Olney Brito (foto)é procurador fiscal
aposentado da Fazenda do Estado de Minas Gerais. Olney foi milionário e já
contou seu caso para os inúmeros amigos ali na praça República do Líbano, na
academia a céu aberto, onde se exercita todos os dias.
Ele era correntista do
Banco do Comércio Varejista, do Albertinho Freitas Ramos, que funcionava ali na
rua Rio de Janeiro, no centro da cidade. Os lançamentos nas contas correntes
eram feitas em cartolinas, a mão, e um belo dia espantou-se com seu saldo: uns
800 mil reais, em dinheiro de hoje. Tratei logo de sacar uns 100 mil “pras
despesas miúdas”, diz com gostosa gargalhada, mas não deu certo.
Houve um erro de pessoa. O
dono da grana também era um Olney B, mas Olney Barreiras, empresário de
múltiplos negócios, que também movimentava ali com o Albertinho seus
caraminguás.
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