Mineira do Vale do Jequitinhonha, Márcia Pinho morou por muitos anos em
Brasília, onde trabalhou com inclusão social de catadores de recicláveis, no
Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome.
Desde então, se apaixonou pela
reciclagem. Há cinco anos, trocou a capital federal pela mineira e a profissão
de historiadora e professora de espanhol pelo artesanato.
Mas suas peças são exclusivas e totalmente diferentes: a matéria prima certamente
teria o lixo como destino.
Cápsulas de café Nexpresso se transformam em colares fashion; fundos de
latas de alumínio viram gargantilhas; embalagens de xampu, miolos centrais de
disquetes e zíperes de calças ou roupas usadas dão vida a pulseiras e outras bijuterias
finas.
Suas criações fizeram sucesso na 1ª Mostra de Produtos Reciclados, que
encerrou o 1º Seminário Utramig
de Meio Ambiente 2015.
A presidenta da Fundação, Liza Prado, é uma
defensora incondicional dos catadores de reciclados, tanto da capital mineira
quanto de Uberlândia, sua terra natal e sua base eleitoral, onde foi vereadora
por quatro mandatos.
Na mostra, 15 artistas mineiros
revelaram suas criações a partir de materiais que teriam como destino o lixo.
Mas que, em mãos hábeis e criativas, se transformam em verdadeiras obras de
arte.
Outro artista que chamou a atenção
foi Márcio Lopes, que aproveita latas de óleo para fazer luminárias únicas.
(Post Tetê Rios)
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