sábado, 27 de setembro de 2014

Lasmar alerta para a crise de convivência com animais em locais públicos



O aumento exponencial de animais domésticos, cães e gatos, já está provocando uma crise de convivência em locais públicos, seja pelo descuido e falta de educação dos donos em não recolher o cocô dos animais, seja pela falta de guias e coleiras na condução de cães e até mesmo na falta de respeito para com aqueles que não gostam dos pets.


O Parque da Barragem recebeu nesta sexta-feira a visita de um especialista, o empresário e médico veterinário José Geraldo Lasmar (foto) , proprietário da Clínica Veterinária Gutierrez http://www.veterinariagutierrez.com.br/home.html e do Bom Garoto Pet Shop http://bomgarotopetshop.com.br/



José Lasmar lembrou que nos Estados Unidos já existem 70 milhões de cães e 90 milhões de gatos. O Brasil ainda está longe desta marca mas corre célere, com um crescimento enorme do número de animais domésticos. 

O veterinário faz campanhas pela posse responsável, com vacinação e castração, e lidera campanhas para melhorar a convivência entre cães e seres humanos.



Pelo menos uma vez por semana a Bom Garoto Pet Shop distribui luvas para donos de cães recolherem o cocô de seus animais, as luvas “cata caca”. Esta campanha se dá principalmente no Parque Rosinha Cadar, no bairro Santo Agostinho.




A frequentadora Paula Esteves (foto), dona de um cão golden retriever, ficou encantada ao ver outro golden, de José Lasmar, entrar na água e nadar quase até o meio da lagoa. Lembre-se de que esta raça foi desenvolvida na Inglaterra para caçar aves aquáticas e selvagens.


Ela soltou seu animal para brincar com os outros três do veterinário, Nietzsche, Bill e Jojô, já bem velhinhos mas ainda espertos quando na liberdade de um parque.



 José Lasmar lembrou que os animais precisam de exercícios, de muita atividade física, e a natação é recomendada, por exemplo, para os golden retrievers, que adoram água.


Motivo pelo qual sua loja Bom Garoto Pet Shop promove uma vez por mês, na lagoa dos Ingleses, um “golden-morning” para cães retrievers, com direito a natação, uma bela ração e um café da manhã reforçado para seus proprietários.


Um comentário:

  1. Muito oportuna esta reportagem.
    O autor cutucou um problema que se torna cada dia de mais difícil solução. Sem contar que estamos no Brasil. Um país não só conhecido pela leniência, corrupção endêmica e institucinalização da criminalidade.
    Se é assim o país, como não o serão as normas sobre animais?
    NÃO GOSTO DE CACHORRO. Nunca tive.
    Mas por amor aos filhos tive uma vez. Morreu por uma paulada anônima que obrigou seu sacrifício. Eu e meu filho choramos o dia inteiro.
    Agora minha filha é não só apaixonada como se profissionaliza na área, seguindo o mexicano Milani e assessorando o mineiro Jean Claude, da Alterosa.
    Passeio com minhas netas, quase todo dia na lagoa. E tenho todos os tipos de indagação que o repórter citou acima.
    Carrego saquinhos plásticos e limpo sempre que os cachorros defecam nos passeios.
    Tenho dúvidas, quando se trata de área ambiental se a preferência é dos homens ou dos animais.
    Vejo realmente uma balbúrdia de comportamentos. A favor, contra, muito pelo contrário.
    É um tema interessante, que deveria ser debatido em busca de um consenso, dentro do senso comum.
    Parabéns pela matéria.

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