Charlotte Fredriksson (foto) é sueca, estuda arquitetura em Estocolmo, onde reside, mas é apaixonada por BH. Ela morou aqui durante um ano, onde, numa espécie de intercâmbio, frequentou a Escola de Arquitetura da UFMG.
Veio para o Carnaval. Hospedada na casa da jornalista Flávia Ayer, conheceu o Parque da Barragem e se encantou com o grande movimento de crianças, adultos e idosos.
“Na Suécia temos parques e praças lindos, extremamente bem cuidados e limpos, tudo muito organizado, mas ficam vazios, ninguém usa. Aqui é diferente, o povo usa”, observa.
Amante da música brasileira, Charlotte toca maracatu, saiu no bloco Mama na Vaca, na quarta-feira sai no Chama o Síndico e na terça, no Baque da Mina.
Para quem não via a luz do sol há três semanas, o dia na Barragem foi uma alegria. Outra coisa que a sueca gosta de nosso país é a proximidade entre ricos e pobres, bem diferente da segregação que sente na Suécia com relação, especialmente, aos imigrantes.
“São guetos que a gente nem conhece, é um outro mundo dentro do nosso próprio país, onde falam um sueco misturado às línguas de origem. Aqui o povo é alegre, a população da favela se mistura aos moradores da região e todos convivem em harmonia, e é isto que é bom aqui no Brasil”.
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