Eliana Miranda, a doutora que faz a diferença

A doutora Eliana Miranda e Silva Moreira (foto) é a chefe do Posto de Saúde Tia Amância, na rua Iraí, no Coração de Jesus, onde realiza um trabalho eficiente, apesar das dificuldades que enfrenta pelas instalações inadequadas.

O Tia Amância agora vai passar por reforma radical, pois foi contemplado com verba de R$2,5 milhões do Orçamento Participativo: serão 700 metros quadrados de área, o térreo e mais três andares, com estacionamento, elevadores, entradas independentes para os setores de Farmácia, Curativos e Vacinas.

Eliana Miranda é uma médica dedicada, trabalha no posto há 29 anos, mora no bairro de Lourdes, não tem tempo para caminhadas no Parque da Barragem Santa Lúcia, mas as recomenda para seus pacientes.

A Dr Eliana já podia se aposentar, mas vai esperar o novo posto. O prefeito Marcio Lacerda anunciou a construção de 147 novos postos de saúde para BH, inclusive o Tia Amância, a serem implantados em regime de Parcerias Público Privadas, e entregues à população até 2016.

O Posto Tia Amância está ao lado da Praça João Ivo Azevedo, recém nomeada por proposição do vereador Leonardo Mattos, e que também será totalmente recuperada com as obras da PPP da saúde.

Quem canta, seus males espanta

Ela caminha pelo Parque todas as manhãs. Antes, revezava as caminhadas com aulas de pilates, mas, no Verão, prefere mesmo é andar sob o sol.

Anda e canta. E, entre uma e outra canção, ela explica que gosta de andar sempre cantando, para não se esquecer das letras das músicas.

Não se importa com os olhares meio curiosos de quem passa por ela, estranhando a cantoria, ainda que baixinho. São músicas ensaiadas no Coral Espírita Irmã Sheila, com sede na Floresta e com 40 anos de existência, do qual participa sempre que pode. 

Já viajou muito país afora junto com o grupo, mas agora está mais ligada a outros trabalhos voluntários.

Sempre alegre, a professora aposentada Maria do Amparo da Silva Oliveira (foto) vem com o marido, José Mauro, auditor aposentado dos Correios, mas prefere caminhar sozinha. “Cada um tem o seu ritmo, ele no dele, eu no meu”, explica.

Mãe de quatro filhos e avó de seis netos, Maria do Amparo mora no Santo Antônio e ama o Parque da Barragem: “aqui temos o sol, a lagoa, linda, os passarinhos, as pessoas, o ar puro”, curte ela, sempre com um sorriso.

De seus tempos de professora da rede pública de ensino, lecionando Português e Educação Artística para alunos de quinta a oitava série, acha que antes era mais fácil ensinar. (post Tetê Rios)

A dentista Katia, um olho no dente outro na bike

Dentista e professora de Endodontia da Faculdade de Odontologia da UFMG, Kátia Melo (foto) aproveitou o fim de semana para estrear o mimo que ganhou do marido, o médico Carlos Guimarães, de presente de aniversário: uma bike dobrável, de sete marchas.

Entre uma volta e outra na nova bike, Kátia fala de seus planos de voltar a clinicar, prática que teve de abandonar para se dedicar exclusivamente ao magistério: “em 2016 me aposento da Universidade, e talvez volte para o consultório”, planeja.

Enquanto isto, a professora relata os avanços da moderna Odontologia, especialmente na área de estética, onde a cada dia surgem novos equipamentos para facilitar o trabalho dos dentistas e garantir um belo sorriso para a população. (post Tetê Rios)

Núbia Dias, advogada da Rede Globo

Núbia Dias (foto) é uma advogada apaixonada pela profissão. Atua na área cível, empresarial e também trabalha com Direito Internacional. 

Com escritório próprio em BH, há oito anos presta consultoria jurídica inúmeras empresas, entre elas a platinada, a toda poderosa Rede Globo, em São Paulo, Rio e Minas Gerais.

Ao contrário do que muita gente pensa, Núbia observa que a demanda das empresas, atualmente, se dá muito mais na área de disputas comerciais do que nas causas trabalhistas. 

São brigas grandes, muitas vezes entre ex-parceiros, por patentes de produtos ou de mercado, que envolvem milhares de reais.

“O piloto do avião tem de ser velho e experiente, mas o advogado tem de ser novo”, cita a profissional, ressaltando que é necessário estar sempre atualizado para se manter neste mercado cada vez mais competitivo. (post Tetê Rios)

Vídeo locadoras, um mercado em extinção?

As vídeo locadoras estão acabando? Sofrem do mesmo processo de derrocada lenta e inexorável pela qual passam os jornais, nesta captura feroz de leitores, espectadores, em disputa pelo mercado com a onipresente internet?

Élcio Antunes de Melo (foto) prefere acreditar que as“vídeo locadoras” estão se transformando em “lojas especializadas em cinema”.

A diferença, aliás toda a diferença, é a presença do atendente, geralmente o próprio dono, um especialista em cinema, conhecedor dos filmes mais vistos, das obras primas, um conselheiro que sugere o filme certo para aquele momento do cliente.

Élcio é dono de duas lojas icônicas de Belo Horizonte: A BH Vídeo e a DVD Cine Show, instaladas há anos na galeria do Othon Palace Hotel, no centro da cidade.

Ali o cliente aluga, compra, vende, troca seus DVDs e tem à disposição boa parte dos cerca de 67 mil DVDs já lançados no Brasil, desde que entrou no mercado há cerca de uns 20 anos, aniquilando de vez as fitas VHS.

O empresário mora no Luxemburgo e divide esta opinião com outro especialista, Randolfo Paiva, dono da Vídeo Star, na praça José Cavalini, ele também um sobrevivente.

A secretária agora descansa e paparica a neta Manoela

Helena Bicalho (foto) é uma privilegiada: mora bem em frente ao Parque da Barragem. “É só atravessar a rua”, diz.

Secretária executiva de uma grande empresa da área da siderurgia, ela passou a vida profissional se desdobrando em atender a vários diretores da holding ao mesmo tempo.

Hoje, aposentada, só quer saber de curtir a neta Manoela, de 4 anos, que aguarda para fevereiro a chegada do irmãozinho, Antônio.

Para não cair na rotina da aposentadoria, Helena virou artesã: faz bijuterias e guardanapos decorados, com os quais presenteia os amigos, além de participar de vários bazares, principalmente nesta época de fim de ano.

Sem planos mirabolantes para o futuro, Helena busca mesmo é ter qualidade de vida: caminha todas as manhãs pela pista do Parque. (post Tetê Rios)

Caminhe, viva bem, seja feliz

O Parque da Barragem Santa Lúcia apresenta características especiais que devem ser lembradas neste dia de Natal, quando cristãos comemoram o nascimento de Jesus Cristo.

Completou este ano sua maioridade, 18 anos, nascido a partir da barragem para conter as águas que inundavam a avenida Prudente de Moraes.

Cresceu recebendo os moradores de diferentes classes sociais, o Aglomerado Santa Lúcia de um lado, os sofisticados bairros do São Bento e Vila Paris do outro.

Tem lago, campos de futebol de terra e uma pista de 800 metros para caminhadas de 5 mil pessoas semanalmente.

Ano que vem nascerá um novo Parque da Barragem Santa Lúcia, num ambicioso projeto do arquiteto Gustavo Penna, a ser implantado em sistema de Parceria Público Privada entre a Prefeitura de Belo Horizonte, a melhor capital do País, e a Associação de Amigos do Parque da Barragem.

Ano que vem queremos paz, amizade, saúde, realizações.

Hoje desejamos Feliz Natal a todos.

São os votos da Associação de Amigos do Parque da Barragem Santa Lúcia e do Blog Parque da Barragem, através de seu presidente e editor, Eustáquio Augusto dos Santos.

Caminhar é bom, desopila o fígado e diminui a indignação

A turma que produz, trabalha e paga impostos é a mesma que fica indignada com os escândalos de cada dia.
 

Pois o rombo na Petrobras é o assunto do momento nas conversas entreouvidas entre os caminhantes do Parque. Empresários, empresárias, executivos e executivas, profissionais liberais, donas de casa, aposentados. 

Não há uma roda em que não se ouça cada capítulo do escândalo que assombra o Brasil, envolvendo a sua empresa maior.

“O país está parado”; “Quem paga impostos fica indignado”; “Ou o "Privatiza-se de vez a Petrobras, ou o país quebra." São algumas das frases ouvidas entre uma conversa aqui, outra ali.

Entre os habitués da pista, um click do Blog de um grupo animado, amigos de caminhada e de papos inteligentes de todas as manhãs: Bruno, José Luiz, Dimas e Hélcio (foto), desejando aos brasileiros um 2015 melhor do que este ano que já se foi. (post Tetê Rios)

Dr. Zé Luiz, médico e fazendeiro. As caminhadas aliviam o estresse

Mineiro de Teófilo Otoni, José Luiz Cruz (foto) fez sua carreira na capital como médico ginecologista. Atualmente, é o grande nome da Fhemig, a Fundação Hospitalar de Minas Gerais.

Mas ele confessa que está mais para fazendeiro do que para médico. Além das caminhadas matinais diárias pela pista do Parque da Barragem, dr. Zé Luiz, como é chamado pelos amigos, gosta mesmo é de cuidar de suas cabeças de gado de corte em sua fazenda no município de Carlos Chagas, também no Vale do Jequitinhonha.
 

Morador do Bairro Coração de Jesus, o médico caminha todos os dias pelo menos uma hora, e ressalta que fez por aqui grandes amigos. 

“É um ambiente sadio, sem poluição, ideal para fugir do estresse da profissão e do dia a dia. Saio daqui com outro astral”, afirma.
 

O assunto do momento entre a turma que se encontra diariamente no Parque é a corrupção, especialmente o escândalo da Petrobras. 
 

“O cidadão honesto, que produz e paga impostos, fica indignado, e com toda a razão”, analisa ele, apoiado pelos amigos de todas as manhãs. (post Tetê Rios)

Vila Viva entrega primeiros apartamentos no Aglomerado Santa Lúcia

O novo ano, que já está aí, chega com boas novidades para 56 famílias do Aglomerado Santa Lúcia. Elas foram selecionadas para receberem os primeiros 56 apartamentos da Vila São Bento (foto acima).

Quem caminha pela pista pode perceber o adiantado da obra que, quando estiver totalmente concluída, poderá reassentar 587 famílias em apartamentos localizados em uma das áreas mais nobres da capital. E com vista invejável do Parque da Barragem, diga-se de passagem.

Segundo informações da Companhia Urbanizadora e de Habitação (Urbel), as unidades, medindo 47 e 59 metros quadrados, têm dois ou três quartos, distribuídos em prédios de quatro e cinco andares. 

Os apartamentos possuem cozinha americana e alguns têm área privativa. Os primeiros serão, prioritariamente, destinados a idosos e a pessoas com necessidades especiais.

Um pouco mais acima, a Vila Estrela, obra do Orçamento Participativo localizada entre as ruas Anita Soares e Rua H, segue em fase de acabamento, para a construção de 48 apartamentos.

As intervenções do programa Vila Viva têm o objetivo de promover a requalificação urbanística e ambiental, bem como a implantação de saneamento básico e iluminação pública, obras do Orçamento Participativo.

As beneficiadas são famílias removidas devido às obras do programa Vila Viva ou que se encontram em áreas de risco geológico. Atualmente, o programa está presente em 12 comunidades de Belo Horizonte, atendendo aproximadamente 193 mil moradores que vivem nestes locais. (post Tetê Rios)

O Aglomerado Santa Lúcia está sendo urbanizado

Amorim, o nordestino disciplinado e bom de papo

Francisco Cesar Amorim (foto) é funcionário público aposentado, mora no Santo Antônio e cumpre sua jornada de caminhada em número de voltas e tempo certo pelo lago da barragem. Todos os dias, com disciplina, motivo, talvez, de sua invejável forma física.

Amorim, bom de conversa, sempre interessado numa boa discussão política ou futebolística não renega sua origem nordestina, dos estados do Maranhão e Piauí, e fala saudoso de Piripiri, para onde vai anualmente visitar a família, na seca ou nas chuvas.

Seu pai, Raimundo Amorim, tem 88 anos, forte e rijo como árvore de caatinga, o espera anualmente para boas conversas na querida Piripiri, onde, aliás, se mantém a tradição de lembrar das lendas do Estado.

Como o “cabeça de cuia”, o menino Crispim, amaldiçoado pela mãe por voltar da pescaria sem pescado, reclamar da comida, agredi-la com um osso de peixe e, desesperado, se atirar para a morte no rio. Agora virou o “cabeça de cuia”, cabeça enorme, que assusta lavadeiras e pescadores que pescam além do necessário.

O menino Crispim, o Cabeça de Cuia (reprodução do site sohistoria.com.br)

Maritacas, o fio da meada nas cidades brasileiras

Elas voam em bandos, alimentam-se de sementes, corroem a fiação elétrica, promovem um ruído estridente, infernal, sem harmonia, são lindas, coloridas como uniforme de criança travessa.

Elas são as maritacas, Aratingas Leucophtalmas, que, fugindo do meio rural desmatado, procuram nas cidades comida, refugio, lugar para se ninhar e água limpa.

O casal construiu o ninho no fundinho do alto deste poste de iluminação urbana e todas as tardes, durante dois ou três meses, vai frequentar o local para alimentar o filhote.

Elas voam em bandos, promovem algazarras, como que para saudar a nova vida que nasce na cidade e na cidade permanecerá, procurando forros de residências para futuros ninhos, alterando o ambiente, gritando sua presença, ágil, elétrica. 

(As fotos foram batidas no dia 18 na cidade de Três Corações, mas poderiam ter sido feitas em qualquer cidade brasileira)

Rua Macau, finalmente asfaltada

A Prefeitura finalmente corrigiu um velho problema e está asfaltando partes da rua Macau, de apenas um quarteirão, no início do Coração de Jesus, e já com tráfego intenso depois da construção de novos prédios no alto do Mosteiro.

Os moradores agora querem uma fiscalização rigorosa contra o estacionamento irregular nos dois lados da rua, uma subida íngreme, que dificulta bastante a vida de todos especialmente quando chove.

As placas de estacionamento proibido estão lá, mas a falta de educação dos motoristas que frequentam as academias da rua Irai e salas comerciais na Gentios já provocaram alguns acidentes na pequena mas problemática rua.

Ivan Arruda, o antiquário feliz

Ivan Arruda (foto) conduziu sua vida profissional na área jurídica e sempre teve um hobby que agora ele reluta em transformar em negócio.

Ivan gosta de antiguidades. Há anos vem comprando, diríamos que compulsivamente, peças e mais peças, móveis em estilos variados, lindos, todos em perfeito estado, muitos recuperados por especialistas.

Enquanto não cria seu antiquário, Ivan abarrota um galpão e sua própria cobertura de dois andares no São Lucas, sem perder, no entanto o bom gosto e sensibilidade para uma decoração esmerada.

Nas folgas de suas incursões de garimpagem, Ivan frequenta o Parque da Barragem e teima por que teima em que o projeto do novo parque tem que contemplar o lago com uma belíssima fonte d’água, poderosa e iluminada. Recado já enviado ao arquiteto Gustavo Penna.

A sociedade organizada deve se apropriar dos espaços públicos

Moradora do Sano Antônio, mãe de dois filhos já criados e avó orgulhosa de Ernesto, de 6 anos, a socióloga Marta Helena Riani (foto) começa a voltar ao Parque, que abandonou desde que a filha, Camila, presenciou atos de violência por aqui. Coisa, aliás, que, felizmente, já não faz mais parte do cotidiano dos usuários da pista.

Ao saber do Blog, da Associação dos Amigos do Parque da Barragem e dos projetos para o Novo Parque, ela se anima e se dispõe a participar: “nós temos de nos apropriar do espaço, e a frequência da comunidade é essencial para que isto aconteça”, ensina.

Marta, que morou durante dois anos na Austrália, relembra a Praia de Bondi (pronuncia-se Bon-dai), considerada a mais famosa do país, e uma das principais atrações turísticas de Sydney, onde as pessoas têm acesso por um enorme parque, super bem cuidado.

Atualmente trabalhando em uma ONG de Lagoa Santa, o Instituto Promover, a socióloga constata que está difícil firmar parcerias com o Poder Público, devido à corrupção generalizada que grassa pelo país, atingindo até pequenas prefeituras.

Por isto mesmo, defende que os projetos sociais devem ser implantados e se tornarem vitoriosos por meio da participação real da sociedade, criando processos de discussão que revelem o que pode ser feito e garantam o seu sucesso. 

“No Brasil, infelizmente, falta a mobilização da sociedade para promover mudanças”, lamenta, lembrando as recentes mobilizações populares na Bélgica, na Itália e na China, que ganharam as manchetes mundiais. (post Tetê Rios)

Paca, tatu, cotia, não. Carnes exóticas agora na Prudente

Os moradores dos bairros circunvizinhos ao Parque da Barragem Santa Lúcia têm agora, desde o início do mês, motivos para ficarem com água na boca.

O empresário Ricardo Almeida Bicalho (foto) instalou ali na esquina da Prudente de Morais com Mangabeiras, uma deliciosa casa de carnes nobres congeladas, Ao Gosto, especializada em produtos exóticos.

Ricardo enche a boca para dizer que oferece, com certificado do IBAMA, carnes de jacaré, javali, cordeiro, rã, marreco, pato, paca, tatu, leitoas, peru, tartaruga, queixada. Quer mais? Joelho de porco, queixada, coelho, avestruz e cabrito.

Ao Gosto é empresa familiar e sua unidade principal está na avenida Silviano Brandão. Ricardo traz agora, para a zona Sul, a tradição implantada por seu pai, seu José, na região Leste.

A casa oferece também carnes temperadas, tortas, massas e pratos prontos. Vale a pena conhecer, assim, depois de uma boa caminhada pela pista do parque da barragem.

Randolfo Paiva, a indicação segura para um bom filme

A Star Locadora de Vídeos está na praça José Cavallini há 22 anos oferecendo seus filmes, primeiro em fitas VHS, agora em DVDs e BluRays a seus milhares de cinéfilos espalhados pelo Luxemburgo, Vila Paris, Coração de Jesus e Cidade Jardim.

Randolfo Paiva (foto) mantém suas portas abertas, enfrentando a forte concorrência das nets, skys e netflix com um meio sorriso nos lábios e uma indicação precisa de algum bom filme, sejam lançamentos, clássicos, ou aqueles que a gente assistiu, gostou, não se lembrava, mas que merecem ser vistos novamente.

Randolfo tem cerca de 15 mil filmes ali na Star. E ele conhece a história de cada um, desde um campeão de aluguéis como Incêndios, de Denis Villeneuve, com 248 empréstimos até hoje, a até o Amante a Domicílio, com Woody Allen, que tem saído mais que pipoca em sessão da tarde.

Maria Dolores, auditora: o trabalho escravo está em Venda Nova

Maria Dolores Brito Jardim (foto) mora na Avenida Guaicuí, no Luxemburgo, e é frequentadora assídua do Parque da Barragem, seja de bike, seja caminhando com sua poodle Tina, de 8 anos. Quanto dá tempo, chega a ir todos os dias.

Auditora fiscal do Ministério do Trabalho, ela faz parte do Gertraf, grupo especial de combate ao trabalho análogo ao trabalho escravo, muito mais comum do que se pensa no Brasil do Século XXI.

Também ao contrário do que se imagina, o escravo dos tempos modernos não lida na roça, onde os produtores rurais da atualidade na maioria das vezes respeitam a legislação trabalhista.

Não, eles estão aqui na cidade mesmo, especialmente nas capitais brasileiras, notadamente no Nordeste do país. 

São bolivianos e haitianos que, quase sempre, são explorados pelos próprios conterrâneos, que chegaram há mais tempo.

Em Belo Horizonte, eles se concentram principalmente na região de Venda Nova, onde trabalham ou na construção civil ou na indústria de confecções. Vivem em condições sub-humanas, dormem em caixotes, são confinados em verdadeiros cubículos.

“Vejo tanta coisa triste que preciso vir ao Parque para espairecer”, diz Dolores. 

Segundo ela, a força-tarefa integrada por funcionários da Polícia Federal, do Ministério Público e dos Ministérios do Trabalho e da Justiça já conseguiu resgatar, somente neste ano, 46 mil escravos urbanos. (post Tetê Rios)

Maria Antônia, dona de casa, é preciso saber viver

Do alto dos seus 94 anos, dona Maria Antônia Pereira Ramos (foto) é, certamente, a frequentadora mais idosa da pista do Parque da Barragem. 

Poucos minutos de conversa com ela remetem à música de Roberto e Erasmo Carlos, “É preciso saber viver”.

Mineira de Passa Quatro, no Sul de Minas, ela se mudou há 60 anos para a capital, com o marido e os cinco filhos, justamente para que eles pudessem estudar.

“Todos têm diploma de curso superior”, conta, orgulhosa, ao falar dos filhos, quatro homens e uma mulher, alguns engenheiros, como o pai (que era agrônomo, funcionário do Ministério da Agricultura), outros advogados. 

Também se orgulha ao falar dos 18 netos e dos cinco bisnetos, que enchem a sua casa nos fins de semana.

Moradora do São Bento, ela faz questão de dar uma volta pela lagoa, todos os dias, guiada pela cuidadora Elizabeth da Silva Ribeiro.

Até hoje dona Antônia lamenta a morte do marido, com o qual ficou casada durante 40 anos. Vaidosa, não dispensa as joias para o passeio matinal: são anéis, alianças, brincos, colar, broche, tudo de muito bom gosto.

“Acho bom vir aqui, gosto de alegria, de gente por perto”, diz. Enfrentam alguns obstáculos nos poucos metros que separam seu apartamento do Parque, principalmente os buracos nos passeios, que chegam a travar a cadeira de rodas, segundo a cuidadora.

“Não posso me queixar da vida”, afirma dona Antônia, que vive aconselhando as netas a escolherem bem o futuro marido, lembrando de seu casamento feliz, ao mesmo tempo em que comemora a boa saúde física e mental, perto de celebrar um século de vida. 

Brasileiros gastaram R$7,4 bilhões com alimentos congelados

Coma Bem

José Carlos Scott Varella*

Cresce a demanda por refeições congeladas prontas e semiprontas, alimentos de fácil preparo, embalagens de fácil abertura, fechamento e descarte.

Conveniência, Praticidade e Saudabilidade são o que pensam 55% dos consumidores de alimentos congelados, provenientes das classes A, B e C que, de maneira geral, levam uma vida corrida.

Outros fatores, como famílias menores e maior número de pessoas que moram sozinhas, também influenciam no crescimento do setor.

Não é à toa que esses produtos conquistaram seu espaço e devem movimentar globalmente, somente em 2014, cerca de US$ 29,8 bilhões, aumento de 22,8% em relação a 2010.

Uma pesquisa realizada pela Abia – Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação indica que o segmento de congelados e desidratados prontos para consumo movimentou R$ 7,4 bilhões em 2011, isto é, 17% maior que o ano anterior.  O setor cresceu 120% entre 2008 e 2013.

A pesquisa mostrou também o perfil do consumidor de alimentos congelados. 

25% dos consumidores compram congelados de quatro a cinco vezes por mês. 

30% utilizam estes produtos duas vezes e 40% consomem uma vez por mês. 

Cerca de 73% dos consumidores são mulheres e este tipo de produto é mais consumido pela classe B (42%), seguida da classe C (29%).

*Proprietário da franquia Telu Congelados Diferentes, unidade Cidade Jardim

O fotógrafo caminha no parque, mas prefere os ares de sua hospedaria em Matutú

Cinegrafista e fotógrafo profissional, Mário Santos (foto) mora no Alto da Afonso Pena e caminha, diariamente, no Parque das Mangabeiras, com o olhar atento de quem enxerga tudo atrás das lentes das câmeras.

No feriado, ele resolveu inovar e veio experimentar a pista do Parque. Gostou, mas reclamou da manutenção, comparada à limpeza e organização do Parque das Mangabeiras, um brinco, segundo ele.

Mário é um amante das caminhadas pelas matas mineiras. 

Junto da mulher, a médica Dora Bragança, ele construiu e dirige a Anana Matutú Hospedaria,   http://www.anandamatutu.com.br/home.html no município de Airuoca, no exuberante Vale do Matutú (em tupi-guarani nascentes de rios), ao pé do Pico do Papagaio, na Serra da Mantiqueira.

Ali, a predileção dos turistas é caminhar pelas trilhas rumo às cachoeiras, a 1.300 metros de altitude.

“Somente dentro da propriedade temos cinco cachoeiras”, conta, orgulhoso. A região, embora esteja em território mineiro, é muito frequentada por paulistas e cariocas. “Os mineiros preferem a Serra do Cipó”, sorri. (post Tetê Rios)

Bebedeira e cacos de vidro, ressaca do feriadão

Como porta voz dos frequentadores do Parque da Barragem, este blog é a câmera que grava tudo e os ouvidos que tudo escutam sobre o que se refere a este patrimônio que é um bem comum a todos.

E é com tristeza que registramos o vandalismo do final de semana, praticado por quem, com certeza, não tem a menor noção de civilidade e de coletividade.

Desde o domingo pela manhã e até o fim do movimento do feriado de segunda, os caminhantes tiveram de se cuidar para não pisar em cacos de vidros de garrafas, logo abaixo das quadras de futebol.

Sem os serviços dos garis, o malfeito ficou ali, exposto e expondo todos a um acidente. Várias pessoas que nos clicam a cada dia chamaram a nossa atenção para o perigo, aproveitando para reclamar que o mato voltou a tomar conta da orla, que está, de fato, a pedir mais cuidados. 

Em contraste com o vandalismo, do outro lado da margem da lagoa, a exuberância da Cássia-imperial, para deleite dos frequentadores. 

Popularmente conhecida como chuveiro de ouro, seu nome científico é Cassia fistula. Chega a 5 metros de altura. Sua floração se dá entre dezembro e abril.(post Tetê Rios)

Godinho, da Caixa para o Parque com exercícios e muita saúde

Ele começou a trabalhar na adolescência, quando tinha apenas 16 anos. Ainda jovem, foi aprovado em um concurso da Caixa Econômica Federal. 

Aposentou com mais de 48 anos de contribuição para a Previdência Social. Depois disso, não quis saber mais de trabalhar.

Atualmente, José Godinho (foto) curte a merecida aposentadoria sem se descuidar dos exercícios físicos, que pratica religiosamente em casa e no Parque da Barragem. “Vivo uma vida boa”, diz.

Pai de dois filhos já criados, morador do São Bento há 18 anos, três vezes por semana – às terças, quintas e aos sábados – ele “bate o ponto” na pista do Parque. Anda pelo menos 5 quilômetros por dia.

Às segundas, quartas e sextas-feiras, faz 22 quilômetros na bicicleta ergométrica, em sua casa. Desde que começou a se exercitar, experimentou uma melhoria geral em sua saúde: “além de melhorar tudo, como pressão arterial e colesterol, por exemplo, os exercícios previnem outros males”, alerta.

Defende maiores cuidados com o Parque, e mais segurança para os seus frequentadores, com policiamento ostensivo constante. Mas acha que o que falta, sobretudo, é mais educação e zelo dos usuários deste grande patrimônio de nossa região. (post Tetê Rios)

Abílio, sobrenome famoso na briga com o Leão

Seu avô, político que marcou época no início do século passado, empresta seu nome a museu e uma avenida famosa de Belo Horizonte. 

Seu pai também enveredou para a política, ocupando importantes cargos em vários governos mineiros, de JK a Aureliano Chaves, destacando-se no meio cultural e ambientalista de Minas, com vários livros publicados e uma atuação marcante na Copam e na Feam, os primeiros órgãos públicos do Estado a voltarem os olhos para a questão ambiental.

Administrador de empresas e advogado, Abílio Machado Neto (foto) trafega com facilidade pelas duas profissões. Depois de atuar por 20 anos no mercado financeiro, voltou-se para o direito empresarial. 

Há oito anos, integra a diretoria da Carvalho, Machado & Mussi Advogados, escritório voltado para a advocacia tributária, cível e trabalhista.

Morador do Santo Antônio e um frequentador da pista do Parque da Barragem, Abílio tem dois filhos, um advogado e um administrador, um neto e outro já a caminho.

Para ele, um dos maiores desafios do empresariado brasileiro é a carga tributária elevada e a “mão pesada” do fisco. “O ‘Leão’ pega pelo pé, interpreta a legislação ‘ao pé da letra’, reclama o tributarista. (post Tetê Rios)

Paulo Lott, o sindicalista anda ocupado

O jornalista Paulo Lott (foto) mora no bairro São Bento e há anos se envolve nos “embates” pela melhoria do bairro, seja em caravanas de Orçamento Participativo, seja como secretário de Governo do prefeito Célio de Castro, de quem foi amigo.

Paulo Lott foi presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais e ainda hoje, aos 81 anos, participa de campanhas sindicais, como a recente “Jornalismo sem Diploma. É o fim...”, junto com os “monstros sagrados” do jornalismo mineiro Dídimo Paiva e Washington Melo.

O sindicalista Paulo Lott também compareceu à reunião do Orçamento Participativo que conseguiu reunir 246 moradores para aprovar uma verba municipal de R$1 milhão para a implantação do Parque Ecológico do São Bento.

Paulo anda muito ocupado, sem tempo para retomar seus passeios pelo Parque da Barragem Santa Lúcia e apreciar cenas como as das fotos abaixo.

São Bento consegue R$1 milhão para seu Parque Ecológico

Rogério Oliveira de Rezende, presidente da AMOSÃOBENTO

Os moradores do bairro São Bento conseguiram finalmente, depois de 20 anos, aprovar a construção do Parque Ecológico do São Bento, denominado Parque Paulo Berutti, em homenagem ao grande agrônomo mineiro.

Esta foi uma campanha desenvolvida pelo presidente da Associação Pró Moradores do Bairro São Bento – AMOSÃOBENTO -, Rogério Oliveira de Rezende, morador do bairro, administrador hospitalar, presidente do Conselho Distrital de Saúde da Prefeitura de Belo Horizonte.

O fato de Rogério Oliveira de Rezende ter conseguido levar 246 pessoas à reunião de terça-feira passada, na Paróquia da Igreja de São Bento, garantiu a verba de R$1.027.744,00 do Orçamento Participativo, que transformará a área de 33 mil metros quadrados em belíssimo jardim de plantas exóticas, orquídeas e pequenos lagos.

O deputado estadual Fred Costa apoiou a iniciativa, esteve na reunião, alertou aos moradores para a aprovação de um projeto-conceito de tal forma a que não possa ser modificado no futuro para interesses diversos aos dos moradores da região.

O Parque Ecológico teve o apoio dos presidentes das associações: de Amigos do Parque da Barragem Santa Lúcia, Eustáquio Augusto dos Santos, dos moradores do Santa Lúcia, Lucimar Ferreira Lisboa, e da Cidade Jardim, Eduardo Calazans, presentes à 2ª Rodada do Orçamento Participativo.

Lucimar Ferreira Lisboa, presidente da Associação de Moradores do bairro Santa Lúcia

Deputado estadual Fred Costa

Aqui é Galo, forte e torcedor

O território livre do Parque da Barragem Santa Lúcia tem um novo componente em seu visual, justamente no prédio espelhado da mais poderosa agência de publicidade de Minas Gerais, e uma das maiores do Brasil: a Perfil 252.

Aqui é Galo, ostenta vaidosa a Perfil, que demarca seu território vitorioso com o título inédito da Taça do Brasil, passaporte carimbado para a Libertadores e, quiçá, o mundial de Clubes lá na frente, no ano que vem.

A Wikipédia ensina que “o galo é extremamente territorialista, sempre evitando a proximidade de outros galos ao harém. 

"Dependendo da espécie, a sociabilidade dos galos é restrita com relação a outros machos, já que chegando na idade adulta eles se isolam de seus irmãos e procuram proximidade das fêmeas, sempre provocando briga com estranhos.”

No território livre do Parque da Barragem, o clima é de festa, terreiro demarcado apenas pelo futebol, de alegria, pelas intermináveis discussões entre os caminhantes do dia-a-dia e de boas risadas no descanso com uma água de coco gelada, ali no "Coco e Cana".

Praça da Liberdade recebe iluminação de Natal

 A Praça da Liberdade foi tomada por centenas de pessoas, na noite desta terça-feira (02/12), que se emocionaram com a nova iluminação de Natal instalada pela Cemig, uma das mais tradicionais atrações da capital mineira nesta época do ano. 

Inaugurada pelo governador Alberto Pinto Coelho, pelo prefeito Márcio Lacerda e pelo presidente da Cemig, Djalma Morais, a decoração chamou a atenção pelas cores branca, vermelha e verde, alusivas tanto ao Natal quanto à bandeira de Minas Gerais.

Os números da decoração na Praça da Liberdade impressionam: são cerca de 600 mil micro-lâmpadas, mil lâmpadas estrobos, 600 figuras luminosas, e mil tubos snow fall, que fazem a simulação de neve nas árvores. 

Conta ainda com 80 árvores de micro-lâmpadas de LED nas cores verde, branco e vermelho, simbolizando a tecnologia também marcante de um cenário mineiro em constante evolução e cheio de inovações. (fotos Henrique Chendes)

As barrinhas de cereais são mesmo saudáveis?

Coma Bem

José Carlos Scott Varella*

As barrinhas de cereais são consideradas, por muitos, como uma opção prática e saudável, porém, grande parte das barrinhas possuem baixo teor de fibras alimentares ou até mesmo não as contém. 

Podem ainda conter gordura hidrogenada e altas concentrações de adoçantes, corantes e outros aditivos químicos que, em excesso, causam malefícios à saúde.

Observe o rótulo para fazer escolhas de melhor qualidade. Substitua por opções mais saudáveis: barrinha de quinua e gergelim, frutas in natura, secas, desidratadas ou liofilizadas ou ainda oleaginosas.

As barrinhas, portanto, nunca devem substituir uma alimentação saudável, conseguida, por exemplo, com os alimentos congelados da Telu.

Dá gosto experimentar.

*Proprietário da franquia Telu Congelados Diferentes, unidade Cidade Jardim