Parece que se esqueceram de avisar à Vivo e Mastercard que a Prefeitura de BH não autoriza a comercialização de produtos no Parque da Barragem.
Quem faz negócios por aqui é somente o Tião, proprietário dos quiosques do coco e do açaí, que há décadas venceu uma licitação e se tornou quase que um patrimônio da região.
No último fim de semana, sem o menor pudor, a operadora armou aqui, literalmente, uma barraca com um som de quinta categoria, que infernizou a vida dos que procuram a tranquilidade do local para fugir do estresse do dia a dia caminhando pela pista.
Tudo para comercializar um novo produto, o Zuum, um cartão pré-pago em parceria com a Mastercard, por meio do qual o usuário paga contas, faz compras, transfere dinheiro de contas e recarrega créditos para celulares da operadora.
Uniformizadas, as vendedoras da Vivo Letícia Coelho, Leidiane Ferreira e Elizabete Ferreira, junto de outros consultores, abordavam os caminhantes oferecendo o cartão gratuitamente.
A ação de Marketing e vendas diretas, segundo elas, está se repetindo em várias praças e parques da capital.
Muita gente não gostou, muitos caminhantes consideraram um desrespeito aquele som irritante que perdurou por toda a manhã e mais do que atrair compradores, na realidade, os afastou.
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