Rodrigo Braga (foto) é funcionário público, trabalha há 17 anos na Vara da Infância e Juventude do Tribunal de Justiça de Minas Gerais.
Pai de Rafael, de 7 anos, com quem vem sempre que pode ao Parque da Barragem, ele convive diariamente com a triste realidade do abandono de menores.
Os casos que chegam às suas mãos são um reflexo da triste realidade das diferenças da sociedade brasileira. Segundo ele, embora a fila de adoção seja grande, com uma média de espera que beira os três anos, a maioria dos casais quer adotar bebês.
Crianças com mais de dois anos ficam à espera, e a situação se agrava quando os menores abandonados estão na faixa dos 10, 12 anos.
É a chamada adoção tardia que, embora já tenha se disseminado pelo mundo afora, ainda não é um costume no Brasil.
Educação, saúde e segurança pública são as mazelas apontadas pelo funcionário público para explicar o crescimento do abandono de crianças, que vem aumentando ano a ano. (post Tetê Rios)
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