A ikebana é originária da Índia, onde os arranjos eram
destinados a Buda, e se personalizou na cultura nipônica, que a tornou mais
conhecida. Em contraste com a forma decorativa de arranjos florais que
prevalece nos países ocidentais, o arranjo floral japonês cria uma harmonia de
construção linear, ritmo e cor. Enquanto que os ocidentais tendem a pôr ênfase
na quantidade e no colorido das cores, dedicando a maior parte da sua atenção à
beleza das corolas, os japoneses enfatizam os aspectos lineares do arranjo.
A arte foi desenvolvida de modo a incluir o vaso, caules,
folhas e ramos, além das flores. A estrutura de um arranjo floral japonês está
baseada em três pontos principais que simbolizam o céu, a terra e a humanidade,
embora outras estruturas sejam adaptadas em função do estilo e da escola.
Elisabeth Andrade consegue seus arranjos com simplicidade
e sem sequer utilizar o kenzan, o
suporte pesado com espetos de ferro, apenas se utilizando das dobras dos galhos
da própria samambaia (foto), destas que a gente tem em casa. As sobras de podas fornecem matéria prima para estimular a criatividade de cada praticante, ideal para acalmar a mente depois das fortes caminhadas, e também demonstrar o respeito à natureza.
Sempre admirei a ikebana e até tentei, sem sucesso. É preciso ter arte, bom gosto e delicadeza como a Elisabeth que nos brinda com este arranjo maravilhoso. Adorei! Linda apresentação! Linda foto!
ResponderExcluirParabéns!
Abraço,
Ângela de Andrade