sexta-feira, 19 de junho de 2015

A arte que vem do lixo é um luxo só


Mineira do Vale do Jequitinhonha, Márcia Pinho morou por muitos anos em Brasília, onde trabalhou com inclusão social de catadores de recicláveis, no Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

Desde então, se apaixonou pela reciclagem. Há cinco anos, trocou a capital federal pela mineira e a profissão de historiadora e professora de espanhol pelo artesanato.

Mas suas peças são exclusivas e totalmente diferentes: a matéria prima certamente teria o lixo como destino.

Cápsulas de café Nexpresso se transformam em colares fashion; fundos de latas de alumínio viram gargantilhas; embalagens de xampu, miolos centrais de disquetes e zíperes de calças ou roupas usadas dão vida a pulseiras e outras bijuterias finas.

Suas criações fizeram sucesso na 1ª Mostra de Produtos Reciclados, que encerrou o 1º Seminário Utramig de Meio Ambiente 2015. 

A presidenta da Fundação, Liza Prado, é uma defensora incondicional dos catadores de reciclados, tanto da capital mineira quanto de Uberlândia, sua terra natal e sua base eleitoral, onde foi vereadora por quatro mandatos.

Na mostra, 15 artistas mineiros revelaram suas criações a partir de materiais que teriam como destino o lixo. Mas que, em mãos hábeis e criativas, se transformam em verdadeiras obras de arte.


Outro artista que chamou a atenção foi Márcio Lopes, que aproveita latas de óleo para fazer luminárias únicas. (Post Tetê Rios)


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