Em 1888, no clímax da campanha abolicionista, a princesa
Isabel organizou festa chamada a Batalha das Flores.
Objetivo: mobilizar a alta
sociedade de Petrópolis – sede da família imperial – e arrecadar fundos para a
Confederação Abolicionista.
No carnaval de 1888, 12 de fevereiro, a princesa, o marido,
conde d’Eu, filhos e amigos percorreram a cidade em carruagem ornamentada com
camélias.
Os moradores da minúscula rua João Clapp, com apenas um CEP, um prédio, o número 16, sem saída e
muito íngreme, localizada entre a Prudente de Morais e a Conde de Linhares,
estão propensos a realizar uma Batalha das Flores, com o objetivo de arrecadar
fundos e implantar na esquina da Prudente, um “parklet” ornamentado por
Camélias.
João Clapp foi
presidente da Confederação Abolicionista e presenteou a Princesa Isabel com um
buque de Camélias quando da assinatura da Lei Áurea.
A camélia era o
símbolo dos abolicionistas, que as exibiam orgulhosos nas lapelas, uma flor linda, importada do Japão e hoje já disseminada pelo Brasil.
O vereador Pelé do
Volei já esteve no local e prometeu aos frequentadores da animada banca de
jornais do Fred implantar este parklet, mas como nada foi feito, passados dois
meses e muita chuva, o pessoal andava desanimado, motivo agora desta “batalha”.
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