domingo, 31 de maio de 2015

O advogado carioca adaptou-se a BH



Carioca da gema, o advogado Fábio Borba (foto) trocou a Cidade Maravilhosa pela Terra das Alterosas há 15 anos.

Servidor público concursado da Petrobras, casou-se com uma mineira e, desde então, adaptou-se ao estilo de vida dos belo-horizontinos.

“BH é mais tranquilo, no Rio é tudo mais corrido”, constata. Ele “bate o ponto” no Parque da Barragem todos os dias, nos fins de tarde.

Quando sobra tempo, vem pela manhã, com a pequena Marina, de um ano e meio, que chama a atenção pelos imensos olhos azuis, herança do pai e da mãe, que também têm olhos claros.

A filhota, aliás, é uma “cria” do Parque, para onde vai desde que era bebê. A bordo de seu moderno carrinho, ela demonstra amar os passeios diários, prestando atenção em tudo e em todos. (Post Tetê Rios)

sábado, 30 de maio de 2015

Aposentada na OAB, Sheila agora viaja e cuida do seu shitsu


Aposentada como secretária executiva, Sheila Miranda Rossi (foto) mora no São Bento e passeia diariamente no Parque com seu shitsu, que está para completar três anos.

Com o porta-saquinhos para recolher as fezes do animal, elas dá lições de cidadania e de bem conviver. “Tem de recolher, muitas vezes o dono do cão finge que não é com ele”, reclama.

Depois de atuar por 30 anos como secretária da presidência da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB-MG, Sheila só quer saber de curtir a merecida aposentadoria, de cuidar da casa e do marido e de viajar. Passei por várias gestões, fui secretária de vários presidentes”, recorda-se.

Agora, o que ela mais gosta é de viajar, seja pelo país afora, seja para o exterior. “Pra poder descansar mesmo, a gente tem de viajar. Se fica em casa, acaba arrumando tarefas para fazer”, constata.

Com dois filhos já criados e casados, a única preocupação do casal é o cachorro, que vai para um hotelzinho, onde já é um cliente conhecido.  

“Ele é o centro das atenções da casa. O hotelzinho fica no Buritis, ele vai pra lá feliz da vida”, conta. Segundo ela, a hospedagem do cãozinho já é acrescentada às despesas das viagens, sempre muito bem planejadas. (Post Tetê Rios)

sexta-feira, 29 de maio de 2015

Consuelo, a engenheira que transita entre estradas, cultura e sociedade


O nome Maria Consuelo Bethônico Máximo (foto) foi durante muitos anos citado e respeitado nas páginas sociais e econômicas dos jornais de Belo Horizonte, por colunistas como Eduardo Couri, José Maurício, Mario Fontana e Anna Marina.

Engenheira Civil formada pela respeitada escola de Engenharia da UFMG, com diversos cursos de extensão e especialização, especialmente o de Engenharia Econômica da PUC Minas, e muitos trabalhos publicados e palestras, ela foi, durante vários mandatos, a presidente da tradicional Associação Amigas da Cultura, entidade que se destaca na sociedade mineira pelo apoio às artes, em todas suas manifestações.

Casada com o advogado Jacob Maximo um habitué das manhãs no Parque da Barragem, Consuelo mora há anos no São Bento. Mãe de três filhos, por enquanto tem apenas um neto, mas aguarda novos rebentos para mimar muito.


Aposentou-se como engenheira concursada do DER/MG, onde marcou sua atuação junto ao GEIPOT e à USAID. No DER, galgou todos os postos de chefia na Divisão de Conservação de Estradas. (Post Tetê Rios)

O advogado Jacob Máximo, a jornalista Tetê Rios e a engenheira Consuelo Bethônico Máximo 

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Rua Macau, trânsito chinês em plena Vila Paris

A rua Macau tem estado tomada de carros nas duas laterais, apesar de o lado direito ser proibido

Macau é uma cidade na costa da China que por 400 anos foi dominada pelos portugueses, primeiro entreposto comercial na Ásia e última colônia europeia no continente. Desde 1999 está de novo sob domínio chinês.

Macau, em Belo Horizonte, é uma rua de apenas um quarteirão, uma ladeira e uns 40 graus de inclinação, entrada para a Vila Paris, estreita, mão dupla e de uns tempos para cá inteiramente dominada pelos carros, estacionados dos dois lados, apesar de cinco placas de proibição do lado direito de quem sobe.

O trânsito, portanto, tem estado caótico nesta pequena possessão, com automóveis se encontrando no meio do caminho, alguns pequenos acidentes, muita discussão entre motoristas sobre quem tem preferência quando os carros se encontram no meio do caminho.


Isto sem falar nos constantes assaltos praticados por motoqueiros e ladrões que a utilizam como rota de fuga. 

Os moradores da área estão indignados com este abandono do poder público, que não multa os carros e não mantém presos aqueles que mesmo recolhidos em flagrante, retornam, cinicamente, para novos assaltos.

Na cara dura, motoristas estacionam em baixo da placa, sem receio de multas

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Escryma, a letal defesa filipina que é um ataque contra a violência urbana

Marcos Marangon, Túlio Araújo e Heverson Campos, a escryma filipina como defesa pessoal

Graduando em Engenharia de Minas, Heverson Campos é também praticante do Escryma, uma modalidade filipina de defesa pessoal que chegou a Minas pela Alemanha.

Junto do músico Marcos Marangon e do estudante de Engenharia de Controle de Automação Túlio Araújo, ele forma um grupo que chama a atenção no Parque da Barragem quando, com um tipo de cassetete na mão, inicia o treinamento.

Além do Parque, os três praticam o Escryma também na Academia BH Força, na Avenida Prudente de Morais.

Heverson, que descobriu esta modalidade de defesa pessoal há 12 anos, conta que não disputam campeonatos mas aprendem técnicas eficazes, que chegam a ser letais

Podem, por exemplo, usar uma simples caneta ou uma chave para neutralizar um ataque.

Por isto mesmo, os treinos são extremamente cuidadosos. “As técnicas são aplicadas ao nosso cotidiano de forma a evitamos conflitos e, se não conseguirmos, a resolvê-los”, explica o atleta.

O Escryma chegou ao Brasil há mais de dez anos através de mestres alemães. A cada três meses, eles vêm ao país para ministrar seminários. 

A meta de Everson é se tornar um professor desta arte marcial instigante e poderosa em tempos de violência urbana. (Post Tetê Rios)

terça-feira, 26 de maio de 2015

Marcelo AB registra o momento das ruas pelas câmeras da BHTRANS


Marcelo AB está com alguns quadros na mostra Art BH eu termina nesta terça-feira, dia 26, no Minascentro, e que reuniu 14 galerias de Minas Gerais e outras tantas do Rio e São Paulo.

Marcelo AB se formou em jornalismo na FAFICH da UFMG, na rua Carangola, mas nunca exerceu a profissão, preferindo a publicidade, o design.


Agora aposentado depois de 22 anos da Usiminas, faz trabalhos sobre os momentos de nossas ruas registrados pelas câmeras do BHTRANS. Ele fixa aquele momento na tela e depois pinta com pincel fininho, fininho.


segunda-feira, 25 de maio de 2015

O abraço de apoio dos mineiros ao futuro Museu Nacional de Ciências Forenses


Os moradores da Cidade Jardim e bairros circunvizinhos abraçaram simbolicamente neste domingo, dia 24, o prédio abandonado onde funcionava a Faculdade de Odontologia da UFMG e que agora será o Museu Nacional de Ciências Forenses, da Polícia Federal.

Centenas de belo-horizontinos compareceram à festa promovida pelas associações de amigos e moradores da área. O coral da Igreja de Santo Inácio de Loyola cantou o Hino Nacional, artistas grafitaram painéis em homenagem ao museu, a banda da guarda municipal alegrou o ambiente com inúmeras músicas, o prédio esteve aberto para visitação e autoridades prometeram o início das obras para muito breve.

O superintendente da PF, Sérgio Menezes, agradeceu a manifestação de carinho da população; o padre Fernando Lopes Gomes quer ver o museu pronto antes que ele saia da paróquia; a presidente da Comissão Internacional de Museus Brasil, Maria Ignês Mantovani, ressaltou a importância deste museu de tecnologia; e o secretário da Regional Centro Sul, Marcelo de Souza e Silva, representando o prefeito Marcio Lacerda, prometeu começar a limpar o prédio semana que vem.


Este abraço em apoio à instalação do Museu Nacional de Ciências Forenses ali na Cidade Jardim, ao lado do Museu Abílio Barreto, teve o apoio do jornalista Eustáquio Augusto dos Santos, editor do Blog Parque da Barragem e presidente da Associação dos Amigos do Parque da Barragem Santa Lúcia; Gegê Angelino, do Conselho da Paróquia de Santo Inácio de Loyola; e de Eduardo Calazans, presidente da Associação de Moradores da Cidade Jardim.

Maria Ignês Mantovani, Sérgio Menezes, agradecendo o apoio da comunidade, e Eduardo Calazans

As irmãs Angélicas de São Paulo abraçaram o prédio e gostaram da grafitagem dos aristas mineiros
O degradado interior do prédio da antiga Escola de Odontologia da UFMG
O advogado Hildebrando Pontes, ciclista, um dos maiores especialistas de Direito Autoral do país

No abraço de lançamento do Museu Nacional de Ciências Forenses, o que atraiu todas as atenções da meninada foi o robô do Grupo Antibombas da Polícia Federal.

A engenhoca, de fabricação americana, permite a atuação dos policiais sem a necessidade de se aproximarem do objeto suspeito.

O agente federal Eduardo Kraemer contou que uma equipe veio dos Estados Unidos para treinar os policiais brasileiros. Segundo ele, o robô já foi usado em treinos e também na prática.

Operado por controle remoto, o equipamento permite a adaptação de tesouras ou lâminas em seus “braços”, que funcionam como pinças, para cortar fios e outros que tais.

domingo, 24 de maio de 2015

Moradores indignados criam associação para Vila Paris e Coração de Jesus


A Associação de Moradores e Amigos dos Bairros Vila Paris e Coração de Jesus foi criada neste sábado, dia 23, em concorrida reunião de pessoas indignadas e revoltadas com os constantes assaltos, furtos, roubos, agressões e descaso do poder público para estes outrora pacatos bairros da zona sul de Belo Horizonte.

O primeiro presidente eleito é o consultor, empresário e jornalista José Aparecido Ribeiro (foto), ele mesmo vítima de dois assaltos, num dos quais ficou em poder dos bandidos por quase 4 horas, com armas apontadas para sua cabeça em constantes ameaças de morte.

Antes mesmo de criação da associação, os moradores já se mobilizaram, criaram uma rede de vizinhos protegidos de acordo com a política de ação preventiva da Polícia Militar, capitão Jackson, implantaram um grupo de whatsApp bem atento aos acontecimentos nos bairros, já estão aumentando a rede de câmeras pelos prédios e ruas da área, e fazem uso constante de comunicados ao número 190 da PM.


Os moradores estão denunciando e exigindo providências da polícia e do governador Fernando Pimentel para as gangues de roubo de bicicletas que atuam na rua Iraí, na área da igreja Mãe de Deus e Colégio Pitágoras. 

Os bandos trabalham sincronizados, com assobios combinados, sempre armados de facas e atacam quem quer que esteja de bicicleta, crianças ou adultos, em pleno dia, todos os dias.

O presidente José Aparecido Ribeiro tem programa sobre segurança na Rádio Autêntica, 106,7, e um blog sobre mobilidade urbana http://www.sosmobilidadeurbana.org/


sábado, 23 de maio de 2015

A boa vida dos poodles da fiscal de rendas


"Filhos...filhos. Melhor não tê-los. Mas se não os temos, Como sabê-lo?", cantava, no “Poema Enjoadinho”, o nosso “poetinha” Vinícius de Moraes. Pois João, de 17 anos, e Teodoro, de 11, são os filhos que dona Léa Duarte não teve.

Os dois poodles têm vida de rei. A comida é feita com três tipos de ração premium misturadas, com carne de músculo ou acém, cozida durante hora e meia. Depois de retirado o caldo de gordura, acrescente-se algumas cenouras e está pronto o menu.

Todas as manhãs, sem coleira, os dois acompanham o passeio de Léa pela pista do Parque. Os cães obedecem ao comando de parar antes de atravessar a rua, “olha o carro”, diz ela, o que fazem somente após a ordem da dona: “correndo, correndo”. As roupinhas é ele mesma quem faz, para se distrair.

Dona Léa tem ainda uma gatinha, Leandra, e se lembra com saudades de outro poodle, Negão, que viveu até os 22 anos de idade.

Aos 81 anos, a mineira de Caratinga mora há três no Bairro São Bento, depois de uma vida inteira na capital paulista. Fiscal de rendas aposentada, hoje se arrepende de ter ouvido os apelos da irmã, que mora no Bairro de Lourdes, deixando São Paulo.

Belo Horizonte é pouco para ela, que se acostumou aos ares da metrópole paulistana. A receita para viver bem? “Não se casar e não ter filhos”, responde, de pronto. “Filhos são um investimento alto de retorno duvidoso”, arremata. E acrescenta: “Um bom emprego também é essencial”.

Dona Léa escolheu o São Bento por conta do Parque, mas sente falta de bons locais para passear em BH. Por aqui, quando sai, vai imponente na sua SUV Tucson, com motorista.

Ah. E ela não permite ser fotografada, por segurança.(Post Tetê Rios)


sexta-feira, 22 de maio de 2015

Yehuda Waisberg, o médico da boa visão


Yehuda Waisberg (foto), um dos mais renomados oftalmologistas de Belo Horizonte, com movimentada clínica na região dos hospitais, agora está compartilhando seu conhecimento em site na internet http://yw.med.br/.

O médico entrou em primeiro lugar na Faculdade de Medicina da UFMG, saiu em 2º lugar, com a respeitável média acadêmica de 9,04 em todas as matérias, tem doutorado, foi professor, implantou os serviços de ultrassonografia ocular e de visão subnormal do Hospital São Geraldo.

Seu site recém criado tem por objetivo divulgar informações sobre diversos problemas oculares, com ênfase em questões que possam motivar a busca de uma segunda opinião médica. 

Além de artigos, tem uma seção de curiosidades.
Como o Urutau, ave de hábitos noturnos encontrada no Brasil, que enxerga com os olhos fechados.


O urutau apresenta particularidade anatômica em suas pálpebras superiores que consiste em 2 ou 3 pregas, que fazem com que permaneçam duas pequenas aberturas mesmo quando as pálpebras estão totalmente fechadas. Além disso, estas aves podem abrir e fechar as pálpebras de cada olho separadamente.


quinta-feira, 21 de maio de 2015

A política no coração, a saúde nas pernas e fôlego para respirar novos ares


Na filosofia aristotélica a Política é a ciência que tem por objeto a felicidade humana e divide-se em ética (que se preocupa com a felicidade individual do homem na pólis, a cidade-Estado) e na política propriamente dita (que se preocupa com a felicidade coletiva da pólis).

José Emílio Afonso e Denise Rabelo Costa, cada um no seu momento, têm se dedicado à política em atuações de assessoria de ex-governadores. José Emílio foi assessor político do governador Antônio Anastasia até outro dia mesmo. Denise trabalhou com o ex-governador Alberto Pinto Coelho.

É uma frequentadora do Parque, mora no Santo Antônio, e não perde um dia de sol para um passeio com seu Golden Tara. 

Denise caminha apenas para acompanhar sua cadela, pois, na verdade, ela é uma maratonista, já participou de duas e tem fôlego para mais algumas.

A maratonista tem uma filha, Paula Costa, irmã de caridade, da congregação Caminho Novo, e que mora na França, onde desenvolve intenso trabalho social.

José Emílio tem caminhado forte na pista do parque, recuperando o fôlego, preparando-se para novas atividades, naturalmente na política, esta confusa política brasileira.

Já que estamos na política, vamos citar Aristóteles mais uma vez e ver o que ela fala da cidade: 

"Vemos que toda cidade é uma espécie de comunidade, e toda ela se forma com vistas a algum bem (o bem-comum) pois todas as ações de todos os homens são praticadas com vistas ao que lhes parece um bem; se todas as comunidades visam a isso, é evidente que a mais importante de todas elas, e que inclui todas as outras, tem mais que todas este objetivo e visa ao mais importante de todos os bens; ela se chama cidade e é a comunidade política.”

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Slackline, a corda bamba que melhora o equilíbrio e a concentração



As novelas da Rede Globo de Televisão lançam moda, novos esportes, definem comportamentos e, especialmente, promovem produtos e tendências.

Estes aspectos da vida podem ser vistos no Parque da Barragem Santa Lúcia, uma tremenda área de 86 mil metros quadrados com gramados, árvores e um lago de água limpa, além dos equipamentos esportivos existentes.

O slackline é um desses esportes(novela Babilônia). Primeiro timidamente, agora quase que diariamente, alguns praticantes esticam sua fita entre os trocos de duas árvores e lá vão eles se equilibrando numa “corda bamba” contemporânea.

O equipamento, composto de catacra, fita estreita de nylon de 15 metros e uma mochila custa em média R$300,00 e pode ser encontrado em qualquer loja de material esportivo. 

Os canais pagos de TV já dedicam programas inteiros sobre façanhas de “eslaquistas”, como o Off.


Os praticantes falam que o esporte desenvolve intensa concentração e equilíbrio. Os tombos são inevitáveis.

Roberth Michael é estudante de cinema e está fazendo um vídeo sobre o slackline com o pessoal do Aglomerado Santa Lúcia.

Roberth Michael, Luiz Eduardo Garanjau e Kesley Freire da Silva

terça-feira, 19 de maio de 2015

Crise também na publicidade afeta produção de vídeos


Produtor de vídeo, Alexandre Máximo (foto) passeia quase todos os dias na pista do Parque, com seu cãozinho que é uma mistura de lhasa com terrier, adotado há um ano em uma feira de adoções de filhotes.

Produtor de vídeo, há 30 anos no setor, chegou a morar durante oito anos em Brasília. De volta a BH, seu trabalho agora está mais focado em produção de vídeos institucionais e de conteúdo para web, uma área que cresceu muito devido à expansão das redes sociais no Brasil.

No entanto, mesmo com o crescimento do mercado e o barateamento dos equipamentos, a publicidade em geral também sofre com a crise que assola o país: 

“Os primeiros cortes de uma empresa são justamente na publicidade”, lamenta.

Segundo ele, a chamada entressafra da área, geralmente entre janeiro a março de cada ano, desta vez se estendeu.

E o setor continua em queda”, constata o profissional, que chegou a ter uma produtora com 40 funcionários e hoje atua apenas com um sócio, como consultores. “Quando necessário, a gente contrata freelancers”, explica.

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Polícia Federal implanta Museu Nacional de Ciências Forenses na Cidade Jardim


O prédio abandonado há 13 anos da antiga Faculdade de Odontologia da UFMG, no bairro Cidade Jardim, vai ser carinhosamente abraçado neste domingo, dia 24 de maio, em ato cívico das 10 às 12 horas, por centenas de pessoas que apoiam a implantação no edifício do Museu Nacional de Ciências Forenses, único na América Latina, do Departamento de Polícia Federal, superintendência de Minas Gerais.

As ruas estarão fechadas ao trânsito de veículos para as festividades que começam as 10 horas com Hino Nacional a ser cantado pelo coral da Paróquia Santo Inácio de Loyola, em frente ao prédio. 

Estão previstas demonstrações artísticas de música e pintura de painéis, grafiteiros convidados, e presença confirmada de museólogos de todo Brasil, uma vez que o evento está inserido e encerra a 13ª Semana Nacional de Museus.

Ciências Forenses são as ciências naturais aplicadas à análise de vestígios, no intuito de atender às demandas judiciais. 

Este Museu Nacional de Ciências Forenses será um museu vivo, dinâmico, implantado dentro de técnicas contemporâneas e vai abrigar também os laboratórios periciais da Polícia Federal.


Os moradores do entorno do prédio apoiam a iniciativa pelo seu valor cultural e pela efetiva ocupação de um prédio abandonado, depredado, sujo e que servia para esconderijo de desocupados e drogados. A Associação de Amigos do Parque da Barragem Santa Lúcia e o Blog Parque da Barragem apoiam a iniciativa.

Mais informações na página do Facebook: https://www.facebook.com/events/1618835658329241/permalink/1623308014548672/



domingo, 17 de maio de 2015

Gabriel Almeida, administrador, indignado com a roubalheira


Morador do Santo Antônio, Gabriel Almeida, entre os amigos David Corrêa e Luiz Antônio, é um habitué do Parque da Barragem, onde coleciona amigos em suas caminhadas matinais e diárias. 

O assunto principal entre eles, atualmente, é a crise econômica, política e, especialmente, a moral que abala o Brasil.

Administrador de empresas, Gabriel confessa que nunca viu uma situação assim: “A crise não é apenas econômica, é moral. 

"Nunca se roubou tanto neste país. Vivemos uma crise de honestidade, e não estamos nem na metade dela. A tendência é piorar”, assegura.

O profissional destaca que o Governo não consegue sequer aprovar o que precisa. Está indignado, especialmente, com a questão do Fies: “O que fizeram com os estudantes é no mínimo desumano”, diz.

Para Gabriel, o Governo está matando o brasileiro devagar, enquanto defende bandidos e o diálogo com terroristas do Estado islâmico. (Post Tetê Rios)

sábado, 16 de maio de 2015

Os patos do parque agora sobem em árvores. Patos-galinhas?


Existe uma anedota no meio automobilístico, para criticar o carro flex, a álcool e combustível, de que ele não exerce nenhuma dessas funções bem, comparando-o ao pato, uma ave que anda mal e voa mal.

O pato, porém, para compensar esta deficiência, tem um sistema de vigilância esperto: ele dorme com apenas metade do cérebro, a outra fica acordada, atenta aos perigos do entorno.

E no Parque da Barragem Santa Lúcia, os patos agora desenvolveram uma nova habilidade: dormem nas árvores e saem para o lago apenas de manhãzinha, quando começa o movimento dos caminhantes do horário das seis da matina.


O advogado Jacob Maximo (foto) é um desses caminhantes e fotografou os patos “bancando galinhas”, na árvore, na beira do lago.


sexta-feira, 15 de maio de 2015

Psicanalista criou o Survival, método para aprender inglês em 5 meses


A belo-horizontina Liliana Valle (foto) mora no Santo Antônio, e todas as manhãs caminha no Parque da Barragem com Lili, sua maltês que já bateu nos 12 anos, mas continua espertinha nos 35 minutos em que percorre a pista.

Defensora ferrenha dos animais, ela está indignada com os garotos que vê jogando pedras nos patos. “São meninos que vêm para pescar – o que é proibido – e afugentam os patos com pedras, mas acabam machucando as aves”, reclama.

Liliane até sugere que os patos, que tanto enfeitam a lagoa e distraem a criançada, deveriam ser catalogados pela Prefeitura, recebendo chips de identificação.

“O grande problema nosso é o vandalismo”, afirma. Ela agora está em campanha contra pessoas que estão jogando veneno de rato para matar cães abandonados nas ruas. 

Liliane até tentou contato com o Departamento de Zoonoses da Prefeitura, mas não obteve resposta para seu pedido de recolher os animais antes que sejam sacrificados.

Psicóloga e psicanalista, Liliana desenvolvia um trabalho com alcoólatras, mas, há alguns anos, decidiu mudar de profissão. 

Aproveitou seus conhecimentos, obtidos na Universidade da Flórida, nos EUA, e tornou-se professora de Inglês.

Desenvolveu um método exclusivo, que batizou de Survivel English, e observa, feliz, seus alunos dominando a língua com cinco meses de aulas. 

“A questão toda é a desinibição. Juntei a experiência de psicanalista com a de professora de inglês e deu certo”, comemora ela, que dá aulas individuais para pessoas de todas as idades e níveis de conhecimento, saboreando o sucesso de seu método único. (Post Tetê Rios)

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Ruth Campos sugere contribuição para manter o Parque bem cuidado

A repórter Tetê Rios e Ruth Campos, a paulista que adotou Belô.

Uma proposta de trabalho tentadora trouxe Ruth Campos da capital paulista para Belo Horizonte, há cinco anos. Profissional do ramo imobiliário, confessa que, no início, foi difícil deixar São Paulo e se fixar em terras mineiras.

Mas logo se acostumou, e hoje gosta de BH e do São Bento, onde mora. “Tenho tudo de que preciso na minha porta, é muito bom, não preciso sair de carro para nada”, explica. 

Não está satisfeita é com os rumos da economia do país que, além de bagunçar a sua área de atuação, prenunciam um futuro nada promissor.

“As perspectivas são de desemprego alto, como nunca se viu no Brasil”, lamenta.

Para manter a saúde, além de caminhar pela pista do Parque, Ruth tem um personal trainer que vai ao seu prédio quatro vezes por semana e, aí, sim, ela pega mais pesado nos exercícios.

Ruth não sabia que a Prefeitura faz a manutenção do Parque. Ela o acha mal cuidado e sugere que "se cada frequentador contribuir com R$ 10 por mês, teremos condições de manter a capina, a limpeza, a lagoa livre de lixo e entulhos e plenamente preservada”, sonha. (Post Tetê Rios)

quarta-feira, 13 de maio de 2015

O artista da Vila Paris expõe desenhos no Ponteio

João Alberto Azevedo em seu atelier da Vila Paris
O artista plástico João Alberto Azevedo mora e tem um charmoso atelier na rua Gonçalves Veloso, em frente a uma pracinha com o nome de seu pai, João Ivo de Azevedo, na Vila Paris, e é lá que ele produz seus desenhos, com paciência e originalidade.

João Alberto Azevedo tem uma exposição individual a ser aberta no dia 19 de maio no Shopping Ponteio, entrada principal. São 13 desenhos em acqua forte de café, acrílico e lápis sobre papel Canson, que ficarão em exposição até o dia 31 de maio.


O artista estudou na Guignard, teve uma passagem pela Europa, em Pavia, na Italia, e seus trabalhos medem 1,50m por 0,50m. Esta mostra tem o sugestivo nome de “Solidão das Borboletas e, segundo a especialista Fátima Pena, são “desenhos silenciosos, compostos de vazios, de tramas formadas por traços fortes de grafite, extensos lavados do café ou da aquarela em tons baixos, ora sépia, ora azul.”

Este é um dos 13 desenhos que estarão no Ponteio de 19 a 31 de maio

terça-feira, 12 de maio de 2015

As meninas foram ao jogo com habilidade e determinação

Jogo disputado, teve até bola entre as pernas
A goleira Thaynara Faria, da Ferroviária, do Horto: não dispensa piercing nem brincos
O futebol de várzea feminino chegou ao campo de terra do Parque da Barragem, num disputadíssimo campeonato que levou moças de 12 aos 18 anos a disputarem a bola numa mistura de poeira, garra e muita disposição para correr sob o sol deste sábado pela manhã.

Um dos times é do Projeto Social Futebol é Vida, do Alto Vera Cruz. O coordenador e mantenedor do time, Wesley Teixeira, informou que são cerca de 50 meninas, entre 12 e 18 anos, dedicadas ao futebol de campo e que o projeto, que busca patrocínio, já revelou duas promessas: Daniela e Rayane, convocadas para a seleção mineira sub-15.


O jogo de sábado foi contra a Ferroviária, do Horto, e as jogadoras demonstraram intimidade com a bola. Os jogos são arbitrados pela Federação Mineira de Futebol.

A bandeirinha da FMF precisou de fôlego para acompanhar o ritmo das meninas
O banco de reservas era pequeno e integrou os dois  times

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Museu do Bordado Itinerante, uma exposição inédita na Assembléia


Mariangela Mucida (foto acima) é diretora da Associação dos Amigos do Museu do Bordado, e passou o final de semana montando a exposição inédita que estreia nesta segunda-feira, dia 11, às 19 horas, no Espaço Cultural da Assembleia Legislativa de Minas. 

É a primeira mostra do Museu do Bordado Itinerante, que ficará em cartaz até o dia 16, das 8 às 20h, com entrada franca.

A data coincide com a Semana Nacional dos Museus, em comemoração ao Dia Internacional de Museus, em 18 de maio. 
Mariangela é responsável pela catalogação das peças que são doadas por famílias de todo o país. 

Outra atuante colaboradora do museu é a artista plástica Marília Pierazoli, atualmente expondo também em Boston, nos Estados Unidos, trabalhos resultantes de pesquisa em sítios arqueológicos na região de Cocais.

Pierazoli está terminando um curso de pós-graduação em Arte Contemporânea na PUC Minas, enquanto desenvolve outra pesquisa, esta com troncos de árvores.

Fundado há mais de uma década pela artista plástica mineira Beth Lírio, o Museu do Bordado é inédito no Brasil, está incluído no Guia Nacional dos Museus, do Ibram, e funciona com visitas agendadas no andar superior da casa de sua curadora, no Bairro Cidade Nova, em Belo Horizonte. 

Reúne mais de 2 mil peças catalogadas, com datas e a história das famílias que as doaram, as técnicas de ponto utilizadas, o período em que foram feitas. Além dos bordados – toalhas, colchas, vestidos de noiva, lençóis, fronhas, toalhas de batismo e camisolas, algumas datando de 1790 – os crochês também são destaque. (Post Tetê Rios)



Domingo de outono no parque





domingo, 10 de maio de 2015

Adoção de cães, ato de carinho para com os animais


O domingo passado foi movimentado na rua de lazer da Avenida Prudente de Morais com a ação de adoção de cães, promovida pela Sociedade Mineira Protetora de Animais.

Quinze vira-latas ganharam um novo lar, aliviando um pouco o canil da entidade, que abriga, atualmente, mais de 350 cachorros abandonados. Vice-presidente da Ong que foi criada em 1925, a publicitária Maristela Aguiar conta das dificuldades em manter a população canina abandonada.

 “Contamos apenas com o voluntariado. Atualmente, são 30 voluntários fixos, e o abrigo, instalado em cinco lotes no Bairro Guarani, não temais capacidade para receber mais nenhum animal”, lamenta.

Segundo ela, os gastos envolvem 100 pacotes de ração de 25 quilos por mês, além das vacinas, dos medicamentos, das internações dos animais doentes.

A entidade conta com o apoio de alguns parceiros, como a Pedigree, que doa 10 quilos de ração para cada animal adotado, além de um kit com vasilha de comida, bolinha de brinquedo, sachê com patê.
A Sociedade recebe também doações em dinheiro ou produtos, que podem ser feitas pelo site http://www.sociedadeprotetoradosanimaisbh.org/  (Post Tetê Rios)

Gegê Angelino, ativista social, apoia a adoção de cães

sábado, 9 de maio de 2015

Cris do Morro, o ativista social está na pista e dedilha novas ideias


Cris do Morro (foto acima) tem 42 anos, é músico, violonista, e ativista social. Há 24 anos atua do Aglomerado Santa Lúcia nos mais variados projetos sociais em benefício dos 17 mil moradores.

Nesta sexta-feira, na quadra poliesportiva do Parque da Barragem, participou de filmagens com grupos de jovens de capoeira e deu entrevistas sobre seu trabalho social no Morro do Papagaio.

Cris do Morro esteve no PSDB até no ano passado, mas agora se filiou ao PT do B. Ele não confirma nada, aliás alega que nada pode falar sobre política, mas o ativista social está se preparando para ser candidato a vereador em 2016.

Seu irmão Fabiano Ricardo da Silva (foto abaixo), cabeleireiro, dono do Salão do Cuca, no Aglomerado, esclarece que os dois sempre estiveram nestes movimentos sociais, nos programas de Vilas e Favelas do prefeito Marcio Lacerda, e agora na Gestão Compartilhada.


Cris do Morro e Fabiano Ricardo acompanham de perto o início dos trabalhos de demolição de casas e barracos dos moradores que agora já estão se mudando para os apartamentos do Vila Viva no Santa Lúcia.