O médico Valdir
Galvão (foto) mora há mais de 30 anos em frente ao parque, a montante da barragem,
e acompanhou todas as obras que transformaram o local neste lindo espaço de
esporte, lazer e convivência social.
Mas o médico tem uma séria preocupação, especialmente com a
entrada do inverno: o recrudescimento de
bronquites na área, especialmente causadas pelo pó vermelho dos campos de futebol
sem capeamento de grama, uma forma de poluição e, portanto, um fator de risco
que atinge especialmente os jogadores.
A bronquite, como ele explica, é geralmente causada por
vírus. A doença costuma estar acompanhada de uma outra infecção viral
respiratória, como gripes e resfriados.
No início, ela afeta o nariz, a
garganta e, depois, se espalha para os
pulmões. Às vezes, pode-se contrair uma infecção bacteriana secundária nas
vias respiratórias. Isso significa que uma bactéria infectou as vias
respiratórias, além do vírus.
No passado, Valdir Galvão agiu por conta própria, mandando
molhar os campos, naturalmente com a anuência dos jogadores, mas não funcionou.
Tentou também gramá-los, mas os próprios usuários rejeitaram a ideia: afinal,
diziam, campos de várzea têm que ser mesmo de terra, assim como os da barragem.
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