Coluna do Pacome
Carlos Eduardo Guilherme
A expressão na corda bamba não se trata de atravessar de um ponto a outro se equilibrando numa fita elástica.
Ao pé da letra, o termo nos remete a alguém que está ameaçado de demissão. No futebol, o termo se aplica ao técnico, coitado, sempre ele, quando não vence algumas rodadas.
Quando isso acontece, claro, ele fica balançando. Quem balança, está na corda bamba. Pois é. Os nossos técnicos são os maiores “acrobatas” do mundo.
Até o final do Campeonato Brasileiro de Futebol, muitos técnicos serão demitidos das funções. Curiosamente, os técnicos de futebol não caem para “baixo”, mas, sim, para “cima”.
Imediatamente, após sua demissão, são contratados por outro clube, com um salário ainda maior. Diferentemente de outros profissionais. Coisas do futebol.
quarta-feira, 30 de abril de 2014
A farnacêutica agora quer melhorar o meio ambiente
Vania Lucia Carneiro (foto) foi uma empresária ativa por anos. Farmacêutica,
bioquímica, homeopata e analista química, ela, que se dedicou ao comércio para
a cura das pessoas, agora, na maturidade, quer se dedicar à cura do meio ambiente.
Esta
moradora do Santa Lúcia vendeu a farmácia, prestou vestibular, entrou para a
UEMG, formou-se em Educação Ambiental e, com dois amigos, um geógrafo e uma
pedagoga, resolveu dar um salto de qualidade na vida.
Seu
foco são os bairros São Bento e Santa Lúcia que Vânia Lúcia quer transformar através
da educação ambiental, com coleta seletiva e efetiva utilização dos detritos úmidos e secos
recolhidos.
Ela
sabe das dificuldades, mas está procurando parceiros para um projeto piloto no
Parque da Barragem Santa Lúcia e imediações.
terça-feira, 29 de abril de 2014
A saga da libanesa que foi escrava e hoje desenha sobrancelhas
Elvira Abou Abdallah (foto) nasceu em Damour, no Centro do Líbano, ao Sul de Beirute. A história de sua família é digna de uma novela dramática.
De uma família abastada, seu pai era um próspero produtor e exportador de frutas típicas daquela região, como pêssegos e tâmaras, proprietário de terras espalhadas pela região, onde empregava centenas de trabalhadores rurais.
De uma família abastada, seu pai era um próspero produtor e exportador de frutas típicas daquela região, como pêssegos e tâmaras, proprietário de terras espalhadas pela região, onde empregava centenas de trabalhadores rurais.
A vida corria leve quando a guerra chegou, em meados da década de 1970. Damur ficou tristemente famosa em janeiro de 1976, durante a Guerra Civil Libanesa, quando foi atacada por militantes palestinos.
Em questão de minutos, a família teve de abandonar o amplo casarão e todos os seus pertences. Fugiram a mãe, o pai e os quatro filhos (o caçula tinha apenas quatro anos, na época) e ainda os avós e dois tios idosos, o que dificultava ainda mais a luta para sobreviver.
Adolescente, Elvira ainda se arrepia ao relembrar cenas de barbárie, com corpos mutilados espalhados pela praia, boiando no mar. E se emociona ao contar que ainda puderam ver sua casa sendo incendiada pelos invasores.
Passaram fome e sede, ficaram dias sem o que comer e o que beber. Olhos marejados, ela se lembra de terem de molhar os lábios com a água do mar para aliviarem a sede.
Conseguiram embarcar em um pequeno bote que os levou a um navio, de onde fugiram para o Norte do Líbano, onde morava a avó materna. De lá, chegaram à Síria, onde tinham parentes.
Do outro lado de cá do mundo, alguns parentes distantes acenaram para a família com um país pacífico e a possibilidade de começar uma nova vida. Foi assim que chegaram a Nova Lima, sem falar uma palavra da nova língua, desprovidos de bens.
A terra prometida se revelaria cruel.
Os parentes impuseram trabalho escravo, sem salário, apenas teto e comida.
Mas não ha mal que sempre dure. A família se mudou para Belo Horizonte, abriu um restaurante no Prado. A beleza da jovem, atrás do balcão, atraía muitos clientes. A mãe, uma fortaleza, cuidava sozinha da cozinha.
Anos depois, quando as coisas se acalmaram na terra natal, o pai conseguiu vender uma ínfima parte de suas propriedades. Compraram um sítio e um apartamento na Prudente de Moraes, onde a família vive até hoje.
Elvira casou-se, tem um filho de 21 anos, e após o divórcio, descobriu o dom da maquiagem.
Hoje, é super requisitada no Salão Vezo, na Avenida Guaicuí (3344-4971), onde coleciona clientes com sua habilidade de desenhar sobrancelhas.
Ainda com o sotaque libanês, ela se sente brasileira. Da terra natal, não vai mais nem para passear. (post e foto Tetê Rios)
segunda-feira, 28 de abril de 2014
N.Timponi, da Associação do São Bento, tem sugestões para o Novo Parque
O presidente da Associação Comunitária dos Moradores do Bairro São Bento, Nelson Timponi (foto), elogiou a escolha do arquiteto Gustavo Penna para o projeto do Novo Parque da Barragem Santa Lúcia, e fez algumas sugestões.
São elas:
São elas:
1- Tratamento e manutenção constante da qualidade da água da barragem;
2- Previsão de pedalinhos ou barcos a remo, para passeios no lago;
3- Plantio de vegetação decorativa com placas informativas e didáticas;
4- Criação de estacionamento adicional pago, para os visitantes motorizados (ajuda para a manutenção do Parque) - pensar em espaços subterrâneos;
5- Criação de campos de peteca e vôlei abertos ao público;
6- Criação de um espaço adequado para a implantação de uma nova feira de artesanato;
7- Previsão de pontos para que vendedores cadastrados possam oferecer lanches, guloseimas e refrescos aos visitantes;
8- Criação de um palco coberto ou coreto, para eventuais apresentações de bandas ou músicos profissionais e amadores;
9- Criação de um posto de informações gerais, para turistas, com venda de pôsteres locais, mapas de orientação e programas semanais previstos no local;
10- Criação, se possível, de uma capela para a celebração de cultos religiosos diversos para o público.
Trovão de Minas faz arrastão no Parque
O domingo no Parque da Barragem foi tomado pelo som e pelo ritmo contagiante do grupo Trovão das Minas (foto), em seu colorido e animado “arrastão” pela pista, terminando com um show de percussão ao lado da barraca do coco, embalado pelos surdos, tarois e agbês.
Agbê (ou xequerê) é um instrumento de origem africana, produzido através de uma cabaça revestida com uma rede de miçangas e que, quando tocado, produz um som típico e que sustenta e preenche os intervalos rítmicos de um toque ou baque.
O grupo de maracatu, fundado em 2001 em Belo Horizonte, é coordenado pela maestrina Daniela Ramos (foto abaixo), e realiza os seus arrastões em parques e praças da capital.
Pioneiro em Minas neste gênero de cultura popular importado de Pernambuco, o Trovão das Minas forma batuqueiros em oficinas no Centro Cultural São Bernardo.
O projeto “O Som do Trovão”está em sua segunda edição e, no próximo domingo, vai se apresentar na Praça Dino Barbieri, na Pampulha, em frente ao Parque Guanabara.
domingo, 27 de abril de 2014
Alda reagiu e virou notícia de jornal
Advogado aposentado do DER, Américo Penna (na foto, com a mulher, Alda) divide a sua vida entre a casa no São Bento e a fazenda em Curvelo, onde cria gado nelore e curte as delícias da vida no campo.
“A criminalidade ainda não chegou por lá”, afirma.
“A criminalidade ainda não chegou por lá”, afirma.
Alda prefere o agito da capital, embora os dois reclamem da violência que se instalou no bairro, com os constantes assaltos e invasões a residências e os roubos de carros na região.
Mas, no Parque da Barragem, eles se sentem seguros, depois de constatarem a presença constante de uma patrulha da PM. O casal elogia a iniciativa do Blog da Barragem de zelar pela segurança dos frequentadores do Parque, cobrando o policiamento ostensivo.
Alda foi protagonista de inusitado incidente há alguns meses, no Parque da Barragem. Caminhava curtindo um som em seu smartphone quando sentiu que seria assaltada por um rapaz.
“Quando ele veio para me atacar, eu revidei, dei-lhe uma cotovelada no rosto, e o pus pra correr”, lembra-se ela, sorrindo.
Virou manchete nos jornais, e diz que não gostou do título: “Idosa bate em ladrão”. “Precisavam usar a palavra idosa?”, reclama, brincalhona.
Prestes a comemorarem 46 anos de casados, pais de Bruno, advogado, e Vítor, funcionário da Prefeitura de BH, os dois são os avós corujas de Marina, 6 anos, o xodó da família.
sábado, 26 de abril de 2014
Viviane, moda de bom gosto com hora marcada no São Bento
Viviane Carvalho Pimenta (foto) sempre esteve ligada ao comércio de roupas femininas. Ainda adolescente, montou uma butique na casa da mãe, no Luxemburgo, onde recebia as amigas, ávidas por suas peças de bom gosto.
Desde então, não parou mais, sempre atrás do balcão, aproveitando seu dom para as vendas.
Desde então, não parou mais, sempre atrás do balcão, aproveitando seu dom para as vendas.
Na semana passada, participou ativamente da inauguração da Tânia Mara, no segundo andar do Shopping São Bento. Foi para lá que se mudou a Maison da empresária Tânia Tiradentes, até então instalada em uma ampla casa no Luxemburgo.
Tânia ficou conhecida entre as elegantes da região por suas roupas importadas e nacionais. Seu diferencial é o preço e o atendimento personalizado.
“Apesar de estarmos em um shopping, atendemos também com hora marcada, é só a cliente ligar para o 9444-7419”, anuncia.
Enquanto muitos se animam com a realização da Copa do Mundo no Brasil, porém, Viviane só tem a reclamar. Segundo ela, o campeonato vai atrapalhar o comércio, já ressentido em um ano repleto de feriados. “Junho vai ser um mês atípico, podemos riscá-lo do calendário”, lamenta.
Viviane gosta de caminhar no Parque. Foi onde ela conheceu o marido André, com quem está casada há cinco anos.
sexta-feira, 25 de abril de 2014
As águas da lagoa são limpas e nascem a 1700 metros da barragem
A água que abastece a lagoa do Parque da Barragem Santa Lúcia vem de nascentes a 1710 metros de distância, canalizadas em quatro canos de 4 polegadas pelas ruas Laplace, onde nascem, em frente ao Instituto da Criança, Harley, Kepler, avenida Consul Antonio Cadar e finalmente Miguel Jeha, na barragem.
A área está inserida na macrobacia do Arrudas, na bacia do Leitão e na sub-bacia do Leitão. O Parque Área das Nascentes da Barragem Santa Lúcia tem cerca de 4 mil metros quadrados de área e é fechado à visitação pública.
A água que chega ao Parque da Barragem é limpa, vem de uma área protegida e cobertura vegetal densa, composta de espécies nativas e exóticas.
O arquiteto Gustavo Penna vai dar enorme importância à lagoa da barragem em seu projeto do Novo Parque, valorizando a água, e à intensa insolação do local.
quinta-feira, 24 de abril de 2014
A capixaba subiu montanhas para embelezar as mineiras
A capixaba Fátima
Dutra Ferreira Tacla (na foto, com o neto Arthur Felipe) deixou a capital
do Espírito Santo há 15 anos, quando o marido, o cirurgião plástico José
Antônio Tacla, foi convidado para trabalhar em Belo Horizonte.
Formada em Ciências Econômicas, logo que chegou ela
enveredou por outra área profissional. Aprendeu a
técnica da drenagem linfática, para auxiliar o marido nos pós-operatórios dos
pacientes.
Daí não parou mais. Fez vários cursos de reiki e de shiatsu,
no Sesi e no Senac, especializou-se no Rio de Janeiro e, há 12 anos, abriu uma clínica
de estética e de tratamentos com técnicas orientais na Savassi.
A clínica funciona na Rua Fernandes Tourinho 641, sala 5, na
Savassi (telefone 3287-6258), onde Fátima continua realizando também tratamentos
estéticos.
Ela exalta os resultados fantásticos das terapias
orientais em casos de ansiedade e depressão, doenças inerentes à vida
contemporânea.
Mãe de duas filhas e avó de três netos – Arthur Felipe, de 8
anos, João Vitor, de 4 e Camila, de 2 – Fátima mora no Bairro Santa Lúcia e
aprendeu a amar BH.
Confessa que ainda sente saudades do mar, mas diz que as
montanhas mineiras e as amizades que fez compensam a falta do barulho
das ondas.
Aglomerado Santa Lúcia ganha três novos parques no Bicão
Os moradores do Aglomerado Santa Lúcia vão ganhar três novos parques em área de preservação ambiental localizada entre as casas e os prédios dos novos apartamentos em construção no Alto do Santa Lúcia.
Os parques Ravina I e
Ravina II serão de conservação dos recursos naturais, para preservação de uma
matinha e nascente de água.
O outro, Ravina do Bicão,
será aberto ao público, mas, devido às suas características de área acidentada
de forte declive, será adaptado para esportes radicais como bicicross, down
hill, alpinismo e outros possíveis de serem praticados naquela área atrás do
22º Batalhão da Polícia Militar.
O alargamento da rua
Principal, desde o bairro do Santo Antônio a até a avenida Nossa Senhora do Carmo
continua, com a Prefeitura indenizando moradores, pagando aluguéis sociais e
construindo os 587 apartamentos e 18 lojas a serem entregues a moradores
desalojados na Principal.
quarta-feira, 23 de abril de 2014
Frequentadores apoiam projeto de Gustavo Penna para o parque
Luiz Augusto de Barros |
Gustavo Penna já concedeu
entrevistas sobre o assunto e demonstrou todo o seu entusiasmo por esta nova desafiadora
obra.
Segundo ele, “o Monumento
à Vida é um projeto na escala do coletivo, tem que ter uma dimensão monumental.
Não significa ser ostentatório. Não importa o tamanho, mas o simbolismo, a
força desse movimento de reunião da favela com o bairro, da natureza com o
convívio.”
Weliton Militão |
Pedro Emílio Mendes |
Oberdam, pescador sequestrado vira notícia no NYT
Oberdam Kfuri Mendes (foto) é bancário aposentado, mora na Vila Paris e é caminhante bissexto.
Tem uma certa preguiça, mas não resiste aos bons papos com os amigos da
barragem.
A preguiça realmente fica
de lado quando o assunto é pescaria, ele um veterano no assunto, que já
desenrolou quilômetros de linhas e tem ótimas historias no embornal.
A aventura mais perigosa aconteceu
no rio Colmene, nas fraldas do Parque Nacional do Xingu, no Mato Grosso, há uns
20 anos, naqueles tempos que índio era bravo e a Funai leniente.
Pois o Oberdam, o Aurélio
Maia, o Rambinho e o Gilberto Costa avançaram nas terras dos índios do Xingu,
foram sequestrados, ficaram seis horas na aldeia sob mira de flechas e só foram
libertados pela interferência de um funcionário federal que acompanhava o grupo
de 12 pescadores.
O sequestro chegou a ser
publicado pelo The New York Times.
terça-feira, 22 de abril de 2014
Alessandra, filho na maturidade e muita disposição para a vida
Formada em Comércio Exterior, Alessandra Rezende (na foto, com o pequeno Caio) engravidou logo
que entrou para a faculdade. Continuou os estudos até o nascimento de Bruno,
hoje com 14 anos.
Funcionária concursada do Tribunal de Justiça, quando o
primeiro filho estava maiorzinho resolveu voltar à universidade. Começou a
fazer o curso de Direito, quando veio a surpresa: estava grávida novamente.
Hoje, com um filho adolescente e o caçula que acaba de
completar um ano de vida, Alessandra se divide entre o trabalho, à tarde, a
faculdade, à noite, e os dois filhos, de duas gerações diferentes.
Para ela, ter um filho quando se está mais madura é mais
fácil. “Com a maturidade, a gente aprende a aproveitar mais os filhos”,
constata.
“Meu filho mais velho aprendeu a andar de bicicleta aqui,
vínhamos desde que ele era bebê, eu caminhava com ele no ‘canguru’. Agora é a
vez do mais novo, que adora passear no parque, onde venho todas as manhãs”,
diz.
segunda-feira, 21 de abril de 2014
Ela nas Curves, ele no Tauá. Os dois na saúde e esportes diferenciados
Os empresários Débora Demétrio e Marcelo Rios (na foto, com o casal de São Bernardo Nina e Bethoveen) têm a vida profissional ligada à qualidade de vida.
Ele se divide entre a casa da mãe, no São Bento, e o Sítio Tauá, localizado em Contagem, com imensa área dedicada aos esportes diferenciados.
Direcionado tanto para festas de aniversário quanto para encontros corporativos, o sítio tem espaço para arvorismo, slackline, espiribol, frescobol, entre outros.
O Tauá comporta festas e reuniões para até 700 participantes, mas é alugado também para feriados, com capacidade para até 25 pessoas dormirem. (Reservas pelo email sitiotaua@hotmail.com, ou pelo telefone 31-9981-2867).
Débora é proprietária de uma academia da franquia norte-americana Curves, no Bairro Ouro Preto.
Aberta somente para mulheres, a Curves é especializada em exercícios aeróbicos e de fortalecimento muscular. Entre os prediletos das frequentadoras está o shibam e o body combat.
Entusiasmada com o próprio negócio, Débora conta que seu público alvo são mulheres com mais de 30 anos. É um verdadeiro clube da Luluzinha, onde homem não entra.
Tudo lá é feminino, das instrutoras ao tempo dos exercícios, que não ultrapassam os 30 minutos. Não há espelhos, e o objetivo é mais a saúde do que simples e unicamente a boa forma.
No próximo sábado, dia 26, a empresária coordena uma animada caminhada de mulheres pela Pampulha, saindo da Avenida Fleming, 900, ao lado da academia.
O objetivo é reunir todas as sete unidades da Curves da capital na caminhada pela saúde da mulher. Mesmo quem não é aluna pode participar, basta se inscrever pelo telefone 31 3498-7917.
domingo, 20 de abril de 2014
O cirurgião dentista que opera no Direito
Ele é brasileiro, filho de brasileiros, mas a família teve origem nos Estados Unidos.
Edwin Despinoy (na foto, com o filho Daniel) é neto de um engenheiro americano que veio para o Brasil no início do século passado.
Do avô, guarda muitas histórias. Conta que ele veio para coordenar 40 engenheiros
norte-americanos que abriram inúmeras ferrovias Brasil afora, além de realizar
infindáveis obras contra a seca, no nordeste brasileiro.
Cirurgião dentista, especialista em traumas da face e
cirurgias maxilofaciais, Edwin é também advogado e trabalha com perícias
judiciais.
O cirurgião/advogado constata o crescimento do número de processos
judiciais em sua área, devido ao maior acesso da população à Odontologia e ao
Judiciário.
“O crescimento das demandas judiciais, o aumento dos
litígios é típico de um país que saiu do subdesenvolvimento para o franco
desenvolvimento”, atesta o profissional.
sábado, 19 de abril de 2014
Marina vai ao parque, mas mudou-se para a segurança do interior
Marina Lana Fantoni (foto) está em estado de graça. Mãe do pequeno Rafael, de 3 anos, ela acaba de se mudar para um sítio na pequena e centenária Santo Antônio do Leite, distrito de Ouro Preto.
Um dos motivos da mudança de seu belo ap do Santa Lúcia foi a violência crescente da capital.
Como o marido tem uma empresa de furos e cortes em concreto para a construção civil, e de implementos amplamente utilizados atualmente tanto na cidade grande como no interior, os dois optaram por uma vida mais perto da natureza.
Enquanto arremata a mudança, com o apartamento já alugado, Marina aproveita algumas horinhas de descanso para se divertir com o filho no Parque da Barragem.
“Rafael cresceu brincando aqui todos os dias, mas a insegurança nos levou a buscar uma vida tranquila na roça”, diz ela, toda feliz.
Um dos motivos da mudança de seu belo ap do Santa Lúcia foi a violência crescente da capital.
Como o marido tem uma empresa de furos e cortes em concreto para a construção civil, e de implementos amplamente utilizados atualmente tanto na cidade grande como no interior, os dois optaram por uma vida mais perto da natureza.
Enquanto arremata a mudança, com o apartamento já alugado, Marina aproveita algumas horinhas de descanso para se divertir com o filho no Parque da Barragem.
“Rafael cresceu brincando aqui todos os dias, mas a insegurança nos levou a buscar uma vida tranquila na roça”, diz ela, toda feliz.
sexta-feira, 18 de abril de 2014
A enfermeira, os cuidados com recém nascidos e o prazer de um dia no parque
Renata Teixeira (na foto, com a filha Luiza) é formada em Enfermagem e coordena a maternidade do Hospital da Unimed. Mora na Nova Suíça e frequenta o parque nos finais de semana.
A enfermeira já passou por várias áreas de hospitais, como no CTI, onde o trabalho é mais pesado.
Na maternidade, curte o trabalho gratificante, quando a maioria das pacientes vive o momento mágico de ser mãe.
Coordena uma equipe de técnicas que dá as primeiras orientações sobre os cuidados e, especialmente, sobre a amamentação.
O triste, segundo ela, é quando algumas mães enfrentam dificuldades de estabelecer um vínculo imediato com o bebê.
Renata diz que isto é mais comum do que se imagina, e acontece principalmente com mães mais jovens, que demandam cuidados especiais para aprenderem a se relacionar com o recém-nascido.
quinta-feira, 17 de abril de 2014
Hoje em Dia já noticia projeto de Gustavo Penna para o Parque
O jornal Hoje em Dia publicou na edição de hoje,
17 de abril, matéria já falando no ambicioso projeto do renomado arquiteto mineiro
Gustavo Penna, que pretende
transformar o Parque da Barragem Santa Lúcia num novo cartão postal de Belo
Horizonte.
O jornalista Igor Guimarães entrevistou o arquiteto
Gustavo Penna, o deputado Fred Costa,
o editor do Blog do Parque da Barragem, Eustáquio Augusto dos Santos, e
publicou uma bela foto panorâmica do fotógrafo Frederico Haikal, que reproduzimos acima.
Ontem, o projeto do Novo
Parque da Barragem já teve o apoio “incondicional” do presidente da Associação
dos Moradores do Bairro Santo Antônio, Gabriel
Coutinho, que visitou a área e manifestou seu entusiasmo pelo criativo empreendimento (foto abaixo).
Parque está há 100 dias sem assaltos
Deputado Fred Costa, coronel Eucles Figueiredo e major Olímpio Garcia |
O Parque está em segurança
por causa do empenho do comandante do 22º Batalhão da PM, tenente coronel Eucles Figueiredo, que ainda ontem
prometeu manter nas pistas as duplas de policiais das 8 às 23 horas, diariamente.
Este compromisso foi
mantido pelo coronel Eucles ao deputado Fred
Costa e ao presidente da Associação de Amigos do Parque da Barragem Santa
Lúcia, jornalista Eustáquio Augusto dos
Santos, também editor do Blog Parque da Barragem.
O deputado solicitou, e
conseguiu, blitz constantes nos bairros São Bento, Santa Lúcia e Santo Antônio.
A PM já havia detectado um aumento de ocorrências na região e agora vai colocar
mais viaturas na rua, dia a noite.
Alice e sua collie no democrático Parque das Maravilhas
Alice Ferraz de Carvalho (foto) é estudante do oitavo período de Arquitetura na Fumec e estagiária do escritório da conhecida decoradora Anaíne Pitchon, que pontua em todas as edições da Casa Cor,
Moradora da Vila Paris, ela se tornou habitué do Parque há um ano e meio, quando ganhou de presente a sua border collie Lola, irrequieta e brincalhona.
Com a visão de futura arquiteta, a estudante ama o Parque principalmente pelas pessoas que encontra por aqui. “O espaço é democrático, reúne gente de todas as classes sociais, e isto é muito bom, uma maravilha”, afirma.
Enquanto se diverte com Lola, Alice aproveita para se exercitar, já que a cadela não para um segundo, indo e vindo buscar os brinquedos que a dona joga longe e ela devolve em questão de minutos.
Moradora da Vila Paris, ela se tornou habitué do Parque há um ano e meio, quando ganhou de presente a sua border collie Lola, irrequieta e brincalhona.
Com a visão de futura arquiteta, a estudante ama o Parque principalmente pelas pessoas que encontra por aqui. “O espaço é democrático, reúne gente de todas as classes sociais, e isto é muito bom, uma maravilha”, afirma.
Enquanto se diverte com Lola, Alice aproveita para se exercitar, já que a cadela não para um segundo, indo e vindo buscar os brinquedos que a dona joga longe e ela devolve em questão de minutos.
quarta-feira, 16 de abril de 2014
Gustavo Penna projeta o novo e ousado Parque da Barragem Santa Lúcia
Tadeu Magno Rabelo, Mario Barros, Gustavo Penna e Eustáquio Augusto dos Santos |
Ele foi convidado, e
aceitou, projetar o Novo Parque da Barragem Santa Lúcia, uma área de 100 mil
metros quadrados na privilegiada e valorizada zona sul de Belo Horizonte.
O Parque está encravado
entre o Aglomerado Santa Lúcia, em pleno e acelerado processo de urbanização
pela Prefeitura de BH, e os sofisticados bairros do São Bento, Santa Lúcia,
Vila Paris, Luxemburgo, Santo Antônio e Cidade Jardim.
O Novo Parque da Barragem
pretende ser o novo cartão postal da cidade, com um Monumento à Vida grandioso, enorme, que se destaque e marque de vez
BH como uma cidade que promove a qualidade de vida de seus habitantes.
O arquiteto Gustavo Penna
foi convidado a se integrar ao projeto pelo grupo representante da Associação
de Amigos do Parque da Barragem Santa Lúcia, formado pelo engenheiro e
empresário Tadeu Magno Rabelo, pelo executivo Mario Barros e pelo jornalista
Eustáquio Augusto dos Santos, presidente da Associação de Amigos.
Gustavo Penna, arquiteto de projeção internacional, vai usar seu gênio criativo para mostrar uma Nova BH dedicada à qualidade de vida de seus habitantes. |
Antropóloga estuda os 400 mil ciganos que vivem em Minas
Juliana Campos (na foto, com o marido, o advogado ambiental Gabriel Campos e o pequeno Oto) é antropóloga, formada pela UFMG.
Nos dias de semana, Juliana, que ainda está em licença maternidade, realiza interessante pesquisa sobre as populações tradicionais de quilombolas e de ciganos em Minas Gerais.
Especialmente no caso dos ciganos, os trabalhos são escassos em todo o país, embora, as estimativas de alguns institutos indiquem que eles cheguem a um milhão de brasileiros.
Para se ter uma ideia, os ciganos passaram a ser incluídos na contagem geral da população somente no último Censo.
Ela lamenta que, em Minas, como de resto em todo o Brasil, os dados sobre esta população também sejam incipientes.
As estimativas indicam que existem cerca de 400 mil ciganos espalhados por todo o Estado.
Na capital, há uma grande comunidade no Bairro São Gabriel, um dos focos dos estudos da pesquisadora.
terça-feira, 15 de abril de 2014
Adhemar criou a volta olimpica
COLUNA DO PACOME
Carlos Eduardo Guilherme
Carlos Eduardo Guilherme
Cruzeiro, Ituano, Flamengo e Internacional foram algumas das equipes campeãs de seus estados com direito a muita festa e, é claro, a tradicional “volta olímpica”.
Na verdade, esta manifestação aconteceu por acaso: nas Olimpíadas de Helsinque, em 1952, Adhemar Ferreira da Silva, após conquistar a medalha de ouro, deu uma volta em torno da pista para agradecer ao público que o aplaudia.
Nascia ali um gesto que se consagrou mundialmente.
Juliana adota cães e apoia Brigada Planetária
Juliana Marinho (foto) é representante dos famosos produtos Keune, os preferidos por 10 entre 10 cabeleireiros, fãs principalmente da linha de coloração, o carro-chefe da marca quase centenária, que chegou ao Brasil há duas décadas.
Ela mora no Santo Antônio, para onde se mudou para ficar perto do pai, Luiz, de 80 anos, após a morte da mãe.
Entre uma visita e outra aos salões de beleza mais badalados da Zona Sul da capital, Juliana se dedica aos seus dois cães adotados.
Seu predileto é Lupy, um Golden Retriever resgatado pela ONG Brigada Planetária, que abriga dezenas de animais abandonados ou vítimas de maus tratos. Juliana exalta o trabalho da ONG, que acompanha passo a passo a adoção.
Além de castrar os animais, a organização cuida da vacinação e da vermifugação de cães e gatos, antes que sejam adotados. Quem adota assina um termo de responsabilidade com várias regras a serem seguidas.
Quando chegou a sua casa, há um ano, Lupy estava magro e maltratado, parecia mais um vira-lata. Hoje, está obeso, de tantos mimos recebidos de seu Luiz, de quem se tornou companheiro inseparável.
A receita contra a obesidade? Muitas voltas em torno da lagoa, todas as manhãs.
segunda-feira, 14 de abril de 2014
Os sotaques brasileiros de um parque aos domingos
A fisioterapeuta Vanessa Morgado (foto) é a típica carioca da gema, falante, simpática, descontraída. Há quatro anos ela mora no São Bento, desde que o marido, o economista belo-horizontino Fernando Coura, foi transferido para BH.
Eles são os papais corujas de Alice, que nasceu no Rio, e Vitor, mineirinho da capital. Aos fins de semana, o programa predileto da família é curtir o Parque da Barragem, para onde vêm com patinete, bicicleta, bola e tudo o mais.
A surpresa do domingo foi a visita dos primos João Pedro e Guilherme, filhos do administrador de empresas Mário Ataíde, eles moram na histórica Mariana.
“A vida no interior é outra coisa. Moro em casa, tenho cachorro, os meninos crescem livres”, diz Mário. Há 12 anos ele mudou-se para a cidade histórica.
Trabalha na área comercial da Manserfi, uma empresa que presta serviços a mineradoras da região, e confessa que não pretende voltar nunca mais para capital.
domingo, 13 de abril de 2014
Figurinhas e figurões na República do Líbano
O Clubinho da Troca funciona todos os sábados e levas crianças e adultos à praça república do Líbano |
Idealizado há mais de 15 anos por João Batista Pereira, hoje é comandado pela filha Jacqueline Pereira, herdeira da Banca República do Líbano, localizada na praça República do Líbano.
O clubinho atrai crianças e adultos, colecionadores dos álbuns de figurinhas da Copa do Mundo 2014 e de muitos outros que fazem a alegria da garotada e dos marmanjos.
A movimentação é tão grande que Jacqueline ganha, aos fins de semana, a ajuda da irmã, a corretora de seguros Fabiana Pereira.
Tudo começou quando o pai, jornaleiro apaixonado por figurinhas, inaugurou a divertida troca com os clientes. A brincadeira acabou alavancando o negócio, que cresce a cada final de semana.
E vieram as promoções, sorteios – o primeiro vai ser no domingo de Páscoa, e o prêmio é uma taça de chocolate. A regra é simples: quem compra 10 pacotinhos, a R$ 1 cada, ganha uma cartela para fazer trocas.
Jacqueline não gosta de falar sobre números, mas calcula ter mais de mil clientes fieis. Além de trocar as repetidas com a banca, os colecionadores também fazem trocas entre si, inaugurando uma saudável convivência que colore o Parque.
Fabiana e Jacqueline Pereira, as herdeiras que tocam o negocio com alegria e competência |
A administradora de empresas Luciana Nunes (na foto, com a filha Ana Clara) mora no Gutierrez e caminha regularmente no Belvedere, por conta da proximidade da escola da filha, que estuda na Fundação Torino.
Mas, neste fim de semana, ela mudou os hábitos e passou a manhã no Parque da Barragem. Tudo por causa da troca de figurinhas na Banca República do Líbano.
Quem descobriu o endereço foi Ana Clara, que começou a colecionar o álbum da Copa do Mundo incentivada pelas amiguinhas.
Luciana amou o ambiente, observando a empolgação não somente dos pequenos, mas também dos pais, que acabam se envolvendo na saudável brincadeira.
“A gente vê pessoas de todas as idades, as crianças interagem entre si, encontram amiguinhos e colegas, é muito bom”, diz ela, enquanto ajuda a filha a colar as figurinhas no álbum recém-adquirido na própria banca.
Geancarlo Grossi (na foto, com o filho Yago) é cirurgião cardiovascular, e opera no Hospital Luxemburgo, atualmente uma referência em cirurgias do coração.
Nos fins de semana, ele é apenas pai de Yago, de 9 anos, um cruzeirense apaixonado como o pai, que entrou na nova mania de colecionar figurinhas.
Foi Yago que descobriu o Clubinho da Troca, na banca da Barragem, e convenceu o pai a deixar a aprazível Vila Alpina, condomínio fechado no município de Nova Lima, para passar a manhã de sábado trocando figurinhas do álbum da Copa.
Yago é um craque no tapão, um jogo que, como muitos outros, havia caído no esquecimento de quem tem mais de 40 anos de idade, e que agora retorna com a febre dos álbuns, que envolve crianças e adultos.
Leonardo Albino (na foto, com o filho Gabriel Mamede) é engenheiro eletricista, mora no Santo Antônio e frequenta o Parque da Barragem desde 2010. Mas nem chega perto da pista de caminhada.
Seus interesses são outros: junto do filho único, ele vem para trocar figurinhas na Banca República do Líbano. Já montaram vários álbuns, e agora, a bola da vez é o da Copa do Mundo.
Para Leonardo, acostumado aos rígidos cálculos da profissão, a mania de colecionar figurinhas é uma brincadeira que educa e impõe disciplina às crianças.
“É um ótimo passatempo. Além de facilitar a socialização com outras crianças, montar um álbum requer organização. A criança também aprende a cuidar de suas próprias coisas”, constata. Outra vantagem apontada pelo engenheiro é que pai e filho podem curtir momentos saudáveis juntos.
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