Os moradores da Cidade Jardim e bairros circunvizinhos
abraçaram simbolicamente neste domingo, dia 24, o prédio abandonado onde
funcionava a Faculdade de Odontologia da UFMG e que agora será o Museu Nacional
de Ciências Forenses, da Polícia Federal.
Centenas de belo-horizontinos compareceram à festa promovida
pelas associações de amigos e moradores da área. O coral da Igreja de Santo
Inácio de Loyola cantou o Hino Nacional, artistas grafitaram painéis em
homenagem ao museu, a banda da guarda municipal alegrou o ambiente com inúmeras
músicas, o prédio esteve aberto para visitação e autoridades prometeram o
início das obras para muito breve.
O superintendente da PF, Sérgio Menezes, agradeceu a
manifestação de carinho da população; o padre Fernando Lopes Gomes quer ver o
museu pronto antes que ele saia da paróquia; a presidente da Comissão
Internacional de Museus Brasil, Maria Ignês Mantovani, ressaltou a importância deste
museu de tecnologia; e o secretário da Regional Centro Sul, Marcelo de Souza e Silva,
representando o prefeito Marcio Lacerda, prometeu começar a limpar o prédio semana que vem.
Este abraço em apoio à instalação do Museu Nacional de
Ciências Forenses ali na Cidade Jardim, ao lado do Museu Abílio Barreto, teve o
apoio do jornalista Eustáquio Augusto dos Santos, editor do Blog Parque da
Barragem e presidente da Associação dos Amigos do Parque da Barragem Santa
Lúcia; Gegê Angelino, do Conselho da Paróquia de Santo Inácio de Loyola; e de
Eduardo Calazans, presidente da Associação de Moradores da Cidade Jardim.
Maria Ignês Mantovani, Sérgio Menezes, agradecendo o apoio da comunidade, e Eduardo Calazans |
As irmãs Angélicas de São Paulo abraçaram o prédio e gostaram da grafitagem dos aristas mineiros |
O degradado interior do prédio da antiga Escola de Odontologia da UFMG |
O advogado Hildebrando Pontes, ciclista, um dos maiores especialistas de Direito Autoral do país |
No abraço de lançamento do Museu Nacional de Ciências Forenses, o que atraiu todas as atenções da meninada foi o robô do Grupo Antibombas da Polícia Federal.
A engenhoca, de fabricação americana, permite a atuação dos policiais sem a necessidade de se aproximarem do objeto suspeito.
O agente federal Eduardo Kraemer contou que uma equipe veio dos Estados Unidos para treinar os policiais brasileiros. Segundo ele, o robô já foi usado em treinos e também na prática.
Operado por controle remoto, o equipamento permite a adaptação de tesouras ou lâminas em seus “braços”, que funcionam como pinças, para cortar fios e outros que tais.
Parabenizo pela iniciativa. Museu do Instituto de Criminalística da PF será muito bem-vindo. Aguardamos, esperançosos e ansiosamente o início das obras. Saudações.
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