O aumento exponencial de animais domésticos, cães e gatos, já está provocando uma crise de convivência em locais públicos, seja pelo descuido e falta de educação dos donos em não recolher o cocô dos animais, seja pela falta de guias e coleiras na condução de cães e até mesmo na falta de respeito para com aqueles que não gostam dos pets.
O Parque da Barragem recebeu
nesta sexta-feira a visita de um especialista, o empresário e médico
veterinário José Geraldo Lasmar (foto) , proprietário da Clínica Veterinária
Gutierrez http://www.veterinariagutierrez.com.br/home.html e do Bom Garoto Pet Shop http://bomgarotopetshop.com.br/
José Lasmar lembrou que
nos Estados Unidos já existem 70 milhões de cães e 90 milhões de gatos. O
Brasil ainda está longe desta marca mas corre célere, com um crescimento enorme
do número de animais domésticos.
O veterinário faz campanhas pela posse
responsável, com vacinação e castração, e lidera campanhas para melhorar a
convivência entre cães e seres humanos.
Pelo menos uma vez por semana
a Bom Garoto Pet Shop distribui luvas para donos de cães recolherem o cocô de
seus animais, as luvas “cata caca”. Esta campanha se dá principalmente no
Parque Rosinha Cadar, no bairro Santo Agostinho.
A frequentadora Paula Esteves
(foto), dona de um cão golden retriever, ficou encantada ao ver outro golden,
de José Lasmar, entrar na água e nadar quase até o meio da lagoa. Lembre-se de
que esta raça foi desenvolvida na Inglaterra para caçar aves aquáticas e
selvagens.
Ela soltou seu animal para
brincar com os outros três do veterinário, Nietzsche, Bill e Jojô, já bem velhinhos
mas ainda espertos quando na liberdade de um parque.
José Lasmar lembrou que os animais precisam de
exercícios, de muita atividade física, e a natação é recomendada, por exemplo,
para os golden retrievers, que adoram água.
Muito oportuna esta reportagem.
ResponderExcluirO autor cutucou um problema que se torna cada dia de mais difícil solução. Sem contar que estamos no Brasil. Um país não só conhecido pela leniência, corrupção endêmica e institucinalização da criminalidade.
Se é assim o país, como não o serão as normas sobre animais?
NÃO GOSTO DE CACHORRO. Nunca tive.
Mas por amor aos filhos tive uma vez. Morreu por uma paulada anônima que obrigou seu sacrifício. Eu e meu filho choramos o dia inteiro.
Agora minha filha é não só apaixonada como se profissionaliza na área, seguindo o mexicano Milani e assessorando o mineiro Jean Claude, da Alterosa.
Passeio com minhas netas, quase todo dia na lagoa. E tenho todos os tipos de indagação que o repórter citou acima.
Carrego saquinhos plásticos e limpo sempre que os cachorros defecam nos passeios.
Tenho dúvidas, quando se trata de área ambiental se a preferência é dos homens ou dos animais.
Vejo realmente uma balbúrdia de comportamentos. A favor, contra, muito pelo contrário.
É um tema interessante, que deveria ser debatido em busca de um consenso, dentro do senso comum.
Parabéns pela matéria.