Alfredo Ramon Campos é espanhol, nascido em Cadiz, no sul, bem no famoso Estreito de Gibraltar, a apenas 44 quilômetros, pelo mar, do continente africano. “De onde eu nasci praticamente dá pra ver o Marrocos”, explica.
Ele veio para o Brasil aos 4 anos, junto com a família, quando o pai, engenheiro, foi convidado por Juscelino Kubitschek para trabalhar nas primeiras grandes obras de nosso país.
Fixaram-se na capital paulista, depois Belo Horizonte, onde tornou-se empresário, casou-se e teve duas filhas.
Alfredo sempre gostou de motos, mas, há dois anos, um acidente no centro de BH quase lhe tirou a vida. Foi cortado por um carro que avançou o sinal e salvou-se por milagre, com 17 costelas partidas, um mês de CTI, em coma.
Aposentou-se por invalidez permanente. Motocicletas, agora, somente pela Internet.
No braço, a tatuagem colorida, que fez ainda jovem, com três números 7, numeral de que ele sempre gostou, lembrança dos tempos de motociclista.
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