Coluna do Pacome
Carlos Eduardo Guilherme
Vamos puxar pela nossa memória: quando a Seleção Brasileira de Futebol foi tricampeã mundial, no México, em 1970, todos os atletas e comissão técnica receberam do prefeito de São Paulo, Paulo Maluf, à custa do contribuinte paulistano, um fusca de recompensa pela brilhante conquista.
Em 1986, Maluf foi condenado pela justiça a devolver aos cofres públicos o dinheiro gasto na compra dos carros.
Mais recentemente, o governo premiou os atletas que defenderam as seleções brasileiras campeãs mundiais de 1958, 1962 e 1970. Eles receberam o prêmio especial de 100 mil reais, além de uma pensão mensal paga pelo INSS.
O benefício está previsto na Lei Geral da Copa. A propósito, Tostão abriu mão do prêmio e da pensão.
Nos dias de hoje, com os salários estratosféricos de nossas estrelas, convenhamos, episódios como esses seriam considerados acontecimentos hilários.
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