COLUNA DO PACOME
Carlos Eduardo Guilherme
“Eu não tenho tempo para fazer atividades físicas. Chego ao trabalho cedo e saio tarde”.
A desculpa é manjada. Serve para resumir a visão de muitos a respeito de atividades físicas. Infelizmente, o sedentarismo relaciona-se com vários tipos de doenças.
Entre elas, os distúrbios cardiovasculares e os acidentes vasculares cerebrais (derrames). Para fugir das estatísticas trágicas, bastam apenas alguns minutos diários de exercícios aeróbicos de intensidade moderada.
É difícil, no entanto, não interpretar a “falta de tempo” como desculpa para a preguiça. Para o preguiçoso todo dia é feriado. Quando resolve malhar, vai começar no dia seguinte. Enquanto a semana do malhador tem sete “hojes” a do preguiçoso tem sete “amanhãs”.
Há preguiçosos que exageram, de noite dormem e de dia descansam. A aversão natural à ginástica é alimentada pelas conquistas dos avanços tecnológicas incorporada ao cotidiano, que vêm transformando o homem num animal cada vez mais imóvel.
O hábito das atividades físicas contribui com a melhora da performance cardíaca; controla e estabiliza a pressão arterial; aumenta o volume sanguíneo.
Melhora a função pulmonar e muscular; reduz o risco de doenças crônicas degenerativas; fortalece os ligamentos e tendões; melhora a resistência a traumatismo e contusões.
Controla o peso corporal; aumenta a auto-estima; reduze os níveis de colesterol, triglicérides e aumenta o HDL (colesterol bom); reduz o estresse; melhora o sono; melhora o equilíbrio, diminuindo o risco de quedas.
Diminui a perda de massa óssea, tornando os ossos mais fortes, entre outros benefícios. Os adeptos das atividades físicas liberam uma substância chamada endorfina. Substância natural produzida pelo cérebro em resposta à atividade física que dá enorme prazer.
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