gostando muito do bairro, descobriu o Parque da Barragem e se encantou com o espaço, onde aproveita para se divertir com as cachorras de sua mãe, as shitsus Liz e Preta e a maltês Sofia.

Fisioterapeuta, ela escolheu um ramo relativamente novo da profissão: a Fisioterapia Dermato Funcional, ou Fisioterapia Estética.

Há três anos, ela e a irmã, Viviane, uma craque em gestão empresarial, inauguraram a Clínica Eva, na Antônio de Albuquerque, no coração da Savassi, onde cuidam da beleza de homens e mulheres.

A sensação do momento, conta ela, é a criolipolise, tratamento que elimina a gordura localizada. Com tecnologia de última geração, o aparelho consegue reduzir, por meio de congelamento, 30% de gordura, em uma única sessão.

Quem quiser saber mais sobre esta modernidade pode acessar o site http://www.clinicaeva.com.br/ , ou telefonar para 3284- 3006. (post Tetê Rios)

Marcelo Prates fotografa o charme e sofisticação do Grande Hotel de Araxá

O repórter fotográfico Marcelo Prates (foto) é um craque. Iniciado nas artes e ofícios nos anos 70, na fortíssima sucursal do jornal O Globo, em Belo Horizonte, extrapolou seus limites e acaba de lançar seu quarto livro fotográfico, agora o primoroso Grande Hotel de Araxá – Eterna Fonte da Beleza e da Memória, com textos de Gabriel Rocha.

As fotos mostram o Grande Hotel em seus melhores momentos, recuperado e revitalizado pelo grupo e econômico do Hotel Tauá, do empresário e político João Pinto Ribeiro.

O projeto gráfico é do artista Marcelo Xavier e teve o apoio da CBMM, a poderosa empresa de mineração que explora o nióbio de Araxá e grande incentivadora de iniciativas culturais na região. O livro pode ser adquirido na Livraria Asa de Papel, na Piauí, 631, em Santa Efigênia.

Marcelo Prates tem dedicado parte de seu tempo para fotografar o Parque da Barragem Santa Lúcia, seus frequentadores e sua beleza, cujas fotos, em breve futuro, farão parte da memória e justificativas para a realização do ambicioso projeto do Novo Parque da Barragem Santa Lúcia, já em plena elaboração pelo renomado arquiteto Gustavo Penna.

Itamar de Oliveira, biógrafo de políticos

O jornalista e escritor Itamar de Oliveira (foto) está escrevendo um novo livro, mais uma biografia, desta vez do ex-governador de Minas Gerais, o polêmico político Hélio Garcia. que está vivo, mas recolhido à sua casa na rua Paracatu e na fazenda em Santo Antônio do Amparo.

Itamar de Oliveira, formado em Jornalismo pela UFMG, pós graduado em comunicação pela Universidade de Paris, tem se dedicado a escrever sobre políticos mineiros, ele que tem atuado há anos no PMDB, partido que abraçou em seus primórdios, ainda como MDB.

O último livro de Itamar, lançado recentemente na Academia Mineira de Letras, foi sobre João Bosco Murta Lages, ex-onselheiro do Tribunal de Contas de Minas Gerais e já falecido.

Variedades nutricionais de alimentos embalados

Coma Bem

José Carlos Scott Varella*

Light O que determina a condição light dos alimentos, segundo a legislação, é a redução de 25% de qualquer um de seus nutrientes quando comparado com seus pares convencionais. Assim, um alimento pode ser light” em valor energético, ou em açúcares, ou gorduras, ou colesterol ou em sódio, por exemplo.

Diet São produtos isentos de determinados nutrientes (como açúcar, glúten, colesterol ou gordura), desenvolvidos para atender grupos de pessoas com condições metabólicas e fisiológicas específicas como, por exemplo, as que sofrem com diabetes ou hipertensão. 

É importante que fique claro que nem todos os alimentos diet apresentam diminuição significativa na quantidade de calorias e, portanto, devem ser evitados pelas pessoas que querem emagrecer.

Low Carb A expressão Low Carb designa dietas com baixa oferta de carboidratos e são usadas com a intenção de potencializar a perda de gordura (já estimulada por atividades físicas e outras ações) e ganho de massa muscular.

Glúten O Glúten é uma proteína normalmente encontrada no trigo, aveia, centeio e cevada. Por ser de difícil digestão, é comum haver algum tipo de intolerância e com isso alguns especialistas indicam a retirada do mesmo das dietas.

Importante Os rótulos são a maior fonte de informação quanto à composição, qualidade e características dos alimentos e auxiliam para uma escolha certa e adequada na hora da compra.

* Proprietário da franquia Telu Congelados Diferentes, unidade Cidade Jardim

Claudia zela para que tenhamos o bom remédio

Paulista de Campinas, mas criada no coração do Bairro Santo Antônio, quando a molecada se reunia no local onde é hoje a Praça Cairo para deliciosos piqueniques, a farmacêutica e bioquímica Cláudia Moreira de Faria (foto) nunca deixou a Região Centro Sul de BH.

Casou-se, separou-se, mas sempre morou na Donato da Fonseca, no Coração de Jesus, onde nasceu Guilherme, seu único filho, hoje um jornalista que promete, conta a mãe, orgulhosa.

Formado pela UFMG, Guilherme integra o Projeto Focas do jornal O Estado de S. Paulo, na capital paulista, uma ótima escada para a profissionalização.

Depois de atuar em vários campos da profissão, Claudia trabalha há 11 anos no poderoso e atuante Conselho Regional de Farmácia, especialmente na área de legislação, prestando atendimento aos farmacêuticos.

Fiscalização é o forte da entidade, desde 1973, com o surgimento da Lei Sanitária, que busca defender a saúde da população e obriga as farmácias a manterem um farmacêutico durante todo o expediente, explica.

As Impressões de Gustavo Penna, nesta quinta, na Academia de Letras

O renomado arquiteto mineiro Gustavo Penna (foto) lança nesta quinta-feira, dia 27, a partir das 18h30m, na Academia Mineira de Letras, na rua da Bahia, o livro Arquitetura Gustavo Penna Impressões, no qual mostra suas obras e fala um pouco de sua vida, em 40 anos dedicados à arquitetura.

Dividido em três cadernos temáticos, “Arquitetura Gustavo Penna Impressões” joga luz no processo criativo do arquiteto, passando pelas referências, projetos e resultado final.

“A concepção do livro é inspirada na escada Ventura, uma obra conceitual, e sua estrutura é refletida em conteúdo e forma do livro”, afirma Beatriz Magalhães, coautora da obra, escrita em parceria com Gustavo Penna a partir de uma extensa entrevista com o arquiteto.

A primeira parte do livro compila as referências estéticas e recordações afetivas de Penna, numa miscelânea de imagens intitulada “Fragmentos da Memória”; o segundo caderno diz respeito ao processo criativo do arquiteto, no qual descreve seus rumos, e, ao final, são apresentadas diversas obras do escritório.

“Arquitetura Gustavo Penna Impressões” tem projeto gráfico inovador de Guili Seara, e edição limitada de luxo.

Gustavo Penna está elaborando o projeto do Novo Parque da Barragem Santa Lúcia e deve entregá-lo pronto no início de 2015, quando será executado em regime de Parceria Público Privada, empresas e Prefeitura de Belo Horizonte.

Hyper, a Raposinha do Ártico, agita as manhãs no Parque

O nome dela é Hyper, em inglês, já que nasceu em Nova York e veio para o Brasil aos dois anos. Impossível de não ser notada quando chega ao Parque, toda branquinha e cheirosa. Apesar de ser pequena, chama a atenção pelo porte elegante, uma característica da raça.

Avesso à fotos, seu proprietário, o publicitário Kleber Carvalho Valadão, prefere exibir a sua  Raposinha do Ártico, uma versão em pequeno porte da Raposa do Ártico, animal que sobrevive nas terras geladas do Polo Norte se alimentando das sobras das focas caçadas pelos ursos polares, a quem acompanham sempre, a uma prudente distância de uns 200 metros.

Hyper já tem 13 anos e conserva as características da raça: não é muito dócil, é agitada, muito veloz e tem um quê de selvagem, segundo Kleber: devora a comida em questão de segundos, por exemplo, sempre olhando para os lados, desconfiada.

Sua ração é especial: tem de ter o cheiro e o gosto de peixe. Quando não está caminhando pela pista do Parque ao lado de seu dono, Hyper geralmente é vista pelas ruas do Bairro Luxemburgo, onde mora o publicitário, proprietário da agência KVC. (post Tetê Rios)

Gecilda Bayer, chimarrão, tererê, banquetes e geleias. Mas que delícia.

Há mais de 20 anos morando em Minas, a gaúcha Gecilda Bayer (foto) não perdeu o sotaque sulista, com aquele “erre” carregado que logo denuncia as suas origens.

Moradora do São Bento, casada com o empresário Antônio de Pádua Souto Bastos, esta bisneta de alemães é, antes de tudo, uma afamada banqueteira e também uma quituteira de mão cheia.

Basta encomendar que ela faz desde jantares da mais fina culinária francesa a doces típicos da cozinha alemã, como o strudel, aos bem mineiros, como a compota de figo. 

Sem falar nas suas reconhecidas geleias, especialmente a de bergamota, a mexerica que chamamos por aqui de carioquinha.

Gecilda tem saudades das rodas de chimarrão do Sul do Brasil: “tomar chimarrão sozinha não tem graça”, explica, ela, que, apesar disso, mantém sua cuia para tomar o chá com gosto amargo, que, nos dias quentes de verão, é feito com água fria, e se chama tererê.

Seu marido também é famoso pelos móveis produzidos a partir de madeira de demolição, em sua Arte Passado, muito requisitado e conhecido no meio do décor em BH. (post Tetê Rios) 

Mariângela, a fisioterapeuta atua nas articulações

Mariângela Costa (foto) é fisioterapeuta da Fundação Hemominas, referência nacional quando o assunto é sangue, do diagnóstico ao tratamento.

Ela integra uma equipe multidisciplinar do ambulatório muitíssimo bem equipado para atender portadores de qualquer alteração na coagulação do sangue. As doenças mais comuns são a hemofilia e a anemia falciforme.

São médicos - hematologistas, clínicos gerais, infectologistas, ortopedistas - dentistas, pedagogos, psicólogos, assistentes sociais, enfermeiros, farmacêuticos e fisioterapeutas, todos envolvidos na busca da saúde para esta parcela da população.

Mariângela atua especialmente na área de ortopedia, tratando de pacientes que têm sangramento nas articulações e que sofrem com dores amenizadas pelos exercícios físicos especiais.

Aos fins de semana, ela gosta de caminhar pelas praças e parques de BH, especialmente a Praça da Liberdade, a Praça JK e, é claro, o Parque da Barragem, que fica pertinho de sua casa.

O Hemominas vai fazer 30 anos em 2015 e, além de conscientizar a população sobre a importância da doação voluntária de sangue, promove a proteção da saúde do doador, a produção de hemocomponentes seguros, o atendimento a pessoas com doenças hematológicas e o desenvolvimento de pesquisa e ensino. (post Tetê Rios)

Pitangas, mangas e biguás, o parque se renova

O Parque da Barragem Santa Lúcia está revigorado depois destas primeiras chuvas, mais verde, mais frutos, mais pássaros, até mais peixes.

A pitangueira tem resistido à meninada ali perto das quadras e parquinho infantil, talvez por não ter sido notada. Tem alimentado os pássaros, que, estes sim, tem estado por ali o dia inteiro.

As mangas estão começando a amarelar, naquelas duas mangueiras centenárias junto ao monumento ao jornalista Eduardo Couri, que dá nome ao parque.

As fotos mostram a pitangueira, as mangas, pássaros, um biguá em pleno exercício de engolir um peixe vivo.

Silvana está contente com o mercado. Ela vende água mineral

A empresária Silvana Amaral (foto) é uma habitué do Parque da Barragem nos fins de semana, quando aproveita para caminhar e curtir a paisagem, longe do estresse do dia a dia.

Neste último domingo, no entanto, ela sentiu que o Parque estava um pouco descuidado, meio sujo, e reclamava ainda do estado em que estão os bancos, inspirados na arte do consagrado artista plástico espanhol Antoni Gaudí, um dos ícones do modernismo.

Silvana trabalha na área de distribuição de água mineral para indústrias de Contagem, e diz que o aumento da demanda se deve, principalmente, ao verão, que já está aí, e não à falta do precioso líquido, ao contrário do que ocorre em terras paulistas. (post Tetê Rios)

Alimentos congelados são saudáveis e não perdem nutrientes

Coma Bem

José Carlos Scott Varella *

Diversos estudos mostram que alimentos processados e congelados da forma correta perdem pouquíssimos nutrientes em relação aos alimentos frescos

Nas carnes, aves e peixes o congelamento não afeta o conteúdo de proteínas, vitaminas e minerais. A desprezível perda ocorreria durante o processo de descongelamento, ou seja, no derretimento da água.

Uma vez congelado dentro da técnica correta e conservado a menos 18 graus celcius, o desenvolvimento de micro-organismos e o conseqüente processo de deterioração são drasticamente retardados

Sem conservantes os alimentos podem permanecer congelados por até 6 meses.

Para descongelar, cada tipo de alimento tem suas especificidades.

Tortas, bolos, doces e frutas devem ser mantidos fora da geladeira. Carnes, aves, peixes e massas devem ser descongelados diretamente no microondas ou em forno comum ou em banho-maria. 

Não tenha receio. O congelado tem gosto e é saudável.

*Proprietário da franquia Telu Congelados Diferentes, unidade Cidade Jardim

Futebol de várzea levanta poeira e leva emoção ao parque

Bem que os meninos tentaram, mas não deu. Mesmo com a reza antes do jogo, o Ás de Ouro Futebol Club foi derrotado por 2X0 pelo Inconfidência, que agora vai disputar a finalíssima do Campeonato Amador de Juniores de BH com o Roma que, por sua vez, venceu o Mineirinho.

As partidas movimentam a quadra do Parque da Barragem aos domingos, e muitos caminhantes, amantes do futebol, chegam a interromper os exercícios físicos para contemplar as jogadas.

O treinador do Ás de Ouro FC, Bruno Vitor (foto) ao lado do preparador físico Daniel Caetano de Carvalho, levam a sério o time, fundado em dezembro de 1982 no Bairro Alto Vera Cruz. 

O Campeonato de Futebol Amador (CFA) na categoria Juniores reúne 24 times, com jogadores de até os 20 anos de idade. (post Tetê Rios)

Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz

Ana Beatriz Pietra, Cristiane Moreira e Rogério Araújo, espetáculo no Parque

Os produtores culturais Rogério Araújo e Cristiane Moreira foram esta semana conhecer o Parque da Barragem Santa Lúcia, onde pretendem montar um espetáculo na data de 14 de dezembro.

Ana Beatriz Pietra, responsável pelos parques da região centro sul da Fundação de Parques Municipais, mostrou as áreas onde a incrível Tribo de Atuadores Oi Nóis Aqui Traveiz, do Rio Grande do Sul, deverá apresentar mais um de seus controvertidos espetáculos.

“A Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz surgiu em 1978 com uma proposta de renovação radical da linguagem cênica.

Durante esses anos criou uma estética pessoal, fundada na pesquisa dramatúrgica, musical, plástica, no estudo da história e da cultura, na experimentação dos recursos teatrais a partir do trabalho autoral do ator.

Não se limitando à sala de espetáculos, desenvolveu uma linguagem própria de teatro de rua, além de trabalhos artístico-pedagógicos junto à comunidade local.

Abriu um novo espaço para a pesquisa cênica - a Terreira da Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz, que funciona como Escola de Teatro Popular, oferecendo diversas oficinas abertas e gratuitas para a população.”

Aposentada do STF está escandalizada com a corrupção

Enquanto o país assistia a inúmeros protestos contra a corrupção em várias capitais, no Parque da Barragem o assunto também girava em torno dos descalabros do petrolão, o bilionário escândalo nas contas da principal empresa brasileira.

Na feirinha do sábado, em pleno feriado da Proclamação da República, dona Marley Gigliotti (na foto com a repórter Tetê Rios) aecista declarada, engrossava o coro dos descontentes com o escândalo da Petrobras, com a alta de preços, da inflação galopante e com a insegurança jurídica.

Funcionária aposentada do STF, uma filha e dois netos, ela bradava sua indignação contra os preços dos alimentos e dizia, alto e bom som, que, quando na ativa, o Judiciário brasileiro era formado por nomes de alto saber jurídico, citando uma meia dúzia de juristas que fizeram história.

“Vai ser difícil pra Dilma governar”, afirmava, enquanto fazia questão de dizer que gostou de ver a prisão de executivos de grandes empreiteiras e de diretores da Petrobras. 

“A presidente vai ter de tomar medidas drásticas para poder governar o Brasil”, ressaltava, defendendo uma ampla reforma ‘em tudo’, da política, à Justiça.  

“Pra ser candidato a qualquer cargo público a pessoa tinha de ter no mínimo um curso superior, e passar por um concurso, como todos os que almejam um cargo de funcionário público têm de submeter”, exagerava.

Marcos Arouca, Cruzeirense e amigo do rei

Marcos Antônio Arouca Duarte (foto) é aposentado do Banco do Brasil, mora defronte ao Parque da Barragem e adora a vista que tem de casa.

Tem frequentado os equipamentos de ginástica da praça República do Líbano e gosta muito de defender o Cruzeiro em acaloradas discussões com atleticanos, fanáticos também pelas caminhadas e exercícios físicos.

Marcos tem ascendência portuguesa, seu sobrenome vem do Concelho de Arouca, em Portugal, que cresceu à sombra do Mosteiro de São Pedro, construído no século X.

Marcos Arouca acha que o Atlético vai experimentar seu próprio veneno e “tomar uma virada” na final da Copa do Brasil. Enquanto isso não acontece, ele passará alguns dias em Pasárgada, condomínio próximo ao Morro do Chapéu, onde, ele diz, é amigo do rei.

Vista do lago do Parque da Barragem Santa Lúcia, ao fundo o Aglomerado

Neste negócio de casamento, Lili aposta nos homens

Lili Santos (foto) é mãe de Victor, de 11 anos, e acabam de se mudar para o São Bento. Antes, viviam no Luxemburgo, mas já eram frequentadores do Parque da Barragem. Agora, é só atravessar a rua, e, por isso mesmo, todos os dias ela cumpre sua caminhada matinal.

Lili é empresária, proprietária da Só para Homens, uma loja no tradicional Edifício Mariana, na Avenida Afonso Pena, no Centro de BH, quase que totalmente dirigido a aluguel e venda de roupas para casamentos, festas e formaturas.

O movimento não para, desde que abriu as portas, há quatro anos, em sociedade com uma prima. Mineira de Divinópolis, Lili sempre lidou com o comércio, e chegou a ter uma loja especializada em vestidos de noivas. 

Depois, partiu para o ramo de bijuterias e deu um tempo quando Victor nasceu, quando decidiu assumir o papel apenas de mãe.

O garoto já crescido, montou a loja e observa, com segurança, que setembro desbancou maio e agora é o mês das noivas. Há muitos casamentos também em dezembro. 

“Talvez seja porque em setembro o clima já é mais quente, chove pouco, as flores estão mais bonitas”, diz ela, acrescentando: "tem também a questão das fotos, primeiro elas se casam e depois fazem as fotos em cenários naturais". .

Na loja, aluga roupas para noivos e formandos, tanto social quanto a rigor. A moda agora é o slim, especialmente para os jovens, os ternos de dois botões, mais ajustados ao corpo. Mas os tradicionais permanecem, para os mais maduros que não abrem mão da elegância. (post Tetê Rios)

Paulo Guido, muitas viagens para a Vale fertilizar o Brasil

Engenheiro civil, Paulo Guido (foto) trabalhou em grandes empresas até fundar, há 20 anos, a sua própria empresa, a MGM Engenharia, junto do irmão, José Luiz.

Especializada na construção de barragens de rejeitos, a MGM Engenharia trabalha atualmente para a Vale, na área de produção de fertilizantes, a partir da extração das rochas fosfáticas.

Sua profissão exige viagens constantes pelo Brasil afora, mas os fins de semana ele gosta mesmo é de pajear os netos, como Bernardo, de 3 anos. 

Morador do São Bento, Paulo Guido gosta de curtir o Parque com o garoto sempre que tem uma folga da labuta.

Para o engenheiro, que passou metade da vida profissional como empregado e já tem duas décadas como empresário, ser o dono é bom, mas é bem mais estressante. “Infelizmente, no Brasil, as empresas são mal vistas”, lamenta. (post Tetê Rios)

Lixo e desrespeito no parque

O Blog tem notado que a quantidade de copos descartáveis, canudinhos, sacos plásticos e outros produtos, que deveriam ser descartados nas lixeiras disponíveis ao longo da pista, geralmente são jogados ao chão.

Dia destes flagramos  uma turma de rapazes arremessando copos e garrafas de água pet a poucos metros de uma lixeira, divertindo-se com a total falta de educação e de cidadania.

Um guarda municipal que se encontrava por perto até que seguiu os “pivetões”, mas, intimidado com a arrogância e o deboche que manifestavam, não chegou sequer a adverti-los.

Mas isto não corre somente com marginais. Pessoas que aparentam ter boa educação também ignoram as lixeiras, provocando indignação em quem se preocupa, de fato, em manter este nosso belo patrimônio limpo.

Outro dia, rapazes jogaram lâmpadas fluorescentes dentro do lago, retiradas da caçamba destinada a recolher vidro.

As mudas de árvores plantadas recentemente também sofrem. Quebradas ao meio, muitas já morreram.

A Cemig tem deixado de cumprir sua parte. Há inúmeras lâmpadas queimadas na área dos campos de futebol. As caminhadas noturnas quase que cessaram.

Na foto, lixo em frente ao bebedouro e da lixeira.

Consciência social e respeito é o que faltam a alguns frequentadores. (post Tetê Rios)

Embalagem de aluminio pode ir sim ao forno de micro-ondas

Coma Bem

José Carlos Scott Varella*

As embalagens descartáveis de alumínio servem muito bem para armazenar, congelar, descongelar, aquecer e servir alimentos.

Ainda hoje se tem a ideia de que as embalagens de alumino não podem ir ao forno de micro-ondas.

Podem sim. Para descongelar e aquecer alimentos com total segurança e praticidade.

Para um uso seguro, siga as recomendações:

Não permita que o alumínio encoste nas paredes do forno micro-ondas. Mantenha a distância recomendada de 3 cm.

Retire a tampa da embalagem antes de levá-la ao forno para que as micro-ondas atinjam o alimento na superfície. A utilização da tampa especial para micro-ondas é muito útil.

É recomendável que o alimento ocupe inteiramente a embalagem, numa altura de 3,5 cm.

Use sempre o prato giratório e posicione a embalagem no centro para que ela não escorregue.

Não utilize duas embalagens ao mesmo tempo, para evitar o faiscamento.

Se quiser, sirva na própria embalagem. E, bom apetite!

*Proprietário da franquia Telu Congelados Diferentes, unidade Cidade Jardim

A vendedora Cida e seus cães vira-latas

Professora por formação, Maria Aparecida Souza Robine, a Cida, uma atleticana mais do que assumida, trabalhou com o ensino Infantil durante vários anos. Um dia, resolveu mudar de profissão e foi ser secretária executiva. 

Atualmente, trabalha como vendedora, e ama o que faz: “Gosto de lidar com o público”.

Frequentadora assídua do Parque da Barragem, usa todos os equipamentos de ginástica e caminha com sua labradora mestiça de weimeraner Valentina. 

Cida tem também uma basset que adotou de uma Ong, e outros dois vira-latas, também adotados, que convivem pacificamente em sua casa na Vila Paris.

Para chegar ao Parque Cida dispensa o carro e já começa se exercitando vindo e voltando a pé. Quando tem a companhia da filha Gabriela, ela traz também a basset. 

Mas é Valentina quem mais se diverte nos passeios por aqui, quando pode ficar solta e socializar com outros cães, um dos motivos, aliás, que faz de sua dona uma pessoa conhecida na área, onde fez muitas boas amizades. (post Tetê Rios)

As damas da noite perfumam os dias no parque

O Parque da Barragem Santa Lúcia tem uma boa variedade de árvores, que oferecem sombra (pau ferro), frutas (mangas e goiabeiras) e cheiros.

As duas da foto provam que este é também um parque dos sentidos, dos cheiros, um parque aromático.

São as “damas da noite” que aqui, nesta primavera, espalham o aroma característico pela área da barraca do Coco e Cana, o dia inteiro, sem esperar a noite.

Segundo especialistas, a dama-da-noite (nome científico cestrum nocturnum) é uma planta vigorosa e de rápido crescimento, utilizada geralmente isolada ou em pequenos grupos. É uma peça indispensável em jardins aromáticos, “dos sentidos”, e borboletários.

Pode ser conduzida como arvoreta e trepadeira, através de podas, perfumando assim calçadas, pátios e cobrindo caramanchões, arcos, treliças, entre outros suportes. Para atenuar o forte perfume, deve ser plantada à meia-sombra, desta forma sua floração será menos intensa.

O cuidado e o respeito pelo espaço urbano

Moradora do Gutierrez, Carla Souza (foto) visitou pela primeira vez o Parque da Barragem junto do marido Ronaldo Magalhães e do filho Rafael, de 9 anos. Pai e filho são habitués da área, que frequentam desde que o menino tinha 4 anos e já gostava de colecionar figurinhas.

“É uma atividade muito boa para as crianças, pois ajuda a socializar, aprendem a trocar, a negociar”, observa o pai, servidor público, que trabalha na SLU (Superintendência de Limpeza Urbana).

Carla, que curtiu o espaço pela primeira vez, não gostou da sujeira e do lixo espalhado por todo canto, na manhã do último domingo. 

“O cidadão tem de se apropriar do espaço público, mas deve cuidar dele; a sujeira afasta as pessoas”, reclamou.

Ao saber dos planos do Novo Parque da Barragem, Carla sugeriu que a Associação dos Amigos do Parque use alguma lei de incentivo fiscal para atrair empresas financiadoras do projeto. 

Segundo ela, é mais do que claro que a renúncia fiscal dos investimentos é um ótimo atrativo para o setor empresarial abraçar a ideia e concretizá-la. (post Tetê Rios)

Professora: Profissão, perigo

Marta Torres é professora do Ensino Fundamental. Todas as manhãs, dá aulas no sétimo ano de uma escola municipal de Belo Horizonte e diz que se sente a cada dia mais indignada com os casos de agressão por parte de alunos contra os mestres.

Amedrontada, cita o caso da professora de uma escola de Salvador (BA) que foi envenenada pelos alunos, de sete a oito anos de idade, com um biscoito recheado com “chumbinho”, um poderoso veneno usado contra ratos.

Cita também outras histórias contadas entre colegas, como o de uma diretora e a professora de uma escola municipal foram espancadas violentamente pelo pai de um aluno expulso da aula por usar o celular. 

E de outra amiga, que levou um chute no braço ao advertir um estudante. “Não há mais respeito”, reclama.

Outra coisa que a preocupa é a gravidez precoce: “são meninas e meninos de 13 a 14 anos que mal saíram da infância e se tornam pais”, lamenta, constatando que este é fato muito comum nas escolas públicas.

Mesmo assim, Marta, que no período da tarde trabalha na Secretaria de Educação, não pensa em se aposentar, embora já tenha tempo para o merecido descanso, pois começou a trabalhar aos 18 anos. “Se me aposentar, eu morro”, exagera, revelando-se uma workaholic do ensino.

Nos fins de semana, frequenta o parque para tomar sol, sem protetor solar, por recomendação médica. Após reclamar de cansaço e dores no corpo, descobriu que estava com deficiência de vitamina D, um dos males do homem moderno, que pode comprometer a saúde dos ossos. (post Tetê Rios)

Quem tem dinheiro não se abala com o câmbio. Viaja mesmo assim

O casal Elaine Melo e Bruno Monti (foto) se divide entre o Parque da Barragem e a Praça JK nos fins de semana, para deleite do poodle Toy Og, de sete anos. 

“Ele é o nosso filho peludo, de quatro patas”, brinca Carla, demonstrando o cuidado e o amor que ambos têm pelo cãozinho.

Consultora de viagens, Carla trabalha em uma das mais tradicionais operadoras de turismo da capital, a Master, e diz que o setor foi um tanto prejudicado pela Copa do Mundo e agora pelas oscilações do câmbio. 

“Mas quem tem dinheiro nunca para de viajar”, diz, otimista.

Segundo ela, no verão que já está aí o mineiro quer é ir para a praia, que, não raro, fica mais caro que uma viagem ao exterior. 

“Os preços dos pacotes para o Nordeste aumentam muito na temporada, e acontece o mesmo com o Rio de Janeiro no Reveillon e no Carnaval. 

Todo ano é a mesma coisa”, diz ela. A sensação da estação é a Praia dos Carneiros, com seus resorts encantadores, ao lado da famosa Porto de Galinhas, em Pernambuco.

Sobre as viagens internacionais, a consultora diz que a procura é a mesma, apesar do aumento do preço do dólar e do euro. 

Os destinos também continuam os mesmos: Buenos Aires e a Europa, mais procurada por pessoas mais maduras, que não mudam os seus planos ao sabor do câmbio. (post Tetê Rios)

O velho e a garça, pescadores atentos e pacientes

A pesca é proibida na lagoa do Parque da Barragem Santa Lúcia. Os peixinhos que estão por ali são remanescentes de alevinos que sobreviveram enfrentando os tempos de obras na lagoa, quando ela esteve quase vazia, por meses, para desassoreamento.

Este pescador está sempre ali, no mesmo lugar, com paciência de atleticano esperando o segundo jogo para conseguir a vitória de virada.

Geralmente ele tem a companhia da garça branca, também paciente, atenta. O sucesso de um é alimento para dois.

Ficam a palmos de distância, como velhos conhecidos que esperam a hora, para fazer acontecer.

A pescaria não tem sido pródiga. Mas como diz o pescador, o bom mesmo é ficar por ali, na sombra, minhoca na água e nenhuma na cabeça.

A arquiteta sugere espaço para crianças

O Parque da Barragem é praticamente o quintal da casa da arquiteta Christiane Moura (foto). 

Moradora do Edifício Guimarães Rosa, é aqui que ela gosta de passear com a filha Laura, de cinco anos, o marido, a sogra, o sogro e a cachorrinha da raça maltês que tem nome de gente: ela se chama Ana Júlia!

Diretora da ChAD - Christiane Arquitetura e Design, formada pela Accademia Italiana, de Firenze, a profissional trabalha na elaboração, desenvolvimento e detalhamento de projetos arquitetônicos, residenciais, comerciais e corporativos.

Apaixonada pelo seu trabalho, diz que procura a melhor forma de transmitir essa paixão aos seus clientes, em forma de satisfação. 

Confessa que prefere a arquitetura e o design, e diz que seu negócio funciona mais é na base do “boca-a-boca”: a pessoa que gosta de seus projetos indica para um amigo e ela tem sempre novos clientes em seu portfólio.

A arquiteta sugere que, no projeto do Novo Parque da Barragem, seja incluído um espaço especial para as crianças. “Aqui não temos sequer um banco de areia”, reclama. (post Tetê Rios)

Priscila e Marcelo, o Direito como norma de vida

Até o início deste ano que lá se vai, os advogados Priscila Haddad e Marcelo Carazza (foto) dividiam sua vida entre a bucólica e histórica São João Del Rey, terra de sua família, e Belo Horizonte, onde moravam. Há oito meses, mudaram-se para Governador Valadares.

Foram trabalhar em empesas de advocacia, ela, especialista em Direito Civil e Bancário, ele, em Direito Penal. 

Apesar do calor – na semana passada, os termômetros registraram 40 graus à tarde e 36 à noite –, estão amando viver no interior, especialmente por conta do trânsito.

Moram na Ilha dos Araújos, bem frente do Pico do Ibituruna, o que lhes dá uma visão privilegiada dos voos de paraglider, curtidos de sua varanda. 

Com dez anos de namoro, planejam o casamento para o ano que vem, enquanto se desdobram nos cuidados com o Chow Chow Leo, de 11 anos, que já se aclimatou no Vale do Rio Doce.

O que mais incomoda o jovem casal, no entanto, é a viagem de Governador Valadares para BH e vice-versa, por conta dos perigos a cada curva da BR 381, a chamada Rodovia da Morte. 

Especialmente devido às imprudências cometidas por caminhoneiros, explicam.

Para ambos, o brasileiro fala muito que quer mudanças, mas o próprio cidadão é que precisa mudar, seja na estrada, dirigindo conscientemente e preservando a vida, seja no Parque, cuidando do patrimônio natural.

Ambos levam presos à coleira de Leo um inseparável e prático acessório, um porta-saquinhos para recolher as fezes do animal aonde quer que estejam. 

Uma boa ideia para tantos frequentadores do Parque que são donos de cachorros mas não recolhem a sujeira que fazem. E, também, uma ótima sugestão de Marketing para as empresas que miram nos caminhantes daqui. (post Tetê Rios)